Ucrânia mata chefe da defesa nuclear e de armas químicas da Rússia em explosão em Moscou

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O chefe da Força de Defesa Nuclear, Biológica e Química da Rússia, tenente-general Igor Kirillov, foi morto na manhã desta terça-feira, 17, por um dispositivo explosivo colocado perto de um bloco de apartamentos residenciais em Moscou, informou o Comitê Investigativo russo. O assistente de Kirillov também morreu na explosão.

 

Kirillov foi condenado à revelia por um tribunal ucraniano na segunda-feira, 16, pelo uso de armas químicas proibidas durante a operação militar da Rússia na Ucrânia, que começou em fevereiro de 2022.

 

Algumas horas depois, uma fonte do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) declarou que foram os responsáveis pela explosão.

 

"Um artefato explosivo colocado em um patinete estacionado perto da entrada de um imóvel residencial foi ativado na avenida Riazanski em Moscou", disse o comitê em um comunicado. "O comandante das forças russas de defesa radiológica, química e biológica, Igor Kirilov, e seu adjunto morreram", acrescentou.

 

A entrada do edifício foi danificada e as janelas de vários apartamentos foram quebradas, segundo imagens publicadas por meios de comunicação russos. "Foi aberta uma investigação criminal por assassinato de dois militares em Moscou", anunciou o Comitê de Investigação.

 

Há investigadores no local realizando análises para estabelecer "todas as circunstâncias" do incidente, afirmou a mesma fonte.

 

No cargo desde abril de 2017, Kirilov foi em outubro alvo de sanções do Reino Unido pelo "desdobramento de armas químicas na Ucrânia". Seu assassinato ocorre em plena ofensiva russa na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.

 

"O atentado com bomba perpetrado nesta terça contra o tenente-general Igor Kirillov, comandante das forças de defesa radiológicas, químicas e biológicas das forças armadas russas, foi uma operação especial do SBU", afirmou a fonte.

 

Na segunda-feira (16), o presidente russo, Vladimir Putin, celebrou o avanço de suas tropas na frente ao final de um ano "crucial". (Com agências internacionais).

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica na manhã deste domingo, 4, após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, por onde passou por uma cirurgia no intestino. Bolsonaro estava internado desde 13 de abril e vem se recuperando do procedimento desde então. O hospital ainda não publicou boletim médico sobre a alta.

Na quarta-feira, 30, Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. No total, o ex-presidente passou 18 dias nos cuidados intensivos, e só voltou a se alimentar pela via oral um dia antes, na terça, 29.

Bolsonaro ficou na UTI desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas, envolvendo a retirada de aderências no intestino e a reconstrução da parede abdominal. O procedimento foi motivado por um mal-estar sofrido dois dias antes, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente foi internado inicialmente em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais durante um evento político. Após avaliação médica, foi transferido para Natal e, posteriormente, para Brasília, onde passou pela cirurgia .

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.