Equipe de Trump considera opções para interromper programa nuclear no Irã

Internacional
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, está considerando opções para impedir que o Irã consiga construir uma arma nuclear. Elas incluem a possibilidade de ataques aéreos preventivos, movimento que romperia com a política de longa data de conter Teerã com diplomacia e sanções.

A opção de ataque militar contra instalações nucleares está agora sob revisão mais séria por alguns membros da equipe de transição de Trump, que estão avaliando a queda do regime do presidente Bashar Assad - aliado de Teerã - na Síria, o futuro das tropas dos EUA na região e a dizimação das milícias Hamas e Hezbollah por Israel.

A posição regional enfraquecida do Irã e recentes revelações do crescente trabalho nuclear de Teerã turbinaram discussões internas sensíveis, disseram integrantes da equipe de transição. Todas as deliberações sobre o assunto, no entanto, ainda estão nos estágios iniciais. Fonte: Dow Jones Newswires.

Em outra categoria

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou nesta terça-feira, 5, que seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro "não pediu" para ele postar um dos vídeos que foram citados na decisão em que foi decretada a prisão domiciliar do ex-chefe do Executivo. "Não tinha intenção de burlar cautelar", disse o parlamentar sobre seu pai. "Quem fez fui eu", completou o parlamentar, sustentando ainda que não havia como "obrigar" Bolsonaro a ter controle das redes de terceiros.

Após coletiva convocada pela oposição em razão da prisão domiciliar de Bolsonaro, o "filho 01" do ex-presidente afirmou que apagou o vídeo em que o pai se referia a manifestantes reunidos em Copacabana, no Rio, neste domingo, 3, a pedido de advogados.

Segundo o senador, os representantes de seu pai ligaram e questionaram se não seria o caso de apagar o vídeo. "Disseram que estavam na dúvida", sustentou.

O parlamentar ainda indicou que os advogados de Bolsonaro vão pedir a Moraes para que médicos visitem o ex-presidente.

O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, anunciou nesta terça-feira (5) uma obstrução após a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. O parlamentar ainda alfinetou o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), dizendo que o senador "precisa ter estatura" para dar abertura ao processo de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

"Quero anunciar que hoje, no Senado e na Câmara, ocupamos as Mesas e vamos obstruir as sessões. O Senado está com cinco senadores sentados na Mesa. Na Câmara também. É uma medida extrema, mas faz 15 dias que eu, como líder da oposição, não consigo interlocução com o presidente Davi Alcolumbre. É um desrespeito com a Casa e o Parlamento. Ele pode ser aliado do governo, mas não pode ficar de costas para o Parlamento", indicou.

Em coletiva convocada pela oposição após a prisão domiciliar de Bolsonaro, Marinho alegou que "há um momento de exceção no Brasil". O senador fez críticas ao inquérito das fake news, classificando a investigação como o "ovo da serpente". Também defendeu a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que extingue o foro privilegiado e defendeu que a anistia dos condenados pelo 8 de janeiro é "importante" para "reconciliar o País".

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou nesta terça-feira, 5, que a oposição quer propor um "pacote da paz" incluindo a "anistia ampla, geral e irrestrita" de condenados pelo 8 de janeiro; o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal; e a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição que acaba com o foro privilegiado. O senador repetiu que "a solução dos problemas do Brasil está no Congresso Nacional".

A declaração ocorreu durante entrevista coletiva convocada pela oposição para anunciar medidas após a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. Abordando um dos fatos citados na decisão que determinou a prisão do ex-chefe do Executivo, Flávio argumentou que fez uma postagem com o ex-presidente "simplesmente agradecendo pessoas que estavam em Copacabana para se solidarizar à perseguição".

O senador diz que gravou o vídeo "achando que não traria problema". O uso da imagem de Bolsonaro, por apoiadores, foi um dos pontos citados no despacho em que Moraes apontou o descumprimento de medidas cautelares por parte do ex-chefe do Executivo.

"Tenho minhas redes, postei por minha convicção, por achar que não tem nada que confronte essa medida cautelar", indicou. Flávio Bolsonaro sustentou ainda que Moraes tomou a decisão de prender Bolsonaro "sem ouvir outros ministros ou o Ministério Público Federal". Ele classificou a medida como uma "pseudomotivação para antecipar cumprimento de sentença".

O senador ainda mencionou o irmão, Carlos Bolsonaro. Segundo Flávio, o vereador se sentiu mal na segunda-feira, 4, após a prisão domiciliar do pai, "mas já está bem".PF