Homem-Formiga volta e vive as incertezas do Reino Quântico

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É possível imaginar que, em 2015, quando Homem-Formiga chegou aos cinemas, ninguém arriscaria dizer que a franquia se tornaria tão importante para o Universo Cinematográfico Marvel (UCM). Afinal, era um personagem comentado e celebrado apenas nos círculos dos fãs dos quadrinhos. Nos cinemas, era um herói pequeno - literalmente. Mas agora, em 2023, Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania coloca o herói em um outro patamar.

O longa-metragem, que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 16, é o primeiro da Fase 5 da Marvel Studios - que ainda terá títulos como Guardiões da Galáxia Vol. 3, The Marvels e Blade. É o filme que começa a colocar o UCM em outro nível, outro estágio. Depois de espiarmos o multiverso em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, agora somos convidados a mergulhar no Reino Quântico. Um universo à parte, ainda mais rico e diverso.

Na história de Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, a jovem Cassie Lang (Kathryn Newton) é uma apaixonada por ciências. Não à toa, desenvolveu um dispositivo que mapeia e tem contato direto com o Reino Quântico. Até que as coisas, do nada, saem do controle e uma explosão leva ela, mais Scott Lang (Paul Rudd), Hope (Evangeline Lilly), Janet (Michelle Pfeiffer) e Hank (Michael Douglas) - além de formigas, claro - para esse universo.

É como se o filme estivesse abrindo uma nova porta do UCM. "No início, eles não estavam envolvidos com os Vingadores. Agora, são os primeiros a entrar em contato com Kang, o Conquistador. Nós realmente colocamos esses personagens em rota de colisão com um dos vilões mais poderosos da Marvel Comics", diz o diretor Peyton Reed em entrevista ao Estadão. "Parecia a hora de Scott e Hope serem capazes de estar no centro da ação."

INUSITADO

Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania não perde tempo. Com 10 minutos de filme, já estamos dentro do Reino Quântico - Quantum Realm, no original. E não poderia ser uma explosão mais divertida e inusitada. Peyton Reed e um bom time de designers de produção, maquiadores e afins criam um mundo que poderia fazer parte de Star Wars: repleto de aliens estranhos e divertidos. Até um homem com cabeça de brócolis.

Reed conta que esse foi o maior desafio e a coisa mais divertida em Quantumania. "Tomamos a decisão de que iríamos, nesse filme, realmente explorar o Reino Quântico. Portanto, havia muita criação a ser feita, com artistas de todo o mundo", diz o diretor na entrevista. "A maneira como o Reino Quântico funciona, as leis da física, todas essas coisas. Tivemos que criar esse mundo realmente vibrante."

Com isso, Reed buscou referências em sua própria memória como cineasta. "Foi uma emoção poder usar muitas influências, coisas que eu amava na ficção científica e nos filmes desse gênero enquanto crescia", ressalta. "Um pouco de Star Wars, um pouco de Alien, um pouco de Flash Gordon, um pouco de O Guia do Mochileiro das Galáxias, essas coisas. Foi emocionante porque, nesse aspecto, é muito diferente dos dois filmes anteriores do Homem-Formiga."

Outra referência clara para Reed desde o começo de Quantumania foi o clássico O Mágico de Oz. "Você tira Dorothy de sua fazenda no Kansas e a joga na terra de Oz. Tudo o que ela está vendo é estranho, divertido, perigoso", adverte. "Foi uma alegria levar o Homem-Formiga para o ambiente de ficção científica mais pesado e maluco. A gente conseguiu pegar elementos de todas essas coisas que amamos de, por exemplo, Barbarella, ou coisas com esse tipo de influência."

NOVO UNIVERSO

Enquanto isso, apesar de toda a diversão ao desenvolver esse universo, Reed também tinha uma responsabilidade imensa em seus ombros: a missão de começar esse novo universo e de mostrar a força do vilão Kang (Jonathan Majors), o novo Thanos. "O filme tem grandes ramificações para a fase 5 do UCM", contextualiza o cineasta ao Estadão. "Kang, o Conquistador, não está apenas lutando contra nossos heróis, está lutando contra variantes de Kang. Afinal, existem outras versões dele por aí."

Chama a atenção, em toda essa trama, o elenco: além de Rudd e Evangeline Lilly, nomes como Michael Douglas, Michelle Pfeiffer, Jonathan Majors, Bill Murray - este último, em uma divertidíssima participação especial. Com isso, a franquia de Homem-Formiga ganha novas camadas. Deixa de ser apenas Scott Lang e Dr. Hank Pym para ser uma grande família em desenvolvimento, sempre crescendo.

CRESCIDOS

E será que podemos esperar novos filmes? "Eu sempre gostei do aspecto geracional do Homem-Formiga, o fato de que começou com Paul Rudd e Michael Douglas na dinâmica de aluno e mentor. A família cresceu. Cassie tem 18 anos e agora tem essa ideia de heróis legados. Encolher e crescer é o negócio da família", argumenta Peyton.

No entanto, antes de falar sobre um possível filme de Cassie, ele celebra o responsável por todo esse sucesso: Paul Rudd, protagonista do filme. "Rudd, obviamente, tem um carisma incrível, mas tem também essa capacidade de identificação. E acho que o público vê um pouco de si mesmo em Scott Lang e particularmente na maneira como Paul o interpreta", diz o diretor. "E acho que esse sempre foi o valor de Scott Lang. É como se ele reagisse da maneira que você ou eu reagiríamos se estivéssemos no meio de um filme da Marvel."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Kim Soo-hyun, o ator mais bem pago da Coreia do Sul, está sendo processado pela família de sua ex-namorada, Kim Sae-ron. Ele está sendo acusado de ter vivido um relacionamento com a jovem enquanto ela estava no ensino fundamental.

Kim Sae-ron morreu aos 24 anos no dia 16 de fevereiro.

Nesta quarta-feira, 7, a família da atriz fez um pronunciamento ao lado de seu advogado, Bu Ji-seok. De acordo com a família, ela tinha 15 anos no início do namoro, enquanto ele estaria com 27.

Segundo a família da jovem, o relacionamento chegou ao fim quando ela começou uma graduação. O advogado também mostrou uma gravação de conversas da atriz com uma das pessoas que denunciou o envolvimento dos dois. As informações foram mandadas ao youtuber Se-eui, conhecido no país. De acordo com Ji-seok, o informante do crime foi perseguido e esfaqueado após divulgar as informações. O caso está sendo investigado pela polícia sul-coreana.

Os áudios em questão são de Kim Sae-ron falando sobre a relação com o ator e a perseguição sofrida pela antiga empresa, presidida pelo ex-namorado, Gold Medalist.

A família processa Kim Soo-hyun por violação da Lei de Bem-Estar Infantil e pede um pedido de desculpas em respeito à atriz. O ator processa a família por difamação.

Relembre a morte de Kim Sae-ron e a cronologia do caso

A atriz de 24 anos Kim Sae-ron morreu em 16 de fevereiro de 2025, dia do aniversário de 37 anos de Kim Soo-hyun, por suicídio. Após a apuração inicial da polícia, foi constatado que a atriz possuía uma dívida milionária desde 2022 com a Gold Medalist, empresa do ator.

A dívida era o resultado de uma série de multas e descumprimentos de contrato que surgiram após um acidente causado pela atriz, que estava embriagada. Foi informado pela família, depois, que ela tentou negociar o pagamento da dívida em partes, sem sucesso.

Uma semana após a morte, a tia de Sae-ron afirmou que os dois iniciaram um relacionamento em 2015, quando a atriz tinha apenas 15 anos e Kim Soo-hyun, 27. O namoro teria durado seis anos e, durante esse período, ela abandonou sua agência para se juntar à Gold Medalist, fundada por ele em 2019. A informação foi negada pela empresa.

Outros membros da família expuseram, nas semanas seguintes, fotos e vídeos que comprovaram um relacionamento entre os dois. Diante da negativa da empresa, o advogado da acusação afirmou que entraria com uma ação judicial caso Soo-hyun não confirmasse o namoro desde os 15 anos da atriz.

A Gold Medalist alegou que o relacionamento ocorreu apenas após a atriz completar 16 anos, o que já configuraria a idade mínima para consentimento de relações sexuais na Coreia.

O canal do YouTube Garo Sero Institute (Gaseyeon) reforçou as alegações da família de Kim Sae-ron por meio de outras provas, ressaltando: "Primeiro, ele [Soo-hyun] disse que nunca se relacionaram. Depois, quando fotos dos dois se beijando foram divulgadas, ele afirmou que não sabia de nada. Isso foi devastador para Kim Sae-ron e teve um impacto significativo em sua saúde mental".

Mais tarde, a família de Sae-ron revelou uma carta da atriz que seria endereçada a Kim Soo-hyun, mas que nunca foi enviada. Nela, a atriz relata que, após o acidente, a Gold Medalist e o ator "viraram as costas" para ela.

"Eu desejo sua felicidade. A gente se conhece há mais ou menos 5 ou 6 anos. [Você] é o meu primeiro e último amor, então espero que não me evite. Parece vazio e desanimador ver você me evitando e nem falando comigo. A gente não pode se dar bem? Sem mais nem menos, poderíamos apenas nos apoiar. Você me odeia tanto assim? Por quê?", escreveu.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Leighton Meester se pronunciou sobre a morte de Michelle Trachtenberg pela primeira vez. A atriz morreu aos 39 anos em fevereiro após complicações da diabetes mellitus.

As duas contracenaram juntas na série Gossip Girl. Leighton deu vida a Blair Waldorf, e Michelle interpretou Georgina Sparks.

"É devastador. Ela era uma pessoa maravilhosa e talentosa, e todos a amavam. É muito, muito triste para todos que a conheciam", disse em entrevista à Flaunt.

A atriz afirmou que percebeu, depois da morte de Michelle, que o legado do seriado segue sendo poderoso mesmo 12 anos após o episódio final. "Agora, posso ver que o [legado] continua, de certa forma, até mais do que naquela época, o que é incrível."

Penn Badgley, que também esteve na série como Dan Humphrey, falou sobre a morte de Michelle ao E! News.

"Não posso dizer que a conhecia bem, mas é surreal. Realmente surreal, verdadeiramente triste. O que me lembro dela é que ela era incrivelmente rápida em rir", lamentou.

Ed Westick, Chuck Bass em Gossip Girl, falou sobre a morte da atriz na época do ocorrido. "Muito triste ouvir sobre a morte de Michelle Trachtenberg. Enviando orações", escreveu nas redes sociais.

"Abrace aqueles que você ama e amou. O mundo perdeu uma pessoa profundamente sensível e boa em Michelle. Que seu trabalho e seu enorme coração sejam lembrados por aqueles que tiveram a sorte de vivenciar seu fogo", disse Blake Lively, que foi Serena Van der Woodsen na série.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Brad Arnold, vocalista da banda 3 Doors Down, revelou que foi diagnosticado com câncer renal. Em um vídeo publicado em seu Instagram nesta quarta-feira, 7, o cantor disse que está com carcinoma renal de células claras em estágio 4, com metástase no pulmão.

"Oi, pessoal, aqui é o Brad, do 3 Doors Down. Espero que vocês estejam tendo um ótimo dia. Tenho notícias que não são muito boas. Eu estava doente há algumas semanas, fui ao hospital para fazer alguns exames e recebi o diagnóstico de que eu tenho carcinoma renal de células claras, com metástase no meu pulmão. E é estágio 4, o que não é muito bom", lamentou o artista.

Segundo o Ministério da Saúde, o carcinoma de células reais é o tipo mais comum de câncer de rim. O estágio da doença é o principal fator prognóstico, e o tratamento inclui cirurgia, imunoterapia e radioterapia.

"Servimos a um Deus poderoso e Ele pode superar tudo", completa Brad no vídeo, mantendo-se otimista. "Não tenho medo, não tenho medo algum, mas isso vai nos forçar a cancelar a turnê no próximo verão, e sentimos muito por isso. Adoraria que vocês me apoiassem em orações sempre que possível."