Nova onda de calor deve atingir regiões do Brasil nesta semana

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Uma nova onda de calor está prevista para chegar ao Centro-Sul do Brasil a partir de quarta-feira, dia 13. De acordo com a empresa de meteorologia MetSul, uma massa de ar muito quente virá do norte da Argentina e do Paraguai para os Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, trazendo temperaturas acima ou "muito acima" dos padrões desta época do ano nessas regiões.

Os termômetros devem disparar e alcançar marcas próximas ou acima dos 40ºC, diz a empresa. "Os maiores desvios da climatologia histórica tendem a se dar no Sul do País, em particular no Rio Grande do Sul", afirma a MetSul.

"O Rio Grande do Sul teve um episódio de calor muito intenso de um dia apenas no início do mês, mas não foi de grande abrangência. Desta vez, o calor forte a intenso atingirá uma área muito maior no território brasileiro, afetando diversos Estados."

O Rio Grande do Sul deve sentir o calor intenso a partir da segunda metade desta semana, se instalando de vez na sexta e perdurando até segunda-feira, 18. A temperatura mais quente prevista para esta semana na capital, Porto Alegre, pela Climatempo, é a de domingo, 17: mínima de 24ºC e máxima de 37ºC. As tardes, principalmente, devem ser bastante quentes. Pode haver pancadas de chuva.

Já a MetSul diz que a Grande Porto Alegre e a região dos vales podem "anotar marcas de 37ºC a 39ºC em vários municípios com máximas localmente superiores".

Mudanças nos padrões climáticos

No Centro-Oeste, onde o verão costuma ser chuvoso e os dias mais quentes do ano ocorrem no fim do inverno e durante a primavera, no final da temporada seca, as temperaturas deste meio de dezembro também devem surpreender, conforme a MetSul. Mas isso não quer dizer que não vá ter chuva: a Climatempo prevê precipitações na região esta semana.

A MetSul diz que principalmente no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul, o clima deve ficar tão quente quanto no período de primavera, quando termômetros próximos aos 40ºC são normais. A mínima e máxima previstas pelo Climatempo para Cuiabá (MS) na sexta-feira são 24ºC e 38ºC.

O interior do Estado de São Paulo também sofrerá a mesma alteração no padrão meteorológico, segundo o MetSul. Geralmente, a região tem bastante chuva nesta época do ano, o que impede a temperatura de chegar a patamares muito altos,mas isso não deve acontecer este ano.

Na sexta-feira, a previsão da Climatempo é de mínima de 23ºC e máxima de 36ºC em São José do Rio Preto, 23ºC e 35ºC em Bauru e 21ºC e 35ºC em Araraquara. Deve haver pancadas de chuva em todas essas cidades.

Na capital paulista, a temperatura será quente, mas mais baixa que nos outros locais. A chuva também deve marcar presença.

Confira a previsão do Climatempo para a semana:

- Segunda-feira, 11: mínima de 18ºC e máxima de 26ºC, com pancadas de chuva;

- Terça-feira, 12: mínima de 17ºC e máxima de 27ºC, com pancadas de chuva;

- Quarta-feira, 13: mínima de 16ºC e máxima de 30ºC, sem chuva;

- Quinta-feira, 14: mínima de 18ºC e máxima de 32ºC, com pancadas de chuva;

- Sexta-feira, 15: mínima de 20ºC e máxima de 33ºC, com pancadas de chuva;

 Sábado, 16: mínima de 20ºC e máxima de 30ºC, com pancadas de chuva;

- Domingo, 17: mínima de 20ºC e máxima de 29ºC, com pancadas de chuva;

No Rio, a temperatura mais quente também está prevista pela Climatempo para sexta, com mínima de 23ºC e máxima de 37ºC, sem chuva para amenizar o calorão Em Belo Horizonte, no mesmo dia, faz entre 19ºC e 33ºC. Em Vitória, no Espírito Santo, os termômetros ficam entre 22ºC e 33ºC.

Efeitos do El Niño

Um relatório divulgado pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM) em novembro já apontava que o El Niño, mais forte nesta temporada, deve perdurar até abril de 2024 e chegar ao seu pico neste fim de ano.

O fenômeno, marcado pelo aquecimento das águas do oceano Pacífico, é um dos principais responsáveis pelos eventos extremos notados no Brasil em 2023, como as ondas de calor no Sudeste, a estiagem na Amazônia e os temporais no Sul.

A expectativa, em geral, dos climatologistas é de que esses recordes de altas temperaturas e os eventos climáticos atípicos, como ciclones e alagamentos, devem ocorrer com ainda mais frequência e intensidade neste mês de dezembro e nos próximos.

O aquecimento global é um dos principais fatores que tem intensificado o El Niño nesta temperada e, consequentemente, seus efeitos.

"Com certeza, o verão será muito quente, porque estamos com um El Niño de intensidade forte e, também, na fase positiva do Dipolo do Oceano Índico (fenômeno oceanográfico meteorológico que afeta o regime de chuvas e o clima na Ásia), contribuindo (para esse calor)", disse Karina Bruno Lima, doutoranda em climatologia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), ao Estadão, em reportagem veiculada no mês passado.

São esperadas secas ainda mais intensas no Norte e no Nordeste, assim como mais temporais no Sul. Além disso, a união entre o efeito do El Niño e o verão - estação que já é, por si só, quente - deve intensificar ainda mais as ondas de calor extremo.

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O Último Azul, filme de Gabriel Mascaro (Divino Amor) que disputou o Urso de Ouro no Festival Internacional de Cinema de Berlim de 2025, teve sua data de estreia divulgada em um teaser lançado nesta terça-feira, 6. Estrelado por Denise Weinberg e Rodrigo Santoro, o longa estreia nos cinemas brasileiros em 28 de agosto.

De acordo com a sinopse oficial, o filme se passa em um Brasil quase distópico em que cidadãos idosos são transferidos compulsoriamente para uma colônia habitacional para que "desfrutem" de seus últimos anos de vida. Antes de seu exílio forçado, Tereza (Weinberg), uma mulher de 77 anos, embarca em uma viagem pelos rios e afluentes da Amazônia em busca de realizar seu último desejo.

Embora não tenha vencido o Urso de Ouro em Berlim, O Último Azul conquistou o Grande Prêmio do Júri no festival, também conhecido como "Urso de Prata". O Festival aconteceu em fevereiro deste ano, com o norueguês Dreams (Sex Love) vencendo o principal prêmio do evento.

Além de dirigir, Mascaro também assina o roteiro ao lado de Tibério Azul (Som Brasil). Murilo Hauser e Heitor Lorega, ambos de Ainda Estou Aqui, serviram como consultores do script.

O elenco de O Último Azul conta ainda com Adanilo (Oeste Outra Vez) e Miriam Socarrás (Violeta).

Confira o trailer aqui

Daniel Erthal usou suas redes sociais na segunda-feira, 5, para revelar que o seu carrinho de bebidas foi roubado no Rio de Janeiro.

Atualmente, o ex-galã de Malhação trabalha como empreendedor e é dono de um bar em Botafogo, na zona sul da capital. O veículo estava estacionado na calçada do local quando foi levado.

"Estamos vivendo tempos sombrios no que diz respeito à segurança no Rio. Ninguém aqui pode ter nada. Cheguei para trabalhar e não encontrei meu carrinho de bebidas. É a extensão do meu bar, faz parte do meu plano de negócio", lamentou.

Ele ainda disse que se sustenta com o carrinho há cerca de um ano e meio. "O meu único bem. Como eu estava sem garagem, ele ficou exposto por duas semanas, e agora não está mais."

No ano passado, Daniel Erthal havia viralizado com imagens em que aparece com o seu carrinho em frente à queima de fogos do reveillón em Copacabana, no Rio de Janeiro. Desde então, ele conseguiu abrir um bar em Botafogo, mas voltou a circular com o veículo durante o carnaval.

Conhecido do público por ter feito parte do elenco do folhetim teen em 2005, Erthal também gravou Belíssima, de 2006, e a versão brasileira de Rebelde, em 2011. Ele tem um perfil no Instagram apenas para divulgar seu trabalho como vendedor, e voltou a aparecer com o carrinho durante os blocos de rua, transitando para vender as bebidas entre os foliões.

Nos últimos anos, em meio à pressão estética da sociedade, Paolla Oliveira se tornou uma representante do chamado "corpo real" - embora não goste do termo, por acreditar que todos os corpos são reais. Em entrevista ao Roda Viva, nesta segunda-feira, 5, a atriz falou com franqueza sobre o tema e relembrou o período em que acreditava que as críticas ao seu corpo eram justificadas.

"As críticas ao meu corpo, para mim, eram completamente corretas. Passei muito tempo achando que eu que estava errada", declarou a atriz, ao pontuar como os comentários nas redes sociais influenciaram sua autopercepção. Segundo ela, o processo de entender e desconstruir essas imposições foi gradual.

A artista afirmou que, mesmo sem se identificar com o rótulo, acabou sendo vista como uma representante do tal "corpo real". O incômodo com perguntas recorrentes sobre emagrecimento para papéis específicos também a fez repensar sua posição. "Percebi que estavam me empurrando para um lugar que não me cabia", disse. "Mas eu achava ainda que a errada era eu."

Ao ganhar consciência dessa situação, Paolla conseguiu se libertar da cobrança e passou a enxergar a questão de outra forma. "Entendi que não era sobre mim. Era sobre um lugar para o qual a maioria das mulheres é empurrada, pra caber e servir", afirmou.

Por fim, a atriz destacou seu processo de amor-próprio e como isso influenciou sua percepção sobre outras mulheres: "Aprendi a me gostar e que a minha beleza é possível. Também aprendi a reparar em outras mulheres com outras belezas possíveis. O que eu luto hoje é basicamente pra existir e querer que as pessoas existam à minha volta."