Veja cursos na área de literatura e clubes de leitura para participar em junho

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Para quem gosta de livros e literatura e procura cursos para fazer este mês ou companhia para conversar sobre uma determinada obra, brasileira ou estrangeira, clássica ou contemporânea, há muitas opções online. São atividades gratuitas ou pagas, sobre os mais diversos temas, gêneros ou livros. De Dante e Chekhov a Orwell e Conceição Evaristo. De oficinas de contos e crônicas a cursos sobre como fazer audiolivro e podcast.

Veja uma seleção de cursos na área de literatura para fazer em junho

Clube de Leitura

Clássicos estrangeiros do século 20

Lançado em 1945, A Revolução dos Bichos ou A Fazenda dos Animais, de George Orwell, será tema do clube de leitura Clássicos estrangeiros do século 20, comandado por Luciana Gerbovic e Patricia Ditolvo na Escrevedeira. São duas turmas, uma no dia 7 e outra no dia 8, das 19h30 às 21h, online, com contribuições a partir de R$ 20.

Clube do Audiolivro

A Mulher Não é um Homem, de Etaf Rum, uma história que tem início na Palestina, em 1990, foi o título escolhido para o Clube do Audiolivro Online, uma parceria entre a Tocalivros, o Metrô de São Paulo e a Biblioteca de São Paulo. A conversa será no dia 8, das 14h30 às 16h, e as inscrições já estão abertas - e podem ser feitas aqui. Os participantes receberão o audiolivro.

Clube de prosa

O Clube de Prosa da Biblioteca Mário de Andrade, no dia 9 de junho, às 19h, vai discutir o livro Olhos D'Água, de Conceição Evaristo. A coordenação será de Heitor Botan, pelo Zoom.

Dante na Mário

Nos 700 anos da morte de Dante Alighieri, Cecília Casini fala sobre dois cantos de A Divina Comédia - o Canto XXIII: Os hipócritas, no dia 10, às 19h, e o Canto XXIV: Vanni Fucci -, no dia 17, às 19h, em programação online da Biblioteca Mário de Andrade.

Literatura contemporânea em língua portuguesa

O livro do mês do clube de literatura contemporânea em língua portuguesa, da Escrevedeira, é Solução de Dois Estados, Michel Laub. O romance, que narra a história de dois irmãos, uma performer e um empresário, que lutam por uma herança e são também assunto de um documentário sobre intolerância desenvolvido por uma cineasta alemã, será discutido por Luciana Gerbovic e Flavio Cafiero no dia 12, das 10h30 às 12h, com contribuições partir de R$ 20.

Clube de Leitura do Memorial da América Latina

O Memorial da América Latina encerra esta temporada do Clube de Leitura Ler a América Latina, que teve como tema Mulheres Contam, no dia 12, às 10h, com a participação da escritora Ana Brêtas, que apresenta os minicontos Jogo da Velha, Casinha e Coelho Sai da Toca - eles integram o livro Cem Vezes Uma, publicado pela Editora Jandaíra, e que traz 100 histórias curtas sobre situações singulares presentes no cotidiano feminino. A mediação será feita por Juliana Leuenroth, do projeto Leia Mulheres. A curadoria é do Centro Brasileiro de Estudos da América Latina (CBEAL) em parceria com as editoras Incompleta e Jandaíra, por meio da plataforma Zoom. As inscrições devem ser feitas aqui. O link para acessar os contos selecionados para o projeto será enviado por e-mail para todos os inscritos.

Clube de Leitura da Biblioteca Villa-Lobos

O Clube de Leitura da Biblioteca Villa-Lobos promove, no dia 25, das 15h às 17h, uma discussão online sobre o romance Boa Noite, Amazona, de Manoel Herzog. O personagem central e narrador deste livro, publicado em 2019, é um economista de esquerda, frustrado e contraditório, que leu toda a obra de Karl Marx e trabalha para um grande banco privado. As vagas são limitadas e as inscrições gratuitas serão abertas no dia 9, às 10h, aqui. Quem se inscrever recebe orientações sobre como fazer o download do livro para poder ler antes do encontro online.

Clube de Contos Contemporâneos

Carolina Rodrigues comanda o Clube de Contos Contemporâneos da Biblioteca Mário de Andrade, no dia 28, às 17h. O conto escolhido para a conversa é Oito Bocados, presente no livro O Corpo Dela e Outras Farras, de Carmem Maria Machado.

Club de Lecture

Parceria entre Quatro Cinco Um, Embaixada da França e Aliança Francesa de São Paulo, estreia no dia 29, às 19h, o Club de Lecture. A obra escolhida para a primeira edição do projeto foi As Inseparáveis, livro escrito por Simone de Beauvoir em 1954 que só foi publicado na França em 2020 e que ganhou este ano tradução de Ivone C. Benedetti e edição da Record. O escritor Itamar Vieira Junior fala sobre a obra. A inscrição, gratuita, deve ser feita pela plataforma Sympla e garante desconto de 30% na compra da obra.

CURSOS

Chekhov: Humanismo e Modernidade

O curso ministrado por Elena Vássina faz um mergulho no universo de Chekhov a partir da leitura de três de suas obras-primas: a novela O Duelo (1891) e os contos A Ventoinha (1892) e Iônitch (1898), focalizando os detalhes de construção das personagens e de condução dos enredos, algumas ideias nem sempre explícitas e as referências contextuais, entre outros aspectos das histórias desse precursor de muito da linguagem literária contemporânea. As inscrições custam R$ 330, e o curso, da Escrevedeira, será ministrado nos dias 15, 22 e 29 de junho e 6 de julho, terças, das 15h às 17h, online.

(Mais russos? No dia 23 de junho, a Biblioteca Mário de Andrade disponibiliza, em seu canal no YouTube, o debate Outros Russos -Chekhov é um deles -, com Cide Piquet, Raquel Toledo e Irineu Franco Perpetuo e mediação de Maria Fernanda Rodrigues)

Vozes Ancestrais: Narrativas dos Povos Indígenas no Brasil

Com Daniel Munduruku, este curso da Escrevedeira revela aspectos diversos de organização das narrativas de vários povos indígenas, que falam de sua vida, suas cosmogonias, lutas e celebrações, testemunhando sua resistência física e espiritual. Ao longo das aulas, são apresentadas e discutidas com os participantes algumas dessas narrativas que estruturam e transmitem as tradições dos povos originários, sustentando também a maneira como seus descendentes enfrentam as mudanças a que estão sujeitos. Será nos dias 16, 23 e 30 de junho e 7 de julho, das 19h30 às 21h30. A inscrição custa R$ 330 e o curso é online.

Tamanho não é documento: Oficina de Escrita

Um dos principais contistas brasileiros, João Anzanello Carrascoza promove uma oficina de conto na Escrevedeira nos dias 22, 23 e 24, das 19h30 às 21h30. O curso associa abordagem teórica e oficina de escrita, apresentando algumas modalidades da narrativa curta e propondo exercícios de sensibilização para motivar os participantes. A inscrição vale R$ 300.

Curso de Narração de Histórias

Com inscrições gratuitas, o curso de narração de histórias da Biblioteca de São Paulo será realizado online nos dias 15, 16, 17, 18, 22, 23, 24, 25 e 29 de junho, das 10h30 às 12h30 - são 18 horas de aulas ao vivo e mais 6 horas para leituras e atividades. Partindo das abordagens histórica, cultural e artística, o curso proporciona aos participantes o desenvolvimento de competências de comunicação e relacionamento, por meio de repertórios?variados, contos da tradição oral, literatura contemporânea e histórias de vida. A organização é da Arte Despertar em parceria com a Biblioteca de São Paulo, o curso é indicado para pessoas acima de 16 anos e as inscrições podem ser feitas aqui.

Oficina de Escrita Criativa: Crônica

Silvana Salerno ministra a oficina online de crônica da Biblioteca de São Paulo, nos dias 8 e 10, das 14h às 17h. Ela vai apresentar as diferenças entre conto e crônica, vai abordar os textos dos principais cronistas brasileiros, de Machado de Assis aos contemporâneos, e falar de suas particularidades, como o humor, crítica, sátira, fluência, lirismo, leveza e o elemento surpresa. Indicado para pessoas a partir de 14 anos, com inscrições aqui.

Como dar voz aos livros: Produção e comercialização de audiobooks e podcasts

Um curso para autores, profissionais da área editorial, produtores independentes que queiram ter seus trabalhos comercializados na forma de audiolivro e demais interessados. Começa no dia 29 de junho e vai até 2 de julho, das 19h30 às 21h30, online e ao vivo. O curso da Universidade do Livro tem carga horária de 8 horas, é ministrado por Sandra Silvério e a inscrição custa R$ 246.

Prepare-se: Bloomsday, Dalloway Day e workshop com Luiz Antonio de Assis Brasil

Junho é ainda mês do Bloomsday, com programação em homenagem a James Joyce e a seu livro Ulisses, e mês de Dalloway Day, para celebrar Virginia Woolf e o romance Mrs. Dalloway. A agenda dos dois eventos deve ser anunciada em breve. E em julho, mas com inscrições abertas no dia 7 de junho, a Biblioteca Mário de Andrade promove o workshop A Construção da personagem de romance, com Luiz Antonio de Assis Brasil, criador da mais tradicional oficina de escrita criativa do País. Será nos dias 12, 19 e 26 de julho e 2 de agosto.

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Morreu nesta sexta-feira, 2, em São Paulo, atriz mirim Millena Brandão, do canal SBT, aos 11 anos. A informação foi confirmada pela família nas redes sociais e pelo hospital onde estava internada.

A garota teve morte encefálica e sofreu diversas paradas cardiorrespiratórias nos últimos dias. Millena teve diagnóstico de tumor cerebral e estava internada no Hospital Geral de Grajaú, na capital, desde o dia 29.

Por conta de dores de cabeça e no corpo, a atriz precisou ser hospitalizada.

O boletim médico do hospital desta sexta-feira afirma a menina deu entrada em "estado gravíssimo" no dia 29, transferida da Unidade de Pronto Atendimento Maria Antonieta (UPA). "Desde a sua chegada, a paciente recebeu cuidados intensivos e todo o empenho da equipe médica e assistencial, que não mediu esforços para preservar sua vida", afirma a nota assinada por Thiago Rizzo, gerente médico.

Segundo o SBT, ela chegou a ser diagnosticada com dengue, mas, após uma piora no quadro, os médicos realizaram outros exames e identificaram a presença de um tumor no cérebro de cinco centímetros, informou o SBT. Ela estava entubada, sedada e sem respostas neurológicas.

A situação de Millena se agravou durante esta semana. Ela seria transferida para o Hospital das Clínicas na quarta-feira, 30, mas sofreu paradas cardíacas durante a tentativa de transferência.

A família começou uma vaquinha na internet para ajudar no tratamento da menina. No início da noite, no entanto, postou nos stories da conta de Millena do Instagram a frase "nossa menina se foi".

O caso causou comoção nas redes sociais, principalmente pela menina ter tido diversas paradas cardíacas. Depois da morte, milhares de pessoas deixaram condolências em mensagens no perfil de Millena.

Trajetória

No SBT, onde atuava desde 2023, Millena participou da novela A Infância de Romeu e Julieta, e estrelou também a série Sintonia, da Netflix. Ela registrou o início de sua carreira na TV: "E o sonho se tornou realidade", escreveu.

Além de atriz, Millena era modelo e influenciadora digital, e havia feito diversos trabalhos publicitários com marcas infantis. No Instagram, dizia também integrar a companhia de teatro musical Cia Artística En'Cena.

A atriz mirim Millena Brandão está internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na cidade de São Paulo após sofrer sete paradas cardíacas.

Os médicos localizaram uma massa no cérebro dela, mas ainda não confirmaram se trata-se de um cisto ou de um tumor. A mãe está usando as redes sociais da criança para divulgar notícias sobre o caso e pedir orações.

Millena Brandão tem 11 anos de idade e mora em São Paulo. Além de trabalhar como atriz, ela também é influenciadora digital e modelo.

Seu trabalho como modelo começou em 2020 e já participou de algumas campanhas publicitárias.

Nas redes sociais, ela conta com mais de 155 mil seguidores. No Instagram, ela compartilha sua rotina e registros de seu trabalho como modelo.

Em 2023, ela registrou o início de sua carreira no SBT. "E o sonho se tornou realidade", escreveu. Millena fez parte do elenco de figurantes da novela A Infância de Romeu e Julieta, da emissora de Silvio Santos, e trabalhou também como figurante na série Sintonia, da Netflix.

Entenda o caso

Millena foi levada ao Hospital Geral de Grajaú no início da semana depois de reclamar de fortes dores de cabeça. Os médicos então localizaram uma massa no cérebro, mas ainda não confirmaram se trata-se de um cisto ou de um tumor.

A mãe da menina, Thays Brandão, disse ao Portal Leo Dias que a família aguarda a situação se estabilizar para tentar levá-la à casa de saúde na zona oeste paulistana. O Estadão entrou em contato com Thays e aguarda novas informações sobre o estado de saúde de Millena.

No Instagram, a mãe da atriz mirim divulgou uma vaquinha online para que a família consiga arcar com os custos de sua internação.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

A situação de Millena se agravou durante a semana. Ela seria transferida para o Hospital das Clínicas na quarta-feira, 30, mas sofreu as paradas cardíacas durante a tentativa de transferência.

A prefeitura do Rio de Janeiro estima um público de 1,6 milhão de pessoas para o show gratuito de Lady Gaga neste sábado, 3. E quem passa em frente ao Copacabana Palace não duvida. Afinal, os "little monsters" tomam conta da calçada em frente ao hotel desde que a artista chegou ao País, na esperança de uma rápida aparição ou de um aceno. Mas de onde vem o apelido usado carinhosamente para se referir aos fãs de Gaga?

A ideia de monstros veio à tona enquanto Gaga trabalhava em seu segundo disco, The Fame Monster, de 2009, que é uma expansão do álbum de estreia, The Fame. Na época, a cantora começou a desenvolver o conceito para descrever seus próprios medos, e aos poucos passou a chamar os fãs de "little monsters" (ou monstrinhos) durante as apresentações da turnê.

A própria estética do álbum explorava a ideia de figuras grotescas e monstruosas para representar os problemas que vinham junto à ascensão à fama. Por isso, o termo caiu no gosto popular, e os fãs aderiram.

Em entrevista concedida à revista W Magazine, Gaga explicou como a ideia surgiu. "Eu nomeei meus fãs de 'little monsters' porque eles eram tão ferozes nos shows, e eles gritavam tão alto. Eles se vestiam com roupas maravilhosas e se divertiam muito celebrando a música."

Com a adesão, o termo ganhou algumas expansões, e a própria artista passou a ser chamada de "mother monster" (ou mamãe monstro) após um fã usar o termo durante um show da turnê Monster Ball em Chicago, em 2010. A cantora gostou tanto que aderiu ao apelido e passou a utilizá-lo para se descrever.

Outro detalhe que vem junto à temática monstruosa é o cumprimento usado pelos "little monsters". Você já viu algum fã de Gaga com as mãos em formato de garra?

O gesto também é usado para identificar o grupo de fãs da cantora. No clipe de Bad Romance, de 2009, parte da coreografia envolve os dançarinos erguendo as mãos com o dedos levemente curvados para dentro, como se estivessem replicando o formato de uma garra. A ideia rapidamente foi aderida. Por isso, o termo "paws up" (ou patas para cima) passou a ser utilizado quando os fãs de Gaga queriam cumprimentar um ao outro ou concordar com algo.

A apresentação gratuita de Lady Gaga em Copacabana, parte do projeto Todo Mundo no Rio, está marcada para começar às 21h45, e terá transmissão na TV Globo, no Globoplay e no Multishow.