Para entidades, pacientes com maior chance de viver tem prioridade de UTI covid

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Por causa do colapso no sistema de saúde, a Associação Médica Brasileira, em parceria com outras entidade, divulgou nesta sexta-feira, 9, um documento para ajudar o médico a definir qual paciente terá prioridade a um leito de UTI. A intenção é diminuir o número de mortes, seguindo o critério de priorizar aquele que apresentar melhor condição de sobrevida.

O presidente da AMB, Cesar Eduardo Fernandes, esclareceu que não se trata de uma nova ferramenta, mas da atualização de um instrumento que já é utilizado internacionalmente em momentos de crise no sistema de saúde. Os critérios priorizarão aquele paciente que tiver mais chances de sobreviver à doença e aos métodos de tratamento. A idade não é um desses indicativos.

A base para definição é uma ferramenta chamada quikSOFA, que avalia a falha de órgãos sequencias. Ou seja, mede o funcionamento do coração, pulmão, rim, fígado, intestino e identifica quais pacientes apresentam maior risco. Também é feita uma avaliação da capacidade funcional: se o paciente está caminhando ou não, se está se alimentando... "São ferramentas muito conhecidas e que já são utilizadas. Constam no prontuário da enfermaria. Os dados já estão disponíveis", informou.

Fernandes lembrou que são apenas recomendações para auxiliar na tomada de decisão do profissional de saúde e não uma obrigação. Como houve aumento nos leitos de UTI ao longo da pandemia e faltam profissionais com experiência à frente de algumas unidades, o protocolo visa também auxiliar os médicos que tiveram de ser realocados para a função e precisam de orientações. Em muitos Estados brasileiros há filas de espera por um leito.

"Em março, o Estado de São Paulo teve pouco mais de15 mil mortes por coronavírus. Do total, 3,2%, ou seja, 496 pessoas morreram na lista de espera por um leito. Alguns poderiam ter sido salvos caso entrassem na UTI. Neste momento, os médicos estão tendo que tomar essa decisão, de quem vai entrar na UTI", disse Fernandes. "Nós nos compadecemos, mas precisamos ter critérios. Se deixarmos o envolvimento emocional dominar, vamos cometer mais equívocos. Temos que criar métodos para termos melhor consciência de que estamos fazendo o melhor possível", acrescentou.

Além da AMB, assinam as recomendações a Associação Brasileira de Medicina de Emergência; a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e a Academia Nacional de Cuidados Paliativos. "São metodologias científicas. Não é só uma deliberação de natureza clínica. É um instrumento importante em defesa da saúde da população e não do indivíduo", encerrou.

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Wolf Maya, 71 anos, falou sobre a ausência de diretores que passaram pela Globo na comemoração de 60 anos da emissora. Em entrevista à Leo Dias TV, o ator e diretor garantiu não se sentir ofendido por não ter sido lembrado - mas defendeu que José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, deveria ter recebido homenagem.

"Eu não me senti ofendido de jeito nenhum. Foi geral, nenhum diretor foi citado. É um absurdo não citarem o Boni, nas acredito que ele não estava ofendido, porque ele sabe o tamanho que ele tem. Ele é um grande nome da comunicação do Brasil", disparou Maya.

Hoje com 89 anos, o pai de Boninho ocupou cargos de direção na Globo por três décadas, entre 1967 a 1997, e criou o padrão de qualidade que conferiu reconhecimento à emissora.

Além disso, foi responsável pela criação e implantação da grade de programação da emissora nos anos 1970. Mais tarde, Boni virou consultor da Globo e, em 2001, se desligou do grupo.

Boni se pronunciou, na semana passada, sobre não ter sido convidado para a celebração. "Acho que essas festas são mais dedicadas às pessoas do vídeo - não era a história da TV, era um aniversário. Bastidores não precisam comemorar, a não ser que fosse um documentário. Nem eu, nem o Walter Clark ou o Joe Wallach (outros grandes executivos da empresa) precisaríamos estar. Mas tentaram contar um pouco da história também. O Armando (Nogueira) e o Daniel (Filho) também não foram mencionados. Não me incomoda; o que importa é o que eu fiz", afirmou à Veja Rio.

Já Maya, que deixou o grupo em 2016, disse que sua saída foi tranquila e planejada. "Eu não tenho nenhuma mágoa. Fui bem aplaudido, bem pago, mas não quero voltar", declarou.

Jennifer Aniston teve a sua casa invadida nesta segunda-feira, 5, em Los Angeles (EUA). Segundo informações do TMZ, um homem bateu o carro contra o portão da propriedade e atravessou a entrada. Logo em seguida, ele foi rendido pelos seguranças e preso.

O motorista, um homem com cerca de 70 anos, foi retirado do veículo e impedido pelos seguranças de prosseguir após destruir o portão e invadir a propriedade. Ele foi socorrido no local após reclamar de fortes dores no corpo e, em seguida, levado pela polícia de Los Angeles. De acordo com as autoridades, ele foi autuado por danos criminais.

Aniston, de 56 anos, estava no local na hora do incidente, mas não entrou em contato com o invasor e passa bem. Ela ainda havia se manifestado sobre o ocorrido até a publicação desta matéria.

Até o momento, não se sabe o que causou a invasão ou quem é o homem. A Polícia de Los Angeles suspeita que possa ter sido apenas um acidente, mas o histórico do invasor e possíveis ligações com a atriz estão sendo investigados.

Sempre controladora, Odete Roitman (Debora Bloch) acreditava que seria fácil fazer Solange (Alice Wegmann) lhe obedecer, mas a empresária perceberá que a nora está longe de ser manipulada. Nos próximos capítulos de Vale Tudo, as duas protagonizarão um embate direto, sem rodeios ou sutilezas.

Odete aproveitará o jantar na casa da nora para pedir um tour pelo local em sua companhia. A ideia, entretanto, é apenas um pretexto para ter uma conversa a sós com Solange e propor à jovem um emprego em Paris, com todas as vantagens possíveis - desde que consiga convencer Afonso (Humberto Carrão) a deixar o Brasil e desistir do trabalho na TCA.

A vilã pedirá discrição sobre a conversa, alegando que o filho interpretaria sua ação como uma tentativa de manipulação. O que ela não espera é a reação da nora, que, sem se intimidar, questionará abertamente se a sogra estaria tentando comprá-la com a proposta profissional.

A reação de Odete será chamar a jovem de insolente. Mas a resposta da nora será ainda mais firme: "Eu sou abusada, sou insolente... Eu sou resistência. E ninguém fala assim comigo não! Minha mãe me deu educação, mas também me ensinou a não abaixar a cabeça pra quem não se dá ao respeito".