Brasil registra 46 casos confirmados de intoxicação por metanol

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O Brasil registra 46 casos de intoxicação por metanol após a ingestão de bebidas alcoólicas, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde na noite desta sexta-feira, 17. O número representa cinco novos registros em relação ao último boletim, apresentado na quarta-feira, 15.

Ainda conforme a pasta, 87 casos seguem em investigação, enquanto outras 528 ocorrências foram descartadas.

São Paulo continua apresentando o maior número de notificações, com 38 casos confirmados e 44 em investigação. Além do Estado paulista, há registros de casos confirmados de intoxicação em Pernambuco (3 casos), Paraná (3) e Rio Grande do Sul (1).

Outros 87 casos ainda estão em investigação - sendo 44 em São Paulo, 23 em Pernambuco, seis no Rio de Janeiro, três em Mato Grosso do Sul, dois em Goiás, dois no Paraná e casos isolados em Minas Gerais, Paraíba, Tocantins e Espírito Santo.

O número de mortes confirmadas pela ingestão da substância permanece em oito - seis óbitos em São Paulo e dois em Pernambuco. Outros oito casos de morte seguem em apuração: dois em São Paulo, três em Pernambuco, um em Mato Grosso do Sul, um em Minas Gerais e um no Paraná.

Nesta sexta-feira, a Polícia Civil de São Paulo chegou a dois postos de combustíveis apontados como fornecedores de metanol para uma fábrica clandestina em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

Segundo as investigações, dois homens morreram após ingerirem bebidas adulteradas produzidas pela fábrica, que costumava adquirir etanol em postos da região. A suspeita é de que esse etanol estivesse contaminado por metanol, o que teria tornado a bebida tóxica para os consumidores.

Segundo Artur Dian, delegado-geral da Polícia de São Paulo, é possível que todas as bebidas adulteradas com metanol no Estado tenham saído desta fábrica clandestina. A fábrica foi fechada, e a responsável, Vanessa Maria da Silva, foi presa em flagrante na semana passada. A defesa da suspeita não foi localizada.

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O Altas Horas de hoje, sábado, 18, traz como convidados os atores Débora Bloch e Luiz Fernando Guimarães, os cantores Alceu Valença e Zizi Possi, a apresentadora culinária Rita Lobo e a ex-BBB Gleici Damasceno (vencedora do programa em 2018).

Débora Bloch será um dos destaques da noite. O desfecho de sua personagem em Vale Tudo, Odete Roitman, foi revelado ontem.

"Foi uma personagem muito gostosa de fazer, um roteiro e elenco bons de trabalhar, um clima bom", conta.

A parte musical terá foco nos sucessos de Alceu Valença, como Morena Tropicana, Anunciação e La Belle De Jour. Ele será acompanhado por Zizi Possi, Mariana Aydar, Mestrinho e Mariana Nolasco.

O Altas Horas de hoje vai ao ar na TV Globo a partir das 22h30, após a reexibição do capítulo final de Vale Tudo. O programa é apresentado por Serginho Groisman e comemorou 25 anos de existência recentemente.

Em Vale Tudo, novela que teve seu último capítulo exibido na noite desta sexta-feira, 17, Marco Aurélio, personagem interpretado por Alexandre Nero, tentou fugir do País após ser acusado de desvio de dinheiro da TCA, empresa de Odete Roitman do qual ele era presidente.

Denunciado à polícia por Consuelo (Belize Pombal), Marco Aurélio se apressou para armar sua fuga do Brasil, antes de ser pego pela Polícia Federal. A bordo de uma jatinho, e acompanhado por Leila (Carolina Dieckmann), o empresário chegou a decolar do Rio de Janeiro e, feliz por ter escapado da Justiça Brasileira, fez o gesto de banana na janela do jatinho.

No entanto, a alegria de Marco Aurélio dura pouco. O jatinho que o levaria ao outro país começa a apresentar uma pane e o piloto o avisa que é preciso aterrissar. Em pânico, Marco Aurélio pede que o piloto não pouse. Sem opção, ele acaba preso pela polícia, no solo do aeroporto.

Na cena seguinte, Marco Aurélio, já preso, pede a seu advogado que livre Leila da cadeia. O advogado diz que ela poderá ser solta, mas terá que usar tornozeleira eletrônica.

O desfecho do personagem foi uma atualização da autora Manuela Dias em relação à versão original, de 1988, quando a história foi escrita por Aguinaldo Silva, Gilberto Braga e Leonor Bassères. A grande sacada foi citar a controversa tornozeleira eletrônica, acessório bastante presente no noticiário político atual.

Marco Aurélio logo em seguida diz que será solto "por problemas de saúde". Malandro, ele simula tosse e usa uma bengala para se mostrar doente à imprensa. Seu advogado diz que o cliente "está muito debilitado". Ele também vai para casa utilizando uma tornozeleira eletrônica.

Na parte final do último capítulo, descobriu-se que Marco Aurélio foi o assassino de Odete Roitman. Ou melhor, foi uma tentativa de assassinato. Odete não morreu - ela sobreviveu e foi ajudada por Freitas.

Em 1988, fuga deu certo

No passado, Marco Aurélio, interpretado por Reginaldo Faria, que também havia desviado dinheiro da empresa de Odete, conseguiu fugir. Ele tinha uma motivação a mais: Leila, sua esposa, foi a responsável por matar a vilã em 1988.

A banana de Marco Aurélio na primeira versão teve tanto impacto quanto a cena da morte de Odete Roitman. Finalizada em 1989, no ano em que o Brasil volta às urnas depois de mais de 20 anos de ditadura militar, a novela flagrou os constantes escândalos de corrupção da Nova República.

Na sua autobiografia, Kevin Federline, ex-marido e pai dos dois filhos de Britney Spears, conta que flagrou a cantora com a bailarina Teresa Espinosa em situações íntimas em um quarto de hotel em Amsterdam.

A bailarina usou as redes sociais para dar as suas versões dos fatos. Ela confirma que dançou para Britney Spears durante a turnê do disco In the Zone (2003), que se transformou na turnê The Onyx Hotel (2004). Ela diz ainda que foi a responsável por apresentar Britney a Kevin Federline.

"Na época, só de estar ao lado de Britney, sentia a energia caótica que era a sua vida. Os paparazzi estavam em todos os lugares que ela ia. Ela não conseguia nem respirar ou espirrar sem que alguém tentasse capturar um momento de sua bela alma", escreveu Teresa.

Na sequência, a bailarina relembra de episódios compartilhados entre as duas neste período, como quando Britney decidiu, ela mesma, pintar seus cabelos.

Em outra ocasião, elas decidiram ir a uma boate, tentando (em vão) despistar os fotógrafos que perseguiam Britney. Teresa conta que, quando chegaram no clube, foram imediatamente postas para dentro por um segurança. "Logo que entramos, vi meu amigo Kevin Federline. Na altura, Kevin e eu éramos vizinhos e ele estava lá aquela noite. Quando vi o Kevin, pensei: 'O Kevin é fofo. Eu deveria apresentá-los'", relembrou.

Ela conclui dizendo: "Não tenho certeza exata de como aquela apresentação inocente se transformou em mais do que um simples encontro e essa é a minha história para contar".

O livro de Federline, intitulado You Thought You Knew [Você Achou que Sabia, em tradução livre], tem lançamento previsto para 21 de outubro, nos Estados Unidos.