Temperatura em imóvel passou de 800ºC durante incêndio em Cascavel

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Uma estimativa do Corpo de Bombeiros aponta que a temperatura dentro do apartamento que pegou fogo em Cascavel (PR) na última quarta-feira, 15, chegou a 800ºC durante o incêndio. As chamas levaram a advogada Juliane Suellem Vieira dos Reis, de 28 anos, a se pendurar no ar-condicionado do 12º andar para salvar sua família. O resgate foi registrado em vídeos compartilhados nas redes sociais.

Segundo os bombeiros, o número foi estimado com base nos equipamentos de proteção usados pelos bombeiros, que chegaram a derreter durante o combate às chamas. As roupas especiais suportam temperaturas entre 700ºC e 800ºC. Para efeito de comparação, a temperatura da lava de vulcão varia de 900°C a 1.200°C.

Juliane salvou sua mãe, de 51 anos, e seu primo, de 4 anos, do incêndio. Os três e um bombeiro ainda permanecem internados.

De acordo com os bombeiros, o foco do incêndio foi próximo à entrada do apartamento, onde ficava um ambiente conjugado que servia de cozinha e sala de jantar. Parte do imóvel ficou destruída, com teto e paredes derretidas. As causas estão sendo investigadas pela Polícia Civil do Paraná, que aguarda os laudos da perícia.

Na quinta-feira, 16, o delegado Ian Leão disse em entrevista coletiva que a perícia inicial feita no apartamento indicou que o incêndio teve causa acidental. "No presente momento, pelas informações coletadas junto às equipes que trabalharam no local, não existe qualquer indício de incêndio criminoso", afirmou.

Advogada é transferida para Londrina (PR)

Juliane foi transferida nesta sexta-feira, 17, do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), em Cascavel, para o hospital referência de queimados em Londrina (PR).

Ela, que teve 70% do corpo queimado, foi transportada da UTI do HUOP de ambulância até o aeroporto da cidade e depois foi levada em uma aeronave até Londrina, a cerca de 370 km. Na quinta-feira, houve uma tentativa de transferência, mas as condições climáticas impediram o voo.

A mãe de Juliane e o primo dela continuam internados na UTI em estado grave. A mulher teve queimaduras no rosto, braços, pernas e vias aéreas. Já o menino sofreu queimaduras nas pernas, mãos e pelve.

Além da família, dois bombeiros ficaram feridos durante o trabalho. Um deles, que sofreu ferimentos nas mãos, recebeu alta e está em casa. O outro, que teve queimaduras de terceiro grau, continua internado em estado estável em um hospital de Cascavel. O Corpo de Bombeiros do Paraná informou que ele já saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e que não teve as vias aéreas atingidas no incêndio.

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Em Vale Tudo, novela que teve seu último capítulo exibido na noite desta sexta-feira, 17, Marco Aurélio, personagem interpretado por Alexandre Nero, tentou fugir do País após ser acusado de desvio de dinheiro da TCA, empresa de Odete Roitman do qual ele era presidente.

Denunciado à polícia por Consuelo (Belize Pombal), Marco Aurélio se apressou para armar sua fuga do Brasil, antes de ser pego pela Polícia Federal. A bordo de uma jatinho, e acompanhado por Leila (Carolina Dieckmann), o empresário chegou a decolar do Rio de Janeiro e, feliz por ter escapado da Justiça Brasileira, fez o gesto de banana na janela do jatinho.

No entanto, a alegria de Marco Aurélio dura pouco. O jatinho que o levaria ao outro país começa a apresentar uma pane e o piloto o avisa que é preciso aterrissar. Em pânico, Marco Aurélio pede que o piloto não pouse. Sem opção, ele acaba preso pela polícia, no solo do aeroporto.

Na cena seguinte, Marco Aurélio, já preso, pede a seu advogado que livre Leila da cadeia. O advogado diz que ela poderá ser solta, mas terá que usar tornozeleira eletrônica.

O desfecho do personagem foi uma atualização da autora Manuela Dias em relação à versão original, de 1988, quando a história foi escrita por Aguinaldo Silva, Gilberto Braga e Leonor Bassères. A grande sacada foi citar a controversa tornozeleira eletrônica, acessório bastante presente no noticiário político atual.

Marco Aurélio logo em seguida diz que será solto "por problemas de saúde". Malandro, ele simula tosse e usa uma bengala para se mostrar doente à imprensa. Seu advogado diz que o cliente "está muito debilitado". Ele também vai para casa utilizando uma tornozeleira eletrônica.

Na parte final do último capítulo, descobriu-se que Marco Aurélio foi o assassino de Odete Roitman. Ou melhor, foi uma tentativa de assassinato. Odete não morreu - ela sobreviveu e foi ajudada por Freitas.

Em 1988, fuga deu certo

No passado, Marco Aurélio, interpretado por Reginaldo Faria, que também havia desviado dinheiro da empresa de Odete, conseguiu fugir. Ele tinha uma motivação a mais: Leila, sua esposa, foi a responsável por matar a vilã em 1988.

A banana de Marco Aurélio na primeira versão teve tanto impacto quanto a cena da morte de Odete Roitman. Finalizada em 1989, no ano em que o Brasil volta às urnas depois de mais de 20 anos de ditadura militar, a novela flagrou os constantes escândalos de corrupção da Nova República.

Na sua autobiografia, Kevin Federline, ex-marido e pai dos dois filhos de Britney Spears, conta que flagrou a cantora com a bailarina Teresa Espinosa em situações íntimas em um quarto de hotel em Amsterdam.

A bailarina usou as redes sociais para dar as suas versões dos fatos. Ela confirma que dançou para Britney Spears durante a turnê do disco In the Zone (2003), que se transformou na turnê The Onyx Hotel (2004). Ela diz ainda que foi a responsável por apresentar Britney a Kevin Federline.

"Na época, só de estar ao lado de Britney, sentia a energia caótica que era a sua vida. Os paparazzi estavam em todos os lugares que ela ia. Ela não conseguia nem respirar ou espirrar sem que alguém tentasse capturar um momento de sua bela alma", escreveu Teresa.

Na sequência, a bailarina relembra de episódios compartilhados entre as duas neste período, como quando Britney decidiu, ela mesma, pintar seus cabelos.

Em outra ocasião, elas decidiram ir a uma boate, tentando (em vão) despistar os fotógrafos que perseguiam Britney. Teresa conta que, quando chegaram no clube, foram imediatamente postas para dentro por um segurança. "Logo que entramos, vi meu amigo Kevin Federline. Na altura, Kevin e eu éramos vizinhos e ele estava lá aquela noite. Quando vi o Kevin, pensei: 'O Kevin é fofo. Eu deveria apresentá-los'", relembrou.

Ela conclui dizendo: "Não tenho certeza exata de como aquela apresentação inocente se transformou em mais do que um simples encontro e essa é a minha história para contar".

O livro de Federline, intitulado You Thought You Knew [Você Achou que Sabia, em tradução livre], tem lançamento previsto para 21 de outubro, nos Estados Unidos.

Sarah Paulson falou sobre a morte de Diane Keaton, que morreu em 11 de outubro, pela primeira vez. As duas eram amigas próximas.

"O que vocês achavam que ela era como artista, ela era ainda mais espetacular como ser humano. E fui a pessoa mais sortuda do mundo por tê-la na minha vida do jeito que tive", disse em entrevista ao Acess no tapete vermelho da pré-estreia de All's Fair.

A declaração de Sarah veio pouco tempo após Al Pacino, que namorou com Diane Keaton entre 1971 e 1987, se pronunciar sobre a morte da atriz.

"Diane era minha parceira, minha amiga, alguém que me trouxe felicidade e, em mais de uma ocasião, influenciou a direção da minha vida. Embora já tenham se passado mais de 30 anos desde que estivemos juntos, as memórias permanecem vivas e, com a sua partida, retornaram com uma força dolorosa e comovente", disse em texto enviado ao Deadline.

Diane Keaton morreu aos 79 anos no último sábado, 11. Segundo a família, ela foi vitimada por uma pneumonia.

Conhecida especialmente por seu papel em comédias românticas e em filmes do diretor (e ator) Woody Allen, Diane Keaton chegou a receber um Oscar por Noivo Neurótico, Noiva Nervosa(1977).

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais