Aluna da Unesp desaparecida fez dossiê contra namorado

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A estudante trans Carmen de Oliveira Alves, de 25 anos, desaparecida há um mês, fez um dossiê contra o namorado, Marcos Yuri Amorim, antes de sumir em 12 de junho em Ilha Solteira (SP). Amorim foi preso suspeito de envolvimento no desaparecimento e a polícia agora desconfia que o documento tenha ligação com o crime.

Ela foi vista pela última vez após sair do campus de Ilha Solteira da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp), onde é aluna do curso de Zootecnia. A polícia suspeita de feminicídio, mas não localizou o corpo nem tem indícios dele, por enquanto.

Os investigadores conseguiram acessar o notebook de Carmen e encontraram um dossiê que ela teria montado contra o então namorado. No arquivo constavam supostos crimes que Amorim teria cometido. O documento seria usado contra ele caso ele não quisesse assumir o relacionamento, de acordo com a polícia. O documento foi deletado no mesmo dia do desaparecimento.

"Pelos elementos que a gente conseguiu apurar nas conversas com testemunhas, entre a vítima com as testemunhas, a gente apurou que havia uma pressão dela em relação ao Yuri para assumir o relacionamento deles, e ele não aceitava assumir. Naquele dia 12, era bem o Dia dos Namorados, e acho que houve uma pressão grande para cima dele, e ele acabou fazendo o que fez", afirmou o delegado da Polícia Civil Miguel Rocha a uma afiliada da TV Globo local

Na sexta-feira, 11, dois suspeitos foram presos temporariamente. Além de Amorim, um policial militar da reserva que seria amante do suspeito foi alvo da ordem de prisão. A reportagem não conseguiu localizar representantes deles, e o espaço segue aberto para manifestação.

"[Ele] Seria uma espécie de namorado do Yuri. Ele sustenta, banca alguns gastos do Yuri, então deu para perceber que havia ali um triângulo amoroso", disse o delegado.

O último lugar em que Carmen de Oliveira Alves esteve, segundo a polícia identificou a partir do monitoramento do celular dela, foi o sítio do namorado. Imagens de câmeras de segurança obtidas pela polícia mostram Carmen saindo do campus da Unesp logo após as 10h e seguindo em direção à casa do namorado.

De acordo com informações de colegas, Carmen fez uma prova e saiu da universidade com sua bicicleta elétrica de cor preta. Ela tem aproximadamente 1,70 de altura, cabelo preto cacheado, pele negra e olhos castanhos.

Informações sobre Carmen que possam ajudar nas investigações podem ser enviadas para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Em outra categoria

Elisa Veeck se tornou assunto nas redes sociais nesta terça-feira, 15, ao chamar o ex-presidente Jair Bolsonaro de "Bozo" no programa Live CNN.

A gafe - intencional ou não - ocorreu quando ela comentava a relação de Bolsonaro com Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo. "A pedido do próprio Bozo, de Jair Bolsonaro…", disse, dando na sequência um discreto riso involuntário.

Quem é Elisa Veeck

A jornalista nascida em Canoas, no Rio Grande do Sul, começou a carreira em frente às câmeras como atriz. Ela ficou conhecida nacionalmente por seu trabalho em Chiquititas.

Aos 10 anos, ela foi selecionada para integrar o elenco da novela infantil entre 1998 e 2001, interpretando a personagem Fran.

Elisa tentou seguir como atriz, e até participou do clipe de Daqui pra Frente, do NX Zero, em 2008. No entanto, a falta de oportunidades na área a fez tentar uma guinada para a comunicação social.

Elisa estreou como âncora na TV Vanguarda, afiliada da Globo, e depois foi para a CNN Brasil, passando por programas como CNN Newsroom, CNN Novo Dia e Expresso CNN, antes de se fixar no Live CNN.

Elisa é namorada do economista Gabriel Galípolo, atual presidente do Banco Central do Brasil.

Menos de um mês após Zé Felipe entrar com o processo de divórcio de Virgínia Fonseca, a Justiça de Goiás aprovou o pedido de separação oficial do casal, que era casado desde março de 2021 e estava junto desde 2020.

"Confirmamos que o divórcio já foi homologado, e por envolver menores corre em segredo de justiça. Em virtude disso, não podemos dar mais detalhes", informou a assessoria da influenciadora em nota enviada ao Estadão.

A separação foi anunciada pelo casal em 27 de maio. Um mês depois, o cantor entrou na Justiça para oficializar o processo, já que o casal teve três filhos juntos e acumulou um patrimônio de cerca de R$ 400 milhões durante o casamento.

Virgínia também chegou a mudar o seu nome completo nas redes sociais, deixando de usar seu nome de casada, que incluía o sobrenome Costa, da família do ex-marido.

A guarda dos três filhos do casal deve ser compartilhada, como ambos já comunicaram e têm mostrado nas redes sociais. Eles são pais de Maria Alice, de 4 anos, Maria Flor, de 2 anos, e do bebê José Leonardo, de 10 meses. Ambos continuam próximos e chegaram a comemorar juntos os mêsversário do filho, na última quinta-feira, 10.

Zé Felipe se mudou para uma mansão vizinha à de Virgínia para manter o convívio com Maria Alice, Maria Flor e José Leonardo. As duas casas ficam no Aldeia do Vale, em Goiânia, mesmo condomínio onde vivem Leonardo e Poliana, pais do cantor e avós das crianças.

O apresentador John Torode foi demitido do MasterChef britânico após a confirmação de uma alegação contra ele por usar "um termo racista extremamente ofensivo", segundo a BBC News.

A demissão acontecesse um dia após outro apresentador do MasterChef, Gregg Wallace, ser despedido por acusações de assédio, piadas sexuais e declarações racistas.

Em uma declaração nas redes sociais nesta terça-feira, 25, Torode disse que "não se lembra" do que é acusado e que esperava ter algum controle sobre sua saída da atração televisiva.

Mais cedo no mesmo dia, a empresa de produção do programa, Banijay, disse que ela e a BBC "estão de acordo" que contrato dele no programa não seria renovado.

A controvérsia em torno do MasterChef começou no ano passado, quando a BBC News revelou pela primeira vez alegações de linguagem sexual inadequada contra Gregg Wallace.