Brasil não atinge meta de alfabetização de crianças

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O Brasil não conseguiu atingir a meta de crianças de 7 anos que deveriam estar alfabetizadas em 2024, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 11, pelo Ministério da Educação (MEC). O País tem apenas 59,2% dos alunos do 2º ano do ensino fundamental que conseguem escrever bilhetes e convites, ler textos simples, tirinhas e histórias em quadrinhos. No ano passado, eram 56%, mas a meta estabelecida pelo próprio governo federal era chegar a 60%.

Segundo o ministro da Educação, Camilo Santana, o objetivo não foi atingido por causa das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul no ano passado, que deixaram as escolas sem aulas por muitos dias.

"O Brasil atingiria a meta se o Rio Grande do Sul tivesse resultado similar ao de 2023. Foi uma coisa muito atípica o que aconteceu. Passaram um período em que as crianças não tiveram condições de ir para a sala de aula", afirmou. O Estado teve queda drástica no número de crianças alfabetizadas, passando de 63,4% para 44,6%.

São Paulo foi um dos Estados que melhorou seu desempenho, passando de 51,91% das crianças alfabetizadas para 58,13% (a meta era de 56%). No entanto, apesar de ser o mais rico do País, continua com o índice menor que a média nacional.

Já a capital paulista melhorou o baixo resultado do ano passado que havia sido motivo de críticas durante a campanha para reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB). Foi de 37,9% para 48,25% das crianças alfabetizadas e superou a meta que era de 44%.

Esta é a segunda vez que o governo federal divulga os dados do Indicador Criança Alfabetizada, que foi criado ano passado pelo MEC para mostrar anualmente quantas crianças sabem ler e escrever no País.

O Ceará permanece com o melhor resultado do Brasil, com 85,31% das crianças sabendo ler e escrever. Em seguida, estão Goiás e Minas Gerais.

Os desempenhos mais baixos foram da Bahia, com 36% das crianças alfabetizadas (menor que no ano passado), e do Sergipe, com 38,4%.

O ministério não faz uma avaliação própria e, sim, usa os resultados de exames realizados pelos Estados com alunos do 2º ano do ensino fundamental de escolas públicas.

Segundo o MEC, o governo federal inclui alguns perguntas nos testes estaduais para que haja padronização dos resultados. São 16 itens de múltipla escolha, 2 de resposta construída e um de produção textual.

O ministério estabeleceu também uma pontuação mínima de 743 pontos na avaliação para que uma criança seja considerada alfabetizada. Dois milhões de estudantes participaram das provas em 42 mil escolas.

O modelo é criticado por alguns especialistas que afirmam que diferenças nas provas podem comprometer a comparação dos resultados.

O que uma criança de 7 anos precisa saber para estar alfabetizada

relacionar sons e letras na Língua Portuguesa;

ler mais que palavras isoladas e frases;

ler textos simples de literatura usados nas escolas;

escrever convites, bilhetes, mesmo com desvios da norma ortográfica;

entender tirinhas e histórias em quadrinhos;

localizar informações e inferir o assunto em textos curtos

A escolha do MEC em utilizar o Criança Alfabetizada como o indicador de alfabetização no Brasil recebeu críticas de um grupo de especialistas que aponta que os exames estaduais têm diferenças metodológicas e de aplicação. Para eles, o ideal seria usar o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), feito pelo MEC no 2° ano do ensino fundamental. Ele também avalia alfabetização, mas de forma amostral.

O governo vinha sendo acusado de falta de transparência por não apresentar os resultados do Saeb depois que o novo índice foi criado. Para o Inep, o Criança Alfabetizada expressa com mais fidelidade quantas crianças sabem ler e escrever porque reúne dados de todos os alunos de cada Estado e é realizado anualmente. O governo também argumenta que foram feitas parametrizações para que os exames, embora diferentes, sejam comparáveis.

Após pressão de especialistas e da imprensa, o MEC divulgou os números, que mostraram uma taxa de 49,3% de crianças alfabetizadas no País em 2023, porcentual um pouco menor do que os 56% indicados no relatório do programa Criança Alfabetizada.

O resultado nacional em 2023 havia sido 20 pontos percentuais acima do desempenho de 2021, de 36%. Mas apenas 1 ponto maior que o de 2019, antes da pandemia (55%). Até o ano passado, já que o índice não existia, os dados eram comparados com o resultado do Saeb.

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Elisa Veeck se tornou assunto nas redes sociais nesta terça-feira, 15, ao chamar o ex-presidente Jair Bolsonaro de "Bozo" no programa Live CNN.

A gafe - intencional ou não - ocorreu quando ela comentava a relação de Bolsonaro com Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo. "A pedido do próprio Bozo, de Jair Bolsonaro…", disse, dando na sequência um discreto riso involuntário.

Quem é Elisa Veeck

A jornalista nascida em Canoas, no Rio Grande do Sul, começou a carreira em frente às câmeras como atriz. Ela ficou conhecida nacionalmente por seu trabalho em Chiquititas.

Aos 10 anos, ela foi selecionada para integrar o elenco da novela infantil entre 1998 e 2001, interpretando a personagem Fran.

Elisa tentou seguir como atriz, e até participou do clipe de Daqui pra Frente, do NX Zero, em 2008. No entanto, a falta de oportunidades na área a fez tentar uma guinada para a comunicação social.

Elisa estreou como âncora na TV Vanguarda, afiliada da Globo, e depois foi para a CNN Brasil, passando por programas como CNN Newsroom, CNN Novo Dia e Expresso CNN, antes de se fixar no Live CNN.

Elisa é namorada do economista Gabriel Galípolo, atual presidente do Banco Central do Brasil.

Menos de um mês após Zé Felipe entrar com o processo de divórcio de Virgínia Fonseca, a Justiça de Goiás aprovou o pedido de separação oficial do casal, que era casado desde março de 2021 e estava junto desde 2020.

"Confirmamos que o divórcio já foi homologado, e por envolver menores corre em segredo de justiça. Em virtude disso, não podemos dar mais detalhes", informou a assessoria da influenciadora em nota enviada ao Estadão.

A separação foi anunciada pelo casal em 27 de maio. Um mês depois, o cantor entrou na Justiça para oficializar o processo, já que o casal teve três filhos juntos e acumulou um patrimônio de cerca de R$ 400 milhões durante o casamento.

Virgínia também chegou a mudar o seu nome completo nas redes sociais, deixando de usar seu nome de casada, que incluía o sobrenome Costa, da família do ex-marido.

A guarda dos três filhos do casal deve ser compartilhada, como ambos já comunicaram e têm mostrado nas redes sociais. Eles são pais de Maria Alice, de 4 anos, Maria Flor, de 2 anos, e do bebê José Leonardo, de 10 meses. Ambos continuam próximos e chegaram a comemorar juntos os mêsversário do filho, na última quinta-feira, 10.

Zé Felipe se mudou para uma mansão vizinha à de Virgínia para manter o convívio com Maria Alice, Maria Flor e José Leonardo. As duas casas ficam no Aldeia do Vale, em Goiânia, mesmo condomínio onde vivem Leonardo e Poliana, pais do cantor e avós das crianças.

O apresentador John Torode foi demitido do MasterChef britânico após a confirmação de uma alegação contra ele por usar "um termo racista extremamente ofensivo", segundo a BBC News.

A demissão acontecesse um dia após outro apresentador do MasterChef, Gregg Wallace, ser despedido por acusações de assédio, piadas sexuais e declarações racistas.

Em uma declaração nas redes sociais nesta terça-feira, 25, Torode disse que "não se lembra" do que é acusado e que esperava ter algum controle sobre sua saída da atração televisiva.

Mais cedo no mesmo dia, a empresa de produção do programa, Banijay, disse que ela e a BBC "estão de acordo" que contrato dele no programa não seria renovado.

A controvérsia em torno do MasterChef começou no ano passado, quando a BBC News revelou pela primeira vez alegações de linguagem sexual inadequada contra Gregg Wallace.