Resgate de menina que morreu no Cânion Fortaleza contou com drone térmico e força-tarefa

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O Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul utilizou um drone térmico para localizar a menina de 11 anos que morreu após cair de um penhasco no Cânion Fortaleza, em Cambará do Sul (RS), perto da divisa com Santa Catarina. Por conta de nevoeiro espesso na região, não foi possível localizá-la somente por visualização aérea.

Além disso, foi necessária uma força-tarefa envolvendo os Bombeiros, a Polícia Civil de Santa Catarina - a região fica próxima à divisa com o Estado -, funcionários da concessionária do espaço e do ICMBio e um grupo de montanhistas parceiro.

Em entrevista ao jornal Pioneiro, do Grupo RBS, o socorrista da menina, médico João Eugênio, do Serviço Aeromédico do Estado de Santa Catarina (Saer), ligado à Polícia Civil, afirmou que o local em que a criança estava era de "acesso extremamente difícil, com vegetação densa e nevoeiro espesso".

Segundo ele, "a tecnologia (do drone) foi decisiva" para uma resposta rápida ao acidente. O tempo total de resgate foi de dez horas e, como mostrou recentemente o Estadão, resgates em montanhas podem levar muitas horas ou até dias.

"Cada operação é única. Mesmo com protocolos estabelecidos, adaptamos tudo às condições do momento", disse João Eugênio ao jornal gaúcho. "Talvez sim (poderiam ter feito o resgate mais cedo se o drone tivesse chegado antes). Seria possível tentar, mas sem garantia de que conseguiria realmente e de que o desfecho seria diferente."

A criança caiu às 13h, foi localizada pelo drone às 17h30 e resgatada às 23h, já morta, com a ajuda de rapel. Seu corpo foi removido por maca apropriada. "A operação foi realizada em meio a nevoeiro muito intenso, escuridão e temperatura abaixo de zero."

Em nota, a Urbia, responsável pelos serviços de apoio à visitação ao Cânion afirmou que "concentrou todos seus esforços no apoio às autoridades durante o resgate, que se iniciou imediatamente após a equipe da concessionária ter sido informada do acidente".

Nas redes sociais, internautas comparam o tempo de resposta do caso no Rio Grande do Sul em relação ao de Juliana Marins, brasileira que morreu após cair de penhasco no monte Rinjani, na Indonésia. Foram quatro dias até que ela fosse resgatada, o que só foi possível, também, após localizá-la com drone térmico.

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A embaixadora do Reino Unido no Brasil, Stephanie Al Qaq, comentou a contestação de Eduardo Paes sobre a reportagem da BBC que analisou o público do show de Lady Gaga no Rio de Janeiro, em maio.

"O prefeito Eduardo Paes não ficou muito feliz com uma reportagem recente sobre os números da Lady Gaga em Copacabana. Ele fez questão de me mostrar. Mas uma coisa ninguém pode negar: o Rio é uma das principais cidades do mundo quando o assunto é reunir multidões apaixonadas pela música", escreveu ela em suas redes sociais.

"Aliás, bem que o 'Todo Mundo no Rio' que vem poderia ter um artista britânico no palco. Eu já dei várias sugestões pro prefeito Paes. É garantia de praia lotada!", brincou.

A reportagem da BBC a qual Stephanie se refere concluiu que a apresentação na verdade não teve 2,1 milhões de pessoas, como divulgou a Prefeitura do Rio de Janeiro, e sim 660 mil pessoas.

No X, antigo Twitter, Eduardo Paes contestou a informação: "Sabem de nada! Não entendem de Rio! No mesmo espaço que cabem 660 mil britânicos, cabem 2,2 milhões de brasileiros animados e felizes! E calientes!" Em seguida, ele também explicou a matemática utilizada para o cálculo dos presentes no show.

"BBC, nunca desafie a matemática carioca", concluiu, em tom humorístico.

O influenciador Buzeira, apelido de Bruno Alexssander, se casou no último domingo, 13, com Hillary Yamashiro. A festa gerou polêmica nas redes sociais por causa da "gravata", tradição em que o noivo corta um pedaço da gravata para os convidados em troca de contribuições.

Após a reclamação de alguns convidados, que requisitaram a devolução dos itens, Buzeira explicou em suas redes sociais: "Os [presentes] que foram de coração, vou guardar para mim como forma de recordação. Os que deram com outras intenções, eu vou devolver ou distribuir na favela."

Nomes como o do influenciador Hytalo Santos e do youtuber Mau Mau ZK desabafaram em seus perfis nas redes sociais, reclamando da brincadeira. "A brincadeira é simplesmente o quê? Eles passam com um cordão e pega relógio, pulseira, cordão, o que você tiver de valor. Eles colocam lá e já era, tipo tchau", afirmou Hytalo.

Angela Diniz, conhecida como Angela Ro Ro, segue internada no Hospital Silvestre, no Rio de Janeiro. Sem previsão de alta, a cantora de 75 anos passou por uma traqueostomia e seguirá em sessões de hemodiálise na internação, segundo informado pelo advogado Carlos Eduardo Campista de Lyrio nesta quarta-feira, 16.

"Apesar de seguir estável, a cantora Angela Ro Ro ainda segue internada sob cuidados de uma equipe de especialistas que acompanham a evolução de seu quadro de saúde", afirma o representante da cantora.

Além da hemodiálise, ela realizou uma traqueostomia, procedimento cirúrgico que possibilita uma melhor respiração através da abertura da traqueia. O objetivo dos procedimentos foi o de "melhorar o quadro de saúde" de Angela, internada desde 17 de junho por causa de uma infecção pulmonar grave.

Também segundo o advogado, ela necessitará de ajuda financeira após a internação.

A cantora se mantém por meio de doações de amigos e fãs: "Cabe ressaltar que as doações que foram recentemente solicitadas ainda são muito bem-vindas, pois esta é, atualmente, a sua única fonte de renda. Amigos e fãs confiam na plena recuperação da cantora e agradecem a todos pela ajuda e pelos pensamentos positivos", acrescenta.

Carlos Eduardo ressalta que as doações para a cantora devem ser feitas somente pelo Pix, sob o nome civil Angela Maria Diniz Gonsalves.