Governo apresenta projeto da LDO de 2026 com proposta de salário mínimo de R$ 1.630

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O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2026, que foi apresentado pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional, sugere um salário mínimo de R$ 1.630 para o próximo ano, representando um aumento de 7,37% em comparação ao valor atual de R$ 1.518. Contudo, o valor final só será revelado após a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em novembro.

A LDO define as diretrizes para a preparação e a implementação do Orçamento do ano subsequente. No projeto enviado ao Congresso (PLN 2/25), o governo sustentou a meta fiscal que foi estabelecida na última LDO, a qual prevê um superávit de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2026, equivalente a R$ 34,3 bilhões. Para os anos de 2024 e 2025, a meta fixada foi de déficit zero; no entanto, há uma margem de erro de 0,25% que pode ser tanto para aumento quanto para redução.

O secretário de Orçamento Federal, Clayton Montes, afirmou que o governo espera uma “folga” de R$ 3,9 bilhões em relação à meta estabelecida para 2026.

Nesta LDO, o governo também indicou um superávit de 0,5% do PIB para 2027, 1% do PIB para 2028 e 1,25% do PIB para 2029. Como resultado, a trajetória da dívida pública aumentaria de 78,5% do PIB em 2025 para 84,2% do PIB em 2028, começando a diminuir apenas a partir de 2028 em relação ao PIB.

Despesas não obrigatórias
O teto das despesas foi estimado em R$ 2,43 trilhões conforme as normas do arcabouço fiscal, que possibilita um aumento real de 2,5%. Entretanto, as projeções feitas pelo governo mostram um aumento nas despesas obrigatórias ao longo do tempo, resultando em uma queda nas despesas não obrigatórias de R$ 221,2 bilhões este ano para apenas R$ 8,9 bilhões em 2029.

Uma razão para isso é o incremento na meta fiscal, enquanto outra é a contabilização das despesas com precatórios. Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), o governo vem deduzindo parte das despesas relacionadas a precatórios, que se referem a dívidas decorrentes da Justiça, do resultado fiscal. Para 2026, que é o último ano em que isso poderá ocorrer, estima-se que R$ 55 bilhões em precatórios poderão ser subtraídos da meta.

De acordo com o secretário de Orçamento, a partir de 2027, caso não sejam feitas intervenções, surgirão dificuldades para o financiamento das atividades do governo, para a execução de emendas parlamentares e para o cumprimento do limite de investimentos estipulado pelo arcabouço fiscal.

“Certamente, trabalhamos com os dados disponíveis atualmente, fundamentados em informações concretas, então não se trata de uma apresentação fictícia. É uma projeção que estabelece condições para debates sobre a urgência de implementar ações agora, a fim de que em 2027 possamos manter um nível aceitável das despesas discricionárias”, declarou Clayton Montes.

Revisão no BPC 
O responsável pela Secretaria de Orçamento Federal declarou que haverá uma revisão rigorosa nos gastos do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que deve aumentar em R$ 20 bilhões entre 2025 e 2026, totalizando R$ 140 bilhões. A iniciativa de revisão das despesas do governo prevê uma economia de R$ 8,9 bilhões.

Quanto às receitas, o governo projeta uma arrecadação adicional de R$ 118 bilhões em 2026, resultado das atividades de fiscalização tributária.

Próximos passos  
O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) será submetido à análise da Comissão Mista de Orçamento e ao Plenário do Congresso até 17 de julho. Isso se deve ao fato de que o Executivo precisa encaminhar o projeto do Orçamento de 2026 (LOA) até o fim de agosto. O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) será o relator da LDO para 2026.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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A morte de Ozzy Osbourne, anunciada na última terça-feira, 22, provocou uma forte comoção entre fãs e artistas ao redor do mundo, e também se refletiu nas plataformas de streaming. No Spotify, os números da discografia do cantor britânico e de sua histórica banda, o Black Sabbath, tiveram um crescimento expressivo nos últimos dias.

Como artista solo, Ozzy saltou de 12,4 milhões para 18,7 milhões de ouvintes mensais na plataforma. Já o Black Sabbath, grupo que ajudou a definir o heavy metal nas décadas de 1970 e 1980, passou de 19,8 milhões para 24,6 milhões de ouvintes.

Além do aumento geral de público, faixas emblemáticas de Osbourne registraram picos de execução. Crazy Train, um de seus maiores sucessos, acumulou 8 milhões de reproduções desde o anúncio da morte, chegando a 809 milhões de streams no total. A balada Mama, I'm Coming Home cresceu em 7,2 milhões, alcançando quase 245 milhões, enquanto No More Tears somou mais 7 milhões, ultrapassando 266 milhões de execuções.

No caso do Black Sabbath, os números também impressionam. Paranoid, talvez a faixa mais emblemática da banda, foi ouvida 9,3 milhões de vezes apenas nos últimos dias, alcançando 1,38 bilhão de streams. Iron Man teve um salto de cerca de 6 milhões, totalizando mais de 587 milhões, e War Pigs ganhou cerca de 5 milhões de novas execuções, ultrapassando 384 milhões.

A morte de Ozzy ocorreu poucas semanas após o show de despedida Back to the Beginning, realizado em Birmingham, na Inglaterra, cidade natal da banda. A apresentação marcou a reunião final de Osbourne com os membros do Black Sabbath e encerrou, de forma simbólica, uma das trajetórias mais influentes do rock mundial.

Na manhã deste sábado, 26, Gilberto Gil e Flora Gil usaram as redes sociais para prestar homenagens à cantora Preta Gil, filha do cantor com Sandra Gadelha, que morreu aos 50 anos no último domingo, 20. O velório da artista foi realizado ontem, 25, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, seguido da cerimônia de cremação no Cemitério da Penitência, no bairro do Caju.

Gilberto Gil compartilhou imagens em que aparece tocando o rosto da filha, visivelmente emocionado. "Até os próximos 50 bilhões de anos… Onde houver alegria e amor, haverá Preta", escreveu.

Flora Gil, que foi madrasta da cantora, escreveu: "Pra sempre dentro do meu coração. Te amarei eternamente", disse ela.

Velório e cremação

O tom de despedida marcou a cerimônia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde familiares, amigos e artistas estiveram reunidos para celebrar a vida e a trajetória da cantora.

A cerimônia de cremação de Preta se encerrou por volta das 17h de ontem, no Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, Zona Portuário do Rio. A opção de cremação foi um pedido da cantora à família. A cerimônia foi restrita a familiares e amigos íntimos da cantora.

A cantora Preta Gil, que morreu aos 50 anos no último domingo, 20, seguirá sendo homenageada por familiares, amigos e admiradores em missas de sétimo dia marcadas para este sábado, 26, e segunda-feira, 28.

As celebrações religiosas ocorrerão em Salvador e no Rio de Janeiro.

Neste sábado, às 16h, será realizada a primeira missa no Santuário Santa Dulce dos Pobres, na capital baiana. O local escolhido é o mesmo que recebeu apoio da artista nos últimos meses, e a cerimônia foi anunciada pela apresentadora Rita Batista, durante o programa É de Casa.

A assessoria da família afirmou ao Estadão que, no Rio de Janeiro, a missa está marcada para segunda-feira, às 19h, na Igreja de Santa Mônica, no bairro do Leblon, em cerimônia aberta ao público.

Velório e cremação

A cerimônia de cremação de Preta Gil se encerrou por volta das 17h de sexta-feira, 25, no Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, Zona Portuário do Rio.

A opção de cremação foi um pedido de Preta à família. O corpo dela foi levado até o cemitério em cortejo em um carro do Corpo de Bombeiros e passou pelo chamado Circuito de Carnaval de Rua Preta Gil.

A cerimônia foi restrita a familiares e amigos íntimos da cantora.

Mais cedo, parentes e amigos participaram de uma última despedida à cantora, que foi velada no Theatro Municipal. A cerimônia foi aberta ao público das 9h às 13h.