Quem é o piloto que sobreviveu 5 dias na mata após queda de avião na Terra Yanomami

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Um piloto de 27 anos sobreviveu durante cinco dias na selva amazônica após o avião que pilotava cair no meio da floresta, na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Ele comeu frutos e tomou água de rios até ser resgatado, no último sábado, 5, por um grupo de garimpeiros.

Igor Octávio Freire da Silva Alves foi encontrado em uma região de mata, no município de Alto Alegre, a 91 km da capital, Boa Vista. Ele estava em boas condições de saúde. A reportagem não conseguiu contato com o piloto ou familiares dele.

De acordo com a Polícia Civil de Roraima, Igor Octávio decolou no dia 31 de março de uma área de garimpo com destino a uma fazenda, na região de Samaúma, em Alto Alegre. Ele pilotava um avião monomotor Cessna 182 Skylane, sem acompanhante.

Durante o voo, o piloto compartilhou sua localização em tempo real via aplicativo de mensagens, utilizando conexão de internet por meio de sinal via satélite (Starlink). Cerca de 30 minutos após a decolagem, a localização deixou de ser atualizada e as mensagens enviadas ao piloto não foram mais respondidas.

No dia seguinte, 1° de abril, um irmão de Igor, Vinícius Eduardo da Silva Alves, registrou um boletim de ocorrência no Núcleo de Investigação de Pessoas Desaparecidas (NIPD) da Polícia Civil relatando o desaparecimento do piloto.

Informada, a Força Aérea Brasileira (FAB) iniciou a procura pelo avião, mobilizando as aeronaves SC-105 Amazonas e H-60L Brack Hawk em missões de busca. O local onde estava a aeronave era de difícil acesso por terra.

Na sexta-feira, 4, a FAB localizou os destroços do avião, mas o piloto não foi encontrado dentro ou nas proximidades da aeronave. As buscas aéreas foram suspensas e o Corpo de Bombeiros de Roraima foi acionado, chegando a preparar uma missão de resgate por terra.

No sábado, o NIPD foi comunicado pelo irmão de Igor Octávio de que ele havia sido localizado com vida por um grupo de garimpeiros em uma área de mata da mesma região e que estava bem de saúde. Segundo o relato aos policiais, o piloto sobreviveu com alguns suprimentos que levava no avião e à base de frutas colhidas na mata.

Ele havia levado consigo o equipamento de GPS e o Starlink para facilitar sua localização. Com a confirmação de que o piloto havia sido encontrado, o caso de desaparecimento foi oficialmente encerrado, segundo a Polícia Civil.

Um vídeo que circula em redes sociais mostra Igor Octávio em um barco, em um rio não identificado, acompanhado por seis homens que seriam garimpeiros. Nas imagens, ele faz sinal de positivo e agradece os autores do resgate. "Ei, valeu, rapaziada. Meu Deus do céu", diz enquanto come algo fornecido pelos homens.

O Corpo de Bombeiros Militar de Roraima confirmou que familiares informaram sobre a localização do piloto. Segundo a informação transmitida por um irmão de Alves, ele está bem e já chegou em sua casa.

A FAB informou que os investigadores do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) de Manaus foram acionados no último sábado para conduzir a investigação da ocorrência.

A região onde o piloto decolou e o local de sua queda são áreas com garimpos ilegais, segundo a polícia. "Eventuais apurações relacionadas a um possível acidente aéreo envolvendo a vítima são de responsabilidade do Seripa, da Força Aérea Brasileira. Havendo indícios de crime, o Seripa encaminha o relatório para a Polícia Civil, dando prosseguimento na elucidação de eventual crime", diz a polícia.

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A morte de Ozzy Osbourne, anunciada na última terça-feira, 22, provocou uma forte comoção entre fãs e artistas ao redor do mundo, e também se refletiu nas plataformas de streaming. No Spotify, os números da discografia do cantor britânico e de sua histórica banda, o Black Sabbath, tiveram um crescimento expressivo nos últimos dias.

Como artista solo, Ozzy saltou de 12,4 milhões para 18,7 milhões de ouvintes mensais na plataforma. Já o Black Sabbath, grupo que ajudou a definir o heavy metal nas décadas de 1970 e 1980, passou de 19,8 milhões para 24,6 milhões de ouvintes.

Além do aumento geral de público, faixas emblemáticas de Osbourne registraram picos de execução. Crazy Train, um de seus maiores sucessos, acumulou 8 milhões de reproduções desde o anúncio da morte, chegando a 809 milhões de streams no total. A balada Mama, I'm Coming Home cresceu em 7,2 milhões, alcançando quase 245 milhões, enquanto No More Tears somou mais 7 milhões, ultrapassando 266 milhões de execuções.

No caso do Black Sabbath, os números também impressionam. Paranoid, talvez a faixa mais emblemática da banda, foi ouvida 9,3 milhões de vezes apenas nos últimos dias, alcançando 1,38 bilhão de streams. Iron Man teve um salto de cerca de 6 milhões, totalizando mais de 587 milhões, e War Pigs ganhou cerca de 5 milhões de novas execuções, ultrapassando 384 milhões.

A morte de Ozzy ocorreu poucas semanas após o show de despedida Back to the Beginning, realizado em Birmingham, na Inglaterra, cidade natal da banda. A apresentação marcou a reunião final de Osbourne com os membros do Black Sabbath e encerrou, de forma simbólica, uma das trajetórias mais influentes do rock mundial.

Na manhã deste sábado, 26, Gilberto Gil e Flora Gil usaram as redes sociais para prestar homenagens à cantora Preta Gil, filha do cantor com Sandra Gadelha, que morreu aos 50 anos no último domingo, 20. O velório da artista foi realizado ontem, 25, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, seguido da cerimônia de cremação no Cemitério da Penitência, no bairro do Caju.

Gilberto Gil compartilhou imagens em que aparece tocando o rosto da filha, visivelmente emocionado. "Até os próximos 50 bilhões de anos… Onde houver alegria e amor, haverá Preta", escreveu.

Flora Gil, que foi madrasta da cantora, escreveu: "Pra sempre dentro do meu coração. Te amarei eternamente", disse ela.

Velório e cremação

O tom de despedida marcou a cerimônia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde familiares, amigos e artistas estiveram reunidos para celebrar a vida e a trajetória da cantora.

A cerimônia de cremação de Preta se encerrou por volta das 17h de ontem, no Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, Zona Portuário do Rio. A opção de cremação foi um pedido da cantora à família. A cerimônia foi restrita a familiares e amigos íntimos da cantora.

A cantora Preta Gil, que morreu aos 50 anos no último domingo, 20, seguirá sendo homenageada por familiares, amigos e admiradores em missas de sétimo dia marcadas para este sábado, 26, e segunda-feira, 28.

As celebrações religiosas ocorrerão em Salvador e no Rio de Janeiro.

Neste sábado, às 16h, será realizada a primeira missa no Santuário Santa Dulce dos Pobres, na capital baiana. O local escolhido é o mesmo que recebeu apoio da artista nos últimos meses, e a cerimônia foi anunciada pela apresentadora Rita Batista, durante o programa É de Casa.

A assessoria da família afirmou ao Estadão que, no Rio de Janeiro, a missa está marcada para segunda-feira, às 19h, na Igreja de Santa Mônica, no bairro do Leblon, em cerimônia aberta ao público.

Velório e cremação

A cerimônia de cremação de Preta Gil se encerrou por volta das 17h de sexta-feira, 25, no Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, Zona Portuário do Rio.

A opção de cremação foi um pedido de Preta à família. O corpo dela foi levado até o cemitério em cortejo em um carro do Corpo de Bombeiros e passou pelo chamado Circuito de Carnaval de Rua Preta Gil.

A cerimônia foi restrita a familiares e amigos íntimos da cantora.

Mais cedo, parentes e amigos participaram de uma última despedida à cantora, que foi velada no Theatro Municipal. A cerimônia foi aberta ao público das 9h às 13h.