Visitas ao Cristo Redentor são retomadas no Rio após fiscalização

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A visitação ao Cristo Redentor foi retomada nesta terça-feira, 18, após ter sido interditada na segunda pelo Procon do Estado. A medida ocorreu após um turista de 54 anos morrer na escadaria do complexo.

O turista gaúcho Jorge Alex Duarte sofreu o enfarte pouco depois das 7 horas de domingo, 16, na escadaria de acesso ao Cristo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado, mas não conseguiu evitar a morte.

Parentes do turista afirmaram que o posto médico estava fechado na hora do episódio. A empresa responsável pelo serviço de atendimento médico nega - diz que o posto havia acabado de abrir e que o problema é que a vítima sofreu um enfarte fulminante, diante do qual não houve socorro possível.

Atendimento médico e administração do espaço

No domingo, a Arquidiocese do Rio de Janeiro disse, em nota, que o visitante subiu pela escada comum e passou mal às 7h39. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado imediatamente, mas só chegou ao local às 8h13 - ou seja, mais de 30 minutos depois. E que no momento o posto médico ainda estava fechado. "O que revela a falta de estrutura no Complexo do Alto Corcovado".

A área do Cristo Redentor é administrada por quatro instituições ou empresas. O monumento em si e a capela próxima são administradas pela Igreja Católica, por meio do Santuário Cristo Redentor. O Parque Nacional da Tijuca, área de floresta onde está o monumento, é responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão federal.

O transporte por vans, que partem de três pontos da cidade e levam até o monumento, cabe à concessionária Paineiras-Corcovado. Por fim, o transporte por trem é responsabilidade da concessionária Trem do Corcovado.

O contrato de concessão firmado em 2014 entre o ICMBio e a Trem do Corcovado prevê que a empresa mantenha o posto médico e estipula que ele deve funcionar durante todo o período de visitação ao monumento. Pessoas que acompanhavam a visita ao Cristo do turista que morreu reclamaram da demora no atendimento a ele.

O ICMBio afirmou em nota que vai abrir investigação para apurar o episódio e, se ficar demonstrado descumprimento do contrato, a empresa concessionária será punida. Na nota, o instituto lamentou a morte do visitante.

O instituto afirmou também ainda não ter sido notificado oficialmente sobre as razões para a interdição do acesso ao monumento e que vai tomar providências assim que houver a notificação.

O Trem do Corcovado afirmou que o posto médico estava funcionando regularmente na hora em que o turista sofreu enfarte e disse que "a equipe do Pronto Socorro local agiu imediatamente, inclusive com uso de desfibrilador, mas, apesar da rapidez da ação, o visitante teve um infarto fulminante, impossibilitando o salvamento, como também constatado pela equipe do Samu".

Ainda segundo a empresa concessionária, "o Pronto Socorro atende a todas as pessoas que visitam o monumento do Cristo Redentor, inclusive os que chegam em vans, ou pela trilha. A unidade conta com os equipamentos necessários aos primeiros socorros e com profissionais treinados, habilitados e certificados a manusear o desfibrilador. Casos mais graves são levados para o Hospital Adventista Silvestre, que fica a quatro minutos do monumento, dentro do próprio Complexo do Corcovado".

A concessionária Paineiras-Corcovado, que administra o serviço de vans, também divulgou nota lamentando a morte do turista e afirmando que "equipes de atendimento prestaram os primeiros socorros e acionaram os serviços de emergência".

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O diretor de teatro Bob Wilson morreu nesta quinta-feira, 31, aos 83 anos, em Nova York. A informação foi divulgada no site do artista. Segundo o comunicado, a causa da morte foi uma "doença breve, mas aguda". A natureza da enfermidade, no entanto, não foi revelada.

Ao longo das últimas décadas, o diretor se estabeleceu como uma das mentes criativas mais importantes do teatro mundial. Além da direção teatral, Wilson também atuava como arquiteto, iluminador, pintor, escultor e dramaturgo.

O estilo minimalista, mas extremamente impactante, marcou a carreira do diretor. Famoso por seu perfeccionismo, Wilson também se destacava por ser o autor da cenografia e dos desenhos de luz de seus espetáculos.

Com montagens pouco convencionais, o artista ficou conhecido por adaptar textos de autores como William Shakespeare, Samuel Beckett, Bertolt Brecht e Umberto Eco.

A sua trajetória teatral também foi marcada por colaborações com artistas do mundo da música, como Lou Reed, David Byrne, Tom Waits e Philip Glass. No mundo da ópera, Wilson se destacou por adaptar as composições de Richard Wagner.

Wilson nasceu no Texas, nos Estados Unidos, em 1941, e se formou arquiteto em sua juventude. Sua vocação, no entanto, sempre esteve no teatro. Em 1960, se mudou para Nova York e passou a tentar a vida como diretor teatral.

Mais de uma década depois, alcançou sucesso internacional ao montar a ópera Einstein on the Beach em 1975, uma colaboração com o compositor Philip Glass.

Em 1992, fundou o The Watermill Center - um centro artístico em Nova York que se define como um "laboratório de artes e humanidades que oferece ao mundo tempo, espaço e liberdade para criar e inspirar".

Ao longo de sua trajetória, Wilson fez inúmeras visitas ao Brasil e apresentou diversas peças suas ao público nacional, como a ópera A Vida e Época de Dave Clarke. O diretor também trouxe montagens suas para o País, como A Última Gravação de Krapp, de Beckett, Ópera dos Três Vinténs, de Brecht, e Lulu, de Frank Wedekind e Lou Reed.

Em 2016, criou o espetáculo Garrincha: Uma ópera das ruas em São Paulo. O musical, dirigido por Wilson, era inspirado na vida do lendário jogador de futebol do Brasil e foi baseado na biografia escrita por Ruy Castro.

"Enquanto enfrentava seu diagnóstico com olhos abertos e determinação, ele ainda sentia a necessidade de continuar trabalhando e criando até o fim. Suas obras para o palco, no papel, esculturas e retratos em vídeo, assim como o Watermill Center, permanecerão como o legado artístico de Robert Wilson", afirmou a nota publicado em seu site.

Regina Casé atendeu a um pedido de Preta Gil e foi para a Bahia conhecer a avó de Danrlei Orrico, cantor conhecido como "O Kanalha" que teve um affair com Preta em 2024. "Preta Gil desde a primeira vez que foi na casa da família do Danrlei me pediu: 'Régis‚ você tem que vir aqui! É o lugar mais a sua cara que eu já fui'", lembrou a atriz.

E continuou. "Lembro de você o tempo todo! Na festa de seus 50 anos, Pretinha juntou Danrlei e eu e disse: Leva ela lá! Régis, quero ver você e a vózinha dele juntas! Você vai amar e ela também! Dito e feito!"

As fotos do encontro foram compartilhadas por Regina Casé na manhã de quarta-feira, 30, confirmando a identificação entre as famílias, como Preta previu. "Eu amei muito! E ela também! E nós amamos muito Preta, só falamos de Preta, só lembramos dela. A gente não conseguia desgrudar", contou.

Regina ainda elogiou o comportamento do cantor com a sua família e o carinho que recebeu na casa da família do ex-affair de Preta Gil. "Que beleza ver o neto guardando as tradições, a cultura e a beleza dessa família maravilhosa! Nem sei como agradecer todo carinho que eu recebi, fiquei encantada com a família todinha! Que povo lindo! O melhor da Bahia! Obrigada Preta por ter me deixado esse tesouro em testamento!"

A atriz também aproveitou a publicação para falar sobre tolerância religiosa e respeito, algo que testemunhou dentro da casa da família do Kanalha. "Em tempo de tanto ódio e intolerância, vejam Dona Jandira católica devota fervorosa de Santo Antônio ladeada por Cabocla sua filha evangélica e Nega sua filha do axé com amor e humor! Que beleza! Que aula!"

Despedida de Preta Gil

Regina Casé se emocionou bastante no velório de Preta Gil na última sexta-feira, 25. A atriz chorou ao se aproximar do caixão, tocou o corpo da amiga, e foi consolada por sua filha, Benedita, que a acompanhou na cerimônia de despedida.

Danrlei Orrico, o Kanalha, também participou da cerimônia de despedida de Preta Gil no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e precisou ser amparado por amigos. Ele foi ao velório vestido de branco, assim como a família, e usou uma camiseta com o rosto da artista.

Uma cena curiosa chamou atenção dos fiéis que acompanhavam a Santa Missa de segunda-feira, 28, no Santuário Diocesano Nossa Senhora Aparecida, em Uberlândia (MG). Durante a leitura dos nomes de pessoas que faleceram recentemente, um se destacou: Ozzy Osbourne.

O cantor do Black Sabbath, que morreu no dia 22 de julho aos 76 anos, foi lembrado pelo padre Eduardo Calil durante as homenagens. O momento foi flagrado por fiéis e compartilhado nas redes sociais, viralizando no processo.

Na missa católica, é comum que nomes de familiares e amigos recém-falecidos sejam lembrados pelo pároco responsável pela celebração. Normalmente, no entanto, são os próprios fiéis que pedem para o nome dos falecidos serem lembrados. Até o momento, o responsável pelo pedido de lembrança de Ozzy não foi identificado.

Um dos nomes mais importantes da história do heavy metal, Ozzy Osbourne morreu aos 76 anos. Apesar de ser conhecido pelo apelido "Príncipe das Trevas", o cantor era católico e membro da Igreja da Inglaterra, uma vertente do cristianismo anglicano.