Por que PM que matou estudante de Medicina responde por homicídio doloso?

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Os policiais envolvidos na ocorrência que resultou na morte do estudante Marco Aurélio Acosta, de 22 anos, prestaram depoimento e o agente responsável pelo disparo foi indiciado por homicídio doloso no Inquérito Policial Militar (IPM), segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo.

O jovem morreu na madrugada de quarta-feira, 20, após ser baleado durante abordagem policial em um hotel na Vila Mariana, zona sul paulistana. Ele foi socorrido ao Hospital Ipiranga, mas não resistiu.

A Polícia Militar afirma que atua com rigor e não tolera desvios de conduta dos seus agentes. "Todas as circunstâncias do fato são apuradas e as devidas punições serão aplicadas", continua a SSP.

Diferentemente do homicídio culposo, crime praticado sem intenção, no caso do homicídio doloso o autor tem a intenção de matar ou assume o risco de provocar a morte.

Na quarta, em nota, a SSP afirmou que o estudante teria batido no retrovisor da viatura e resistido ao ser abordado. Imagens do hotel mostram o momento da ação, mas ainda não está claro o que teria ocorrido entre o jovem e os PMs na rua antes de ele ser baleado no saguão do estabelecimento.

Em depoimento à polícia, uma mulher de 21 anos, que estava hospedada com o rapaz, contou que o estudante tinha consumido bebida alcoólica e que eles teriam brigado. Ela deixou o quarto e foi até a recepção, onde ficou abrigada. Acosta saiu para a rua em busca dela.

A moça afirma que, na sequência, escutou um policial entrar no estabelecimento e perguntar por que o estudante teria batido na viatura. Em seguida, escutou o disparo de arma de fogo. Ela relata que trabalhava como garota de programa e mantinha um relacionamento havia dois anos com Acosta.

Já a família do universitário cobra respostas do governo paulista sobre as circunstâncias da morte. A médica Silvia Mônica Cardenas, de 57 anos, mãe do estudante, disse ainda que o vídeo da câmera de hotel mostra despreparo dos policiais.

"Se eu tivesse visto que meu filho tinha pulado para tentar tirar a arma do policial, eu estaria chorando, mas até envergonhada. Só que não é isso", disse. "Meu filho não era bandido e, mesmo se tivesse sido, não é possível que a polícia brasileira dispare contra um ser humano desarmado."

Segundo a SSP, ambos os policiais permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. "Toda a conduta dos agentes é investigada."

Conforme as investigações, as imagens das câmeras corporais que registraram o fato serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Somente na quinta-feira, governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse lamentar a morte do estudante. Ele também afirmou que abusos serão "severamente" punidos.

Neste ano, a letalidade policial entre janeiro e setembro foi a maior desde 2020, com 496 mortos pelas forças de segurança paulista. Neste mês, um menino de quatro anos foi morto em Santos durante um confronto entre PMs e suspeitos no morro. A corporação reconhece que o projétil que atingiu a criança "possivelmente" saiu da arma de um dos agentes.

O ouvidor das Polícias do Estado, Cláudio Aparecido da Silva, criticou a ação e disse que os policiais não seguiram o protocolo que prevê o uso progressivo da força, como determinam normas internas da corporação. "O uso excessivo da força foi feito e isso culminou com a morte daquele jovem abordado, porque (os agentes) teriam condições, sim, de fazer o uso gradativo da força e render aquele jovem e colocá-lo à disposição da autoridade policial", afirmou.

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O músico vencedor de dois Grammy Awards, Chuck Mangione, que alcançou sucesso internacional em 1977 com seu single de jazz Feels So Good e mais tarde se tornou dublador na comédia animada de TV O Rei do Pedaço, morreu. Ele tinha 84 anos.

Mangione faleceu em sua casa em Rochester, Nova York, na terça-feira, 22, enquanto dormia, disse seu advogado, Peter S. Matorin, da Beldock Levine & Hoffman LLP.

O músico estava aposentado desde 2015. Talvez o seu maior sucesso - Feels So Good - seja uma constante na maioria das rádios de smooth jazz e tem sido uma das melodias mais reconhecidas desde Michelle dos Beatles.

Atingiu o nº 4 na Billboard Hot 100 e o topo da parada adult contemporary da Billboard. "Isso identificou para muitas pessoas uma canção com um artista, mesmo que eu tivesse uma base de público bastante forte que nos manteve em turnês sempre que queríamos, essa música simplesmente se destacou e levou a outro nível", disse Mangione ao Pittsburgh Post-Gazette em 2008.

Ele seguiu esse sucesso com Give It All You Got, encomendada para os Jogos Olímpicos de Inverno de 1980 em Lake Placid, e ele a apresentou na cerimônia de encerramento.

Mangione, trompetista e compositor de jazz, lançou mais de 30 álbuns durante uma carreira em que construiu uma grande base de fãs depois de gravar vários álbuns, fazendo todas as composições. Ele ganhou seu primeiro Grammy Award em 1977 por seu álbum Bellavia, que foi nomeado em homenagem à sua mãe.

O corpo de Preta Gil já chegou ao Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, na Zona Portuária do Rio de Janeiro, onde será realizada a cerimônia de cremação, conforme desejo da cantora.

O cortejo saiu do Theatro Municipal, no centro da cidade, onde foi realizado o velório da cantora na manhã desta sexta-feira, 25. Aberta ao público até às 13h20, a despedida teve presença de amigos, familiares e admiradores de Preta.

O caixão deixou o local sob aplausos, carregado por Francisco Gil, único filho de Preta, Otávio Muller e o músico baiano Carlinhos Brown. Em seguida, foi levado por um carro do Corpo de Bombeiros pelo circuito do carnaval, que ganhou o nome da cantora, até o cemitério.

Na chegada do corpo ao cemitério, segundo a revista Quem, um violinista tocava Drão, canção de Gilberto Gil inspirada pelo relacionamento com Sandra Gadelha, mãe de Preta. A música, além de ser considerada um clássico nacional, marcou a emocionante despedida de Preta Gil dos palcos, quando a cantou ao lado do pai durante uma apresentação da turnê Tempo Rei em São Paulo.

Cerimônia de cremação é restrita a família e amigos

A cerimônia de cremação é restrita a familiares e amigos íntimos da cantora. José e Flor Girl, irmão e sobrinha de Preta, estavam entre os primeiros a chegar. Otávio Muller, Carolina Dieckmmann, Ivete Sangalo, Regina Casé também foram vistos no local.

Família teve momento íntimo no velório

Uma comitiva com os pais, Gilberto Gil e Sandra Gadelha, a madrasta Flora Gil e a irmã Bela Gil chegou ao velório às 13h40, cerca de 20 minutos depois do fechamento da cerimônia para o público. Dessa forma, os pais da cantora tiveram uma despedida mais intimista. Após a entrada de Gilberto Gil, foi divulgada uma imagem do pai beijando a filha no caixão em sua despedida.

Famosos e autoridades se despedem de Preta

Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, aguardou a chegada de Gilberto Gil para entrar no velório. A atriz Fernanda Torres, a cantora Ana Carolina e a atriz Bruna Marquezine também chegaram à cerimônia após o fechamento ao público, e cumprimentaram Gil, Flora, Sandra e Bela antes de entrarem no salão.

Antes da chegada dos pais, diversos amigos e familiares de Preta Gil compareceram ao velório. Francisco Gil chegou acompanhado de amigos e da namorada, a ex-BBB Alane Dias. O filho de Preta Gil demonstrou estar bastante emocionado à beira do caixão com o corpo da mãe.

Ivete Sangalo, Carolina Dieckmmann, Regina Casé, Ludmilla, Thiaguinho, Carol Peixinho, Ingrid Guimarães, Douglas Silva, Malu Mader, Claudia Abreu, Alice Wegmann, Marcelo Serrado, Carla Perez, Xanddy, Péricles, Caio Blat, Marcelo Serrado, Sabrina Sato, Nicolas Prattes e Maria Gadu foram alguns dos outros famosos presentes.

Angélica e Luciano Huck prestaram homenagem a Preta Gil nas redes sociais nesta sexta-feira, 25, dia do velório da cantora, realizado pela manhã no Theatro Municipal do Rio de Janeiro com presença de familiares, amigos e aberto ao público. O casal está fora do País, em férias no Japão. Preta foi madrinha de casamento dos apresentadores. Ela morreu no último domingo, 20, nos Estados Unidos, onde realizava um novo tratamento contra o câncer.

Em uma publicação no Instagram, Angélica escreveu: "Ver tantas homenagens espalhadas pelas ruas e nas palavras de quem te ama emociona e confirma tudo o que você é: força, presença, generosidade, união." "Você sempre foi esse elo entre tanta gente bonita, verdadeira, cheia de afeto e luz. E agora segue sendo lembrada assim, com amor, por quem esteve ao seu lado e por quem você também amou. Sua memória continuará viva em cada gesto de quem escolhe viver com a coragem e o coração que sempre foram seus. Te amo pra sempre. Você estará pra sempre nos nossos corações", completou.

A imagem compartilhada por Angélica mostra as placas de rua instaladas na região central do Rio para homenagear Preta. O cortejo após o velório passou pelo "Circuito Preta Gil", que será o trajeto de megablocos do carnaval carioca.

Já Luciano publicou uma sequência de imagens ao lado de Preta nos stories. "Saudades para sempre", escreveu em um registro dele com a cantora e com Angélica. Em outras imagens, aparecem Carolina Dieckmmann, Thiaguinho, Gilberto Gil, Caetano Veloso, entre outros.

"Te amo para sempre", escreveu Luciano em um vídeo, que encerra a sequência. No registro, ele aparece com Preta e Angélica, e a cantora fala do casal: "Esse aqui é amigo fiel, esse casal que eu amo. Eu sou madrinha de casamento deles e eles são meus. É real."

Velório de Preta Gil

O velório da cantora reuniu familiares, amigos e fãs no Theatro Municipal, na Cinelândia, Centro do Rio, nesta sexta, 25. A despedida teve início com um atraso de 30 minutos e foi encerrada mais de uma hora após o previsto. O velório aberto ao público foi encerrado às 14h. Até às 15h parentes e amigos prestam as últimas homenagens à Preta Gil.