Segunda adolescente australiana morre em caso de álcool adulterado no Laos

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Uma segunda adolescente australiana que ficou gravemente doente após consumir álcool adulterado no Laos morreu em um hospital em Bangkok, na Tailândia, informou sua família nesta sexta-feira, 22. Com isso, o número de mortos no envenenamento em massa de turistas estrangeiros subiu para seis. Holly Bowles, de 19 anos, estava em estado crítico e em suporte vital após o envenenamento ocorrido há mais de uma semana no Laos.

"Estamos muito tristes em dizer que nossa linda Holly agora está em paz", disse a família em um comunicado enviado à Australian Network 10 e a outros meios de comunicação australianos. "Encontramos conforto em saber que Holly trouxe tanta alegria e felicidade a tantas pessoas."

Um policial do Departamento de Turismo da cidade de Vang Vieng, que preferiu não se identificar, disse à Associated Press que "um número de pessoas" foi detido no caso, mas nenhuma acusação foi formalizada até agora. Funcionários do Nana Backpacker Hostel, que permanece em operação, mas sem aceitar novos hóspedes, confirmaram que o gerente e o proprietário estão entre os detidos para interrogatório.

Os departamentos de polícia de turismo são comuns no sudeste asiático e foram criados especificamente para lidar com incidentes envolvendo turistas e outros estrangeiros.

O Departamento de Estado dos EUA emitiu na sexta-feira um alerta de saúde para cidadãos viajando no Laos, alertando sobre "suspeita de envenenamento por metanol em Vang Vieng, possivelmente devido ao consumo de bebidas alcoólicas contaminadas com metanol", seguindo alertas similares de outros países cujos cidadãos foram afetados.

O primeiro-ministro da Austrália anunciou na quinta-feira, 21, que uma cidadã de 19 anos, Bianca Jones, havia morrido em um hospital tailandês para onde foi levada para tratamento de emergência. Sua amiga, Holly Bowles, permanecia internada "lutando por sua vida" até então.

Uma britânica de 28 anos, Simone White, também morreu por suspeita de envenenamento por metanol no Laos, segundo o Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido. Um americano e dois turistas dinamarqueses também morreram, embora as causas específicas de suas mortes não tenham sido divulgadas. O Ministério das Relações Exteriores da Nova Zelândia informou que um de seus cidadãos foi envenenado no Laos e pode ter sido vítima de envenenamento por metanol.

O Laos, um estado comunista de partido único, controla rigorosamente a informação e, neste caso, quase nenhum detalhe foi divulgado. O Ministério das Relações Exteriores do país se recusou a comentar e o pequeno hospital de Vang Vieng, onde algumas das vítimas foram inicialmente tratadas, redirecionou todas as perguntas ao departamento de saúde da cidade. No entanto, os responsáveis pelo departamento de saúde afirmaram que não tinham permissão para comentar.

O metanol às vezes é adicionado a bebidas em bares como uma alternativa mais barata ao etanol, mas pode causar intoxicação grave ou morte. Ele também é um subproduto de destilados caseiros malfeitos e pode ter contaminado inadvertidamente as bebidas de bar.

Sem acesso ao mar, o Laos é uma das nações mais pobres do sudeste asiático, mas um destino popular para turistas. Vang Vieng atrai especialmente mochileiros interessados em festas e esportes de aventura.

Neil Farmiloe, um neozelandês que possui o restaurante Kiwi Kitchen na cidade, disse que muitos de seus clientes estão preocupados com o incidente.

"Acho que nunca aconteceu antes, então espero que seja um caso isolado", disse Farmiloe, que vive em Vang Vieng há 20 anos. "É muito triste. Tenho certeza de que ninguém tinha intenção de causar danos, mas aconteceu."

As duas australianas de 19 anos que morreram adoeceram em 13 de novembro após uma noite de bebedeira em grupo. Elas não fizeram o check-out do Nana Backpacker Hostel conforme planejado e foram encontradas doentes no quarto, sendo levadas para a Tailândia para tratamento de emergência. As autoridades tailandesas confirmaram que Jones morreu devido a "inchaço cerebral causado por altos níveis de metanol em seu sistema".

Duong Duc Toan, gerente do Nana Backpacker Hostel, disse à AP, um dia antes de ser detido, que as duas mulheres participaram de uma rodada gratuita de vodca laociana com outros hóspedes antes de sair e retornar nas primeiras horas da manhã.

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A presença comovente de Sandra Gadelha, mãe de Preta Gil, durante o velório da filha, trouxe à tona a história de uma mulher essencial na vida de Gilberto Gil e na memória afetiva da música popular brasileira. Aos 77 anos, Sandra foi vista ao lado do ex-marido no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na sexta-feira, 25, durante a cerimônia de despedida da filha, que morreu aos 50 anos, no domingo, 20.

Entrada ao lado de Gil e Flora

Sandra chegou ao local acompanhada por Gilberto Gil e sua atual esposa, Flora Gil. Os três entraram juntos no teatro e permaneceram próximos durante toda a cerimônia.

No cortejo até o Cemitério e Crematório da Penitência, onde Preta foi cremada, Sandra foi consolada por familiares e amigos. Abalada, ela recebeu o carinho daqueles que participaram da despedida.

A mulher por trás de "Drão"

Ex-esposa de Gilberto Gil, Sandra Gadelha foi casada com o cantor entre 1969 e 1980. A relação resultou no nascimento de três filhos: Pedro Gil, que morreu em um acidente de carro aos 20 anos, Preta Gil e Maria Gil, que hoje trabalha ao lado do pai na produção de shows.

O apelido "Drão" foi criado por Maria Bethânia, uma das madrinhas afetivas da Tropicália e da própria Preta.

A variação carinhosa de "Sandrão" acabou eternizada na canção homônima composta por Gil em 1982, logo após o fim do casamento com Sandra. A música se tornaria um dos maiores sucessos da carreira do cantor.

Em seu livro Todas as Letras, lançado em 2000, Gil explica que a composição lidava com "um assunto denso, o amor e o desamor, o rompimento, o final de um casamento" - e que foi escrita exclusivamente para Sandra.

Ela também faz parte da história da música brasileira de forma indireta. Sandra é irmã de Dedé Gadelha, a primeira esposa de Caetano Veloso, com quem conviveu intensamente durante o exílio dos artistas na Inglaterra, no final dos anos 1960 e início dos 1970.

Foi nesse período, em Londres, que nasceu o primogênito do casal, Pedro. A família retornou ao Brasil em 1972, e nos anos seguintes nasceram Preta e Maria.

Sandra manteve uma postura discreta ao longo da vida, mesmo com a projeção da família, preferindo a privacidade ao protagonismo.

Música marcou última apresentação de Preta

A última apresentação pública de Preta Gil ocorreu há cerca de três meses, ao lado do pai, Gilberto Gil, no Allianz Parque. Na ocasião, ela interpretou a canção dedicada à mãe, emocionando o público e levando Gil às lágrimas no palco.

Velório e cremação

A cerimônia de cremação de Preta Gil se encerrou por volta das 17h de sexta-feira, 25, no Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, Zona Portuário do Rio. A opção de cremação foi um pedido de Preta à família.

O corpo dela foi levado até o cemitério em cortejo em um carro do Corpo de Bombeiros e passou pelo chamado Circuito de Carnaval de Rua Preta Gil. Na chegada, segundo a revista Quem, um violinista tocava Drão.

A confeiteira Camila Moreira, de Jacareí, região metropolitana de São Paulo, viralizou após um acidente durante a gravação de um vídeo: ela quebrou parte de um dente ao morder um morango do amor, doce que está fazendo sucesso no Brasil.

A situação ocorreu enquanto ela tentava divulgar o doce, que mistura morango, recheio de brigadeiro e uma crosta crocante de açúcar - uma variação da clássica maçã do amor.

"Quebrou só um pedacinho. Já fui ao dentista e ficou tudo certo", explicou Camila em um vídeo posterior, reforçando que a casca do "morango do amor" é naturalmente dura, pois a calda é levada ao ponto de bala. "Fiquei com vergonha, mas valeu a pena", disse, em tom descontraído.

O músico vencedor de dois Grammy Awards, Chuck Mangione, que alcançou sucesso internacional em 1977 com seu single de jazz Feels So Good e mais tarde se tornou dublador na comédia animada de TV O Rei do Pedaço, morreu. Ele tinha 84 anos.

Mangione faleceu em sua casa em Rochester, Nova York, na terça-feira, 22, enquanto dormia, disse seu advogado, Peter S. Matorin, da Beldock Levine & Hoffman LLP.

O músico estava aposentado desde 2015. Talvez o seu maior sucesso - Feels So Good - seja uma constante na maioria das rádios de smooth jazz e tem sido uma das melodias mais reconhecidas desde Michelle dos Beatles.

Atingiu o nº 4 na Billboard Hot 100 e o topo da parada adult contemporary da Billboard. "Isso identificou para muitas pessoas uma canção com um artista, mesmo que eu tivesse uma base de público bastante forte que nos manteve em turnês sempre que queríamos, essa música simplesmente se destacou e levou a outro nível", disse Mangione ao Pittsburgh Post-Gazette em 2008.

Ele seguiu esse sucesso com Give It All You Got, encomendada para os Jogos Olímpicos de Inverno de 1980 em Lake Placid, e ele a apresentou na cerimônia de encerramento.

Mangione, trompetista e compositor de jazz, lançou mais de 30 álbuns durante uma carreira em que construiu uma grande base de fãs depois de gravar vários álbuns, fazendo todas as composições. Ele ganhou seu primeiro Grammy Award em 1977 por seu álbum Bellavia, que foi nomeado em homenagem à sua mãe.