Presidente da Fifa revela plano para ajudar na reconstrução do futebol em Gaza e na Palestina

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No dia do anúncio do cessar-fogo entre Israel e o Hamas, Gianni Infantino, presidente da Fifa, revelou um plano para ajudar na reconstrução de Gaza e da Palestina, destruídos após dois anos de guerra. O dirigente afirmou que vai trazer de volta o futebol para estas regiões.

 

No fim de setembro, Infantino, ao receber um prêmio em Nova York, fez um discurso no qual fez um apelo pela paz em todas as zonas de conflito, afirmando ter sido levado às lágrimas pelas cenas em Gaza, Ucrânia e Sudão.

 

"Hoje foi um dia histórico para a paz em Sharm el-Sheikh, no Egito. Moldado pela liderança do Presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump, e pela postura unificada dos líderes mundiais, é um novo amanhecer para toda a região e para o mundo inteiro", escreveu o dirigente nas redes da entidade que dirige o futebol no mundo.

 

"O papel do futebol é apoiar, unir e dar esperança na região. Em Gaza e na Palestina, ajudaremos a reconstruir todas as instalações de futebol. Ajudaremos a trazer o futebol de volta - juntamente com a Associação de Futebol da Palestina - para cada canto do país", continuou Infantino.

 

"Levaremos bolas de futebol, construiremos campos, levaremos instrutores, ajudaremos a organizar competições e lançaremos um fundo para ajudar a reconstruir a infraestrutura do futebol na Palestina. A Fifa contribuiu com minicampos, por meio do programa Fifa Arena, e queremos que o mundo todo contribua, porque o futebol traz esperança para as crianças - isso é muito, muito importante", disse o presidente.

 

"Agradeço ao Presidente dos EUA por me convidar para esta Cúpula pela Paz e deixei claro a todos os líderes mundiais que a FIFA está aqui para ajudar, auxiliar e se colocar à disposição para tudo o que pudermos fazer para garantir que este processo de paz seja concretizado e chegue ao melhor desfecho possível", concluiu.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.