F1: Hamilton demonstra insatisfação e cobra mudanças internas na Ferrari, diz jornal italiano

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A crise envolvendo a Ferrari e o britânico Lewis Hamilton ganhou mais um capítulo recentemente. Segundo informou o jornal italiano "Corriere della Sera" nesta segunda-feira, o heptacampeão da Fórmula 1 teria demonstrado insatisfação e apontado problemas estruturais ainda não solucionados em um relatório enviado à direção da escuderia.

No documento, Hamilton, que não conquistou nenhum pódio nesta temporada, teria manifestado discordância com o modo como a Ferrari gere as atividades de pista, com pouca flexibilidade de estratégia e dificuldade de reagir a situações complexas. Ainda segundo o jornal italiano, o piloto teria indicado que não há muita harmonia com seu engenheiro de pista, Ricardo Adami, desde o início da temporada, problema que ainda não teria sido completamente resolvido.

O jornal italiano ainda cita que o piloto britânico esperava ter mais peso nas decisões da escuderia e acredita que a política interna da equipe tem atrapalhado a relação dele com a Ferrari. De acordo com o "Corriere della Sera", Hamilton passa pelas mesmas questões que Sebastian Vettel lidou no passado, durante a passagem do alemão em Maranello.

A Ferrari vive mais uma temporada sem protagonismo na Fórmula 1. Sem ganhar GPs neste ano, a equipe italiana está na terceira colocação do Mundial de Construtores, atrás da já campeã McLaren e da Mercedes. A disputa pelo vice ainda está em aberto, com os alemães, os italianos e a Red Bull na disputa.

Hamilton, por sua vez, é apenas o sexto na classificação do Mundial de Pilotos, com 125 pontos, 48 a menos que o companheiro de equipe Leclerc, com 173.

Em outra categoria

Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.