Bruno Guimarães diz viver melhor fase na seleção e reforça: 'Grupo ainda não está fechado'

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Bruno Guimarães atravessa o ponto alto de sua trajetória na seleção brasileira. Sob o comando de Carlo Ancelotti, o meio-campista tem se firmado como peça-chave no novo ciclo e destacou a confiança recebida do treinador. "Vivo meu melhor momento na Seleção, o professor tem passado muita confiança", afirmou o jogador, às vésperas do amistoso contra o Japão, em Tóquio.

 

O meio-campista reconhece que a caminhada até aqui foi marcada por altos e baixos. "O ciclo veio de muita coisa conturbada, mas crescemos e estamos fortes na reta final", disse. Bruno ressaltou a evolução coletiva e o amadurecimento da equipe desde a chegada de Ancelotti, que tem promovido variações táticas e rodado o elenco para testar diferentes formações.

 

Mesmo em bom momento, o jogador do Newcastle acredita que ainda há espaço para mudanças. "O grupo não está definido, não está fechado. É normal o professor querer testar", avaliou. Para ele, a força de uma Seleção campeã está na profundidade do elenco: "Uma Copa não é sobre os 11, é sobre quem vai te ajudar saindo do banco."

 

Bruno também valorizou o entrosamento que vem construindo com Casemiro, com quem forma o coração do meio-campo brasileiro. "Jogar com o Casemiro é mais fácil para qualquer jogador. Tenho liberdade para atuar como no meu clube, e isso me deixa mais solto para criar", explicou, destacando que sempre foi um camisa oito de origem, mas se adapta conforme a necessidade da equipe.

 

O meia reforçou o orgulho de vestir a camisa da seleção e contou um episódio recente que simboliza sua dedicação. "Duas janelas do avião quebraram, tivemos que voltar e fiz um voo de 40 horas. Mesmo assim, falei que queria jogar. Enquanto tiver forças, quero representar o Brasil", disse.

 

De volta ao Japão, país onde foi campeão olímpico em 2021, Bruno não escondeu a emoção de reviver boas lembranças. "Feliz por voltar onde vivi grandes memórias. Agora o importante é o que vamos fazer no jogo", comentou. A seleção enfrenta o Japão na terça-feira, às 7h30 (de Brasília), no Ajinomoto Stadium.

 

O camisa 8 encerrou com um olhar para o futuro: "Está chegando o momento da Copa, e é algo que nosso país espera ansiosamente. Quero seguir bem no clube, fazer o Mister feliz e continuar como titular."

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.