Brasil conquista ouro, prata e bronze no segundo dia do Grand Prix de Lima de judô

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O Brasil foi ao pódio três vezes neste domingo, segundo dia do Grand Prix de Lima de judô. Duas vezes bronze olímpico, Daniel Cargnin foi o campeão na categoria até 73 kg. Nauana Silva ganhou a medalha de prata até 63 kg, e Gabriel Falcão venceu no golden score para conquistar o bronze na categoria até 81 kg.

 

Na final da categoria até 73 kg, Daniel Cargnin venceu o francês Dayyan Boulemtafes, de apenas 19 anos. A luta foi muito disputada e definida apenas a menos de dez segundos para o fim dos 4 minutos. Foi necessária a intervenção do vídeo para que o yuko fosse creditado para o brasileiro de 27 anos.

 

"Meu primeiro ouro em Grand Prix. É muito importante", afirmou Cargnin, que revelou que o desempenho nos Jogos de Paris-2024, quando terminou na 17ª posição, ainda o incomoda, à Cazé TV.

 

Entre as mulheres, na categoria até 63 kg, Nauana Silva, de 22 anos, chegou à final contra a canadense Jessica Klimkait, mas com menos de um minuto de luta foi derrotada por ippon e ficou com a medalha de prata. Nauana é a 11ª do ranking mundial da categoria e deve entrar no top 10.

 

Dona de dois pódios olímpicos (ouro no Rio-2016 e bronze por equipes em Paris-2024), Rafaela Silva perdeu a disputa pelo bronze diante de Kaja Kajzer, da Eslovênia, também por ippon.

 

O dia da delegação brasileira em Lima terminou com o bronze de Gabriel Falcão, de 22 anos, que conseguiu um wazari com mais de 4 minutos do golden score no combate com o finlandês Eetu Ihanamaki.

 

Nesta segunda-feira, no último dia do Grand Prix de Lima, o Brasil terá quatro representantes entre as mulheres (Beatriz Freitas e Karol Gimenes, até 78 kg, e Giovanna Santos e Kátia Alves, acima de 78 kg) e seis entre os homens (Guilherme Schimidt e Rafael Macedo, até 90 kg, Giovani Ferreira e Leonardo Gonçalves, até 100 kg, e Lucas Lima e Rafael Buzacarini, acima de 100 kg).

Em outra categoria

Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.