Site revela preços de ingressos da Copa do Mundo e taxas de 15% cobradas pela Fifa

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A Fifa, entidade máxima do futebol, iniciou a comercialização dos primeiros ingressos disponíveis para a Copa do Mundo de 2026. Diferentemente de outras edições, em que os preços para as partidas eram fixos e divulgados de forma antecipada pela entidade, o Mundial dos Estados Unidos, Canadá e México coloca diversas barreiras para impedir a transparência aos torcedores. Além disso, ingressos da final podem chegar a US$ 6.370 (cerca de R$ 34 mil, na cotação atual).

 

Os preços foram revelados pelo site The Athletic, com base em uma lista compilada por um dos torcedores que teve acesso aos ingressos nessa primeira leva - em que a Fifa realizou sorteio entre os interessados. A média de preço nas partidas da fase de grupos varia entre US$ 200 e US$ 300 (R$ 1 mil e R$ 1,6 mil ). Além da decisão, em Nova Jersey, a partida de abertura (Cidade do México) e as semifinais (Dallas e Atlanta) oferecem os ingressos mais caros.

 

Esses preços, no entanto, estão sujeitos a variações. Em setembro, executivos da Fifa informaram que os ingressos mais baratos partiriam de US$ 60 (R$ 320), enquanto os mais caros, na decisão, chegariam aos valores praticados nessa primeira fase de vendas. Entretanto, todas as entradas estão sujeitas a alterações, com base na oferta e procura ao longo dos próximos meses.

 

Todos os ingressos de US$ 60 são restritos à fase de grupos e à categoria 4. Como é de costume, a Fifa cria uma subdivisão em cada um dos estádios, em quatro níveis - com o primeiro sendo o mais caro e os lugares mais "luxuosos" e exclusivos nos estádios. O bilhete de R$ 34 mil da decisão no Metlife Stadium é dessa categoria, por exemplo.

 

Os valores das entradas cresce progressivamente ao longo das fases seguintes da competição. Para as primeiras partidas no Canadá e nos Estados Unidos, os valores podem chegar a R$ 9,3 mil e R$ 14,6 mil, respectivamente. A média de valores cobrado na decisão, em Nova Jersey, é de R$ 21 mil. Além disso, esses primeiros ingressos estão com valores superiores àqueles que a organização da Copa estimava, ainda em 2018, entre R$ 112 e R$ 8,2 mil.

 

Nesse primeiro momento, os torcedores foram selecionados em sorteio, de forma aleatória, para ter a possibilidade de adquirir os tickets. Mais de 4,5 milhões de pessoas se inscreveram nessa fase. Em 27 de outubro, uma segunda fase de venda de ingressos será iniciada. Todas essas vendas ocorrem antes do sorteio, que ocorrerá em Las Vegas, Nevada, em 5 de dezembro.

 

Ainda, a plataforma de revenda oficial da Fifa, lançada nesta quinta-feira, cobrará 15% aos torcedores, tanto do vendedor, quanto do comprador. As taxas são semelhantes a outras plataformas que já são utilizadas nos EUA para revenda de shows e entradas para eventos esportivos.

 

Os valores da final Copa do Mundo, nesse momento, se comparam com o Super Bowl, decisão da liga dos EUA de futebol americano, a National Football League (NFL).

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.