Confederação Mundial de Atletismo implanta teste de gênero à categoria feminina já no Mundial

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A Confederação Mundial de Atletismo (World Athletics) quer evitar o desequilíbrio de forças em suas competições femininas e implantou nesta quarta-feira o teste de gênero para definir quais atletas podem competir na categoria. O novo regulamento entra em vigor a partir do dia 1º de setembro e já vale no Mundial do Japão.

"O Conselho Mundial de Atletismo aprovou novos regulamentos relativos às condições de elegibilidade para competir na categoria feminina em competições de ranking mundial. Os novos regulamentos entram em vigor em 1º de setembro de 2025 e serão aplicados ao Campeonato Mundial de Atletismo de Tóquio, que começa em 13 de setembro", informou a entidade.

De acordo com a World Athletics, os atletas que desejam competir na categoria feminina do Mundial terão de se submeter a um teste único para o gene SRY - um substituto confiável para determinar o sexo biológico. O teste é simples, realizado com um cotonete na bochecha ou através de exame de sangue e será supervisionado pelas Federações Membro.

O assunto já gerou polêmica em algumas categorias nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 e a World Athletic garante que a medida vai "preservar e respeitar a dignidade e a privacidade dos indivíduos."

"A filosofia que prezamos na World Athletics é a proteção e a promoção da integridade do esporte feminino. É muito importante, em um esporte que busca constantemente atrair mais mulheres, que elas entrem acreditando que não existe um teto biológico de vidro. O teste para confirmar o sexo biológico é um passo muito importante para garantir que isso seja verdade", afirmou Sebastian Coe, presidente da World Athletics.

O dirigente deu mais detalhes sobre o que busca com o teste de gênero. "Dizemos que, em nível de elite, para competir na categoria feminina, é preciso ser biologicamente mulher. Sempre foi muito claro para mim e para o Conselho Mundial de Atletismo que o gênero não pode prevalecer sobre a biologia", disse Coe, com respaldo da modalidade em todo o planeta. "Queremos agradecer especialmente às nossas Federações Membro pelo apoio e comprometimento na implementação desses novos regulamentos."

A World Atheltics explicou que os regulamentos seguem recomendações do Grupo de Trabalho de Atletas com Diversidade de Gênero e que foram aprovadas pelo Conselho da entidade, em março. O Grupo de Trabalho estudou desenvolvimentos em leis, ciências, esportes e sociedade relativos a atletas com diversidade de gênero por mais de um ano e listou algumas recomendações

A lista traz:

1 - afirmar formalmente o design e as metas para a categoria feminina.

2 - revisar os regulamentos de elegibilidade para que sejam consistentes com o design e as metas.

3 - mesclar os Regulamentos DSD (diferenças de desenvolvimento sexual) e Transgênero e, se o efeito for restringir as oportunidades para atletas DSD, adotar medidas para atender ao interesse de confiança daqueles que estão atualmente no pipeline.

4 - adotar um requisito de pré-autorização para todos os atletas que competem na categoria feminina.

5 - considerar iniciativas futuras, incluindo o apoio a atletas XY de elite com diversidade de gênero.

Está aprovado que a categoria feminina se define na Regra de Elegibilidade 3.5, que estabelece quais seguintes atletas podem competir nesta categoria. São elas: fêmeas biológicas; mulheres biológicas que usaram testosterona como parte de um tratamento de afirmação de gênero masculino; homens biológicos que têm Síndrome de Insensibilidade Androgênica Completa e, portanto, não passaram pelo desenvolvimento sexual masculino, incluindo qualquer tipo de puberdade masculina; e machos biológicos com diferença de desenvolvimento sexual que satisfaçam as disposições transitórias emitidas pela World Athletics.

"As disposições transitórias não se aplicam a mulheres transgênero, pois não há nenhuma competindo em nível internacional de elite segundo as regulamentações atuais", frisou a Confederação Mundial, garantindo agir sem discriminação e desrespeito a ninguém.

"A World Athletics não julga nem questiona a identidade de gênero, respeita e preserva a dignidade e a privacidade dos indivíduos, observa rigorosamente as obrigações de confidencialidade e cumpre as leis de proteção de dados", enfatizou, concluindo. "A World Athletics nunca impôs e nunca imporia qualquer obrigação de (um atleta) se submeter a uma cirurgia."

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