Atlético-MG fecha contrato até 2028 e evita perder o jovem e habilidoso Gabriel Veneno

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Apontado como uma grande esperança para a volta do futebol arte brasileiro, o atrevido jovem Gabriel Veneno assinou nesta quinta-feira seu primeiro contrato profissional. O driblador atacante de 15 anos firmou vínculo com o Atlético-MG até julho de 2028. O acordo valerá a partir de seu próximo aniversário, que ocorre no dia 16.

Foi uma maneira de o clube mineiro amenizar as fortes sondagens sobre sua joia. O garoto João Gabriel Castro Santos, de Ilhéus, na Bahia, é tão habilidoso que clubes europeus já estavam de olho. Não por acaso, o atacante já faz parte da seleção brasileira sub-15.

"O atacante Gabriel Veneno assinou contrato com o Atlético! O vínculo do atleta com o clube passará a valer a partir do 16º aniversário de Veneno, no próximo dia 16, e com validade por três anos - até julho de 2028", anunciou o Atlético-MG.

A assinatura, na sede administrativa do Atlético, na Arena MRV, foi acompanhada dos pais de Gabriel Veneno, de seu agente e de mais alguns familiares. Pelo clube estavam o CEO Paulo Bracks e o Gerente-Geral das categorias de base, Luiz Carlos de Azevedo.

"Muito feliz por esse momento. É um sonho meu e da minha família assinar esse primeiro contrato profissional aqui no Galo. Me sinto realizado e pronto para essa nova etapa da minha carreira", celebrou o jovem atacante.

No Atlético desde 2023, Gabriel Veneno tem esse apelido pelo fato de, na infância, ter sido picado por uma cobra, com quadro clínico grave a ponto de precisar passar por uma amputação parcial do dedo anelar direito.

DESFALQUES NO BRASILEIRÃO

O dia de treinos do Atlético-MG visando o retorno ao Brasileirão, em visita ao Bahia, marcou a contusão do meia Patrick, que reclamou de dores na coluna e teve uma fratura por estresse diagnosticada.

Já o volante Fausto Vera, com gastroenterite, ficou realizando apenas trabalhos internos. Além da dupla, o técnico Cuca não terá o goleiro Everson e o atacante Rony, suspensos.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.