Ana Cristina tem lesão no joelho detectada e preocupa para finais da Liga das Nações de Vôlei

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O técnico José Roberto Guimarães ganhou um desfalque de peso na seleção feminina para os dois jogos da fase da classificação da Liga das Nações de Vôlei. A ponteira Ana Cristina teve uma lesão no joelho esquerdo detectada após exames de imagem e não encara a Polônia, nesta sexta-feira, e o Japão, no domingo (ambos às 7h20 de Brasília).

A contusão de Ana Cristina aconteceu ainda no segundo set da vitória sobre a França, por 23/25, 25/21, 17/25, 25/21 e 15/11, na madrugada desta quinta-feira, em Chiba, no Japão. A jogadora deixou a quadra carregada, causando enorme preocupação.

Apesar do susto, a ponteira acompanhou todo o restante da partida no banco de reservas. Não escondia, contudo, estar sentindo dor. Uma das principais pontuadoras da Liga das Nações, ela fará tratamento convencional, sem necessidade de cirurgia, de olho na fase final da competição, agendada para o fim de julho (entre 23 e 27, em Lódz, na Polônia.

"A ponteira Ana Cristina sofreu uma lesão no joelho esquerdo no segundo set da partida entre Brasil e França pela Liga das Nações, em Chiba, no Japão. Após o jogo, ela realizou um exame de ressonância magnética que mostrou uma lesão no menisco medial", revelou a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). "A jogadora já iniciou o tratamento fisioterápico e não vai mais participar da etapa do Japão da competição."

Sem Ana Cristina, Zé Roberto Guimarães anunciou duas mudanças entre as 14 relacionadas para a partida diante da Polônia, já em prévia dos confrontos da fase final. Ele relacionou as opostas Jheovana e Kisy e deixou a central Luzia de fora desta partida.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.