Seleção brasileira feminina de vôlei derrota França no tie-break na Liga das Nações

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A seleção brasileira feminina de vôlei conquistou nesta quinta-feira, 10, mais uma vitória pela Liga das Nações. Diante da França, na rodada de Chiba, no Japão, as comandadas de José Roberto Guimarães obtiveram um triunfo sofrido por 3 sets a 2, com parciais de 23/25, 25/21, 17/25, 25/21 e 15/11.

Tivemos momentos de dificuldades, mas conseguimos nos reerguer e acabou dando tudo certo. Consegui achar a minha versão para ajudar defensivamente", disse Diana, que fez nove dos 14 pontos de bloqueio.

Com o resultado positivo sobre a França, a seleção soma sua nona vitória em dez jogos na Liga das Nações e continua na batalha pelas primeiras colocações. A seleção é atualmente a segunda da tabela com 25 pontos, atrás somente da Itália, que soma a mesma quantidade de pontos, porém invicta.

"Foi um jogo muito difícil, elas defenderam muito, mas conseguimos superar esse momento difícil, após estar perdendo por 2 a 0. Pensar na Polônia agora. Vamos estar preparadas amanhã, disse Júlia Bergmann.

A França começou o jogo abrindo o placar e o Brasil só fez seu primeiro ponto após erro das adversárias. Uma sequência de falhas deu às brasileiras sete pontos de diferença, que chegou a ser diminuída, mas as francesas levaram a melhor no set com parcial de 25 a 23.

Na segunda parcial, as francesas voltaram a abrir o placar, mas a diferença de pontos foi contida pela seleção brasileira, que levou a melhor: 25 a 21. As meninas, no entanto, tiveram uma baixa com Ana Cristina; a jogadora deixou a quadra carregada logo após sentir a perna esquerda.

O Brasil abriu o terceiro set, mas desmontou ao longo da parcial. As francesas aproveitaram e fecharam com 25 a 17. No quarto set, o Brasil só pontuou após o terceiro das adversárias, mas apesar do aperto, conseguiu levar o jogo para o tie-break com 25 a 21.

As comandadas de José Roberto Guimarães abriram o quinto set pontuando e mantendo a vantagem que culminou num suado 15 a 11.

Julia Kudiess foi a maior pontuadora do Brasil na partida com 17 pontos, sendo 11 de ataque e 6 de bloqueio.

O Brasil volta à quadra nesta sexta-feira, 11, para enfrentar a Polônia, às 7h20 (de Brasília).

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.