Devin Booker renova com Phoenix Suns e alcança maior salário anual da NBA

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O Phoenix Suns garantiu a permanência de sua principal estrela. Devin Booker, de 28 anos, assinou uma nova extensão contratual por mais duas temporadas com a franquia do Arizona, prolongando seu vínculo até 2029-30. O acordo está estimado em 145 milhões de dólares (cerca de R$ 800 milhões) e estabelece o maior salário anual da história da NBA: cerca de US$ 72,5 milhões (R$ 400 milhões) por temporada.

A negociação foi sacramentada em Las Vegas, durante um encontro entre o atleta e o proprietário da equipe, Mat Ishbia. A quantia superou os valores envolvendo o armador Shai Gilgeous-Alexander, que renovou recentemente com o Oklahoma City Thunder.

A renovação acontece num momento de reformulação do elenco dos Suns. Após a saída de Kevin Durant, que foi negociado com o Houston Rockets, Booker reassume o protagonismo absoluto dentro da equipe. Formado desde o início de sua carreira em Phoenix, onde chegou em 2015 como a 13ª escolha do Draft, o jogador se mantém como a principal referência ofensiva e uma das lideranças do grupo.

Na última temporada, apesar de o time ter ficado fora dos playoffs com uma campanha de 36 vitórias e 46 derrotas, Booker manteve números sólidos. Ele registrou média de 25,6 pontos por jogo, 7,1 assistências (sua melhor marca na liga) e quase 90% de aproveitamento nos lances livres. Além disso, participou de 75 partidas ao longo do ano - seu maior número desde a temporada 2016-17.

Com quatro participações no All-Star Game e duas seleções para as equipes ideais da temporada (All-NBA), o ala-armador já é um dos grandes nomes da geração atual. Ele também foi campeão olímpico duas vezes com a seleção dos Estados Unidos, nos Jogos de Tóquio-2021 e Paris-2024.

A permanência do camisa 1 sinaliza a aposta do Phoenix Suns em uma reconstrução liderada por uma figura que já conhece a cultura da franquia. A equipe acredita que, com ajustes pontuais no elenco, poderá voltar à disputa direta por títulos - como aconteceu nas finais da NBA em 2021, quando Booker foi o grande destaque do time ao lado de Chris Paul.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.