Os argumentos da CBF para superar concorrência e Brasil ser a sede do Mundial de Clubes em 2029

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) manifestou publicamente seu desejo de sediar o próximo Mundial de Clubes, em 2029, no Brasil. A Fifa recebeu a indicação com agrado, mas haverá concorrência para abrigar o evento daqui a quatro anos. Espanha, Marrocos, Austrália/Nova Zelândia e Estados Unidos também são postulantes a palco do novo torneio.

Na sexta-feira, o presidente da CBF, Samir Xaud, teve um encontro com o mandatário da Fifa, Gianni Infantino, em Miami, na Flórida, no qual expressou a vontade de receber o Mundial de 2029 no Brasil.

"Tudo começou com uma conversa de apresentação. Falei dos meus objetivos à frente da CBF e disse que queremos estar mais próximos da Fifa. Elogiei o evento e o nível dos clubes brasileiros e, por fim, coloquei o País à disposição para receber o próximo Mundial. O presidente Gianni Infantino ficou muito feliz, disse que é totalmente possível. Agora vamos trabalhar para que dê certo. Vai ser um golaço", afirmou Xaud.

Um dos trabalhos da CBF é mostrar à Fifa estabilidade política após a longa sequência de embaraços judiciais que culminaram com a saída de Ednaldo Rodrigues da presidência da entidade no último mês de maio.

A CBF trabalha com dois fortes argumentos para convencer a Fifa, apesar de a candidatura ainda não ser oficial. O primeiro deles diz respeito à mobilização de torcedores brasileiros neste Mundial. Torcedores de Palmeiras, principalmente, Flamengo, Botafogo e Fluminense têm sido um espetáculo à parte no torneio.

Outro ponto a favor de uma candidatura brasileira está no fato de o País ser a sede da próxima Copa do Mundo feminina, que será celebrada em 2027. A expertise de receber um grande evento das proximidades de outro conta favoravelmente.

O Mundial de Clubes passou a ocupar um espaço no calendário internacional que era da Copa das Confederações, cuja finalidade era ser um evento-teste para a Copa do Mundo de seleções do ano seguinte. Foi o que aconteceu até a Copa da Rússia, em 2018.

A Fifa já substituiria a Copa das Confederações pelo Mundial de Clubes em 2021. A sede seria a China, não o Catar, palco da Copa de 2022. No entanto, o evento foi cancelado por causa da pandemia de covid-19. Dessa forma, a entidade máxima do futebol não vê como obrigatória a organização do Mundial de Clubes no mesmo país que receberá a Copa de seleções no ano seguinte. Porém, é uma solução vista com bons olhos.

Os Estados Unidos, porém, vão receber a Copa de 2026, e a Fifa aproveita alguns dos estádios que serão usados no ano que vem para partidas do Mundial de Clubes: MetFlife Stadium (East Rutherford), Hard Rock Stadium (Miami Gardens), Lincoln Financial Field (Filadélfia), Mercedes-Benz Stadium (Atlanta) e Lumen Field (Seattle).

O país norte-americano é uma das possibilidades aventadas pela Fifa como sede também do Mundial de Clubes de 2029. Além dos EUA, outras confederações de futebol já expuseram sua predileção em abrigar o torneio daqui a quatro anos.

O presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Rafael Louzán, fez movimento semelhante ao de Samir Xaud e se reuniu com Infantino. A Espanha vai organizar em 2030, ao lado de Marrocos e Portugal, a Copa do Mundo de seleções. Os marroquinos também já disseram que gostariam de sediar o Mundial de 2029 em conjunto com Espanha e Portugal.

Também desponta uma candidatura conjunta de Austrália e Nova Zelândia. Segundo a Reuters, os países da Oceania estão dispostos a entrar na concorrência para receber o Mundial de Clubes de 2029.

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