Patrocínio do OnlyFans e Doença de Crohn: conheça algoz de Fonseca que brilhou no Rio Open

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Maior surpresa e vice-campeão desta edição do Rio Open, o tenista francês Alexandre Müller apresentou uma de suas melhores performances da carreira no saibro do Jockey Club Brasileiro. O responsável por ter eliminado o brasileiro João Fonseca, logo na estreia, conta com um patrocínio incomum no circuito, da plataforma OnlyFans, de conteúdo adulto. E sofre de uma doença que costuma atrapalhar seus aquecimentos antes de cada partida.

 

O francês, que aparecerá no 41º lugar do ranking na segunda-feira, se destacou no torneio carioca, mas não resistiu ao argentino Sebastian Baez na final, sendo derrotado por 2 sets a 0.

 

Ao longo da semana, Müller chamou atenção pelo seu patrocínio inusitado. Ele apareceu na zona mista, local onde os jornalistas podem fazer perguntas ao atleta, com um boné exibindo a marca do seu apoiador mais famoso. Curiosamente, a marca relacionada a conteúdo adulto foi exibida em vídeos e fotos depois da meia-noite.

 

O francês já exibiu a marca OnlyFans na sua camisa de jogo. Mas foi proibido pela Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) no ano passado. O acordo de patrocínio começou na temporada 2024 e inclui uma conta do próprio tenista na plataforma. Apesar do predomínio do conteúdo adulto na plataforma, Müller garante que faz postagens apenas de vídeos e fotos da sua rotina de treinos. No entanto, o francês não abre mão de comentários de duplo sentido em seus posts. E se apresenta no site como o "tenista mais sexy".

 

Entre uma postagem e outra, Müller precisa lidar com um problema de saúde incomum no circuito. Desde a infância, ele enfrenta as dificuldades causadas pela Doença de Crohn. Trata-se de uma síndrome inflamatória do trato gastrointestinal. A lista de sintomas inclui dor abdominal, cólicas, diarreia e até sangramento retal. De quebra, exige cuidado especial do atleta com sua alimentação porque pode causar perda de peso.

 

No Rio Open, o francês detalhou as dificuldades que precisa encarar em cada torneio. "O problema é que antes dos jogos é complicado até para fazer o aquecimento. Preciso ir ao banheiro umas três ou quatro vezes. Na semifinal, no sábado, quando o placar estava em 3 a 3, parei para correr para o banheiro. Ao fim da partida, estava fazendo exercício no elástico e precisei parar para ir ao banheiro de novo", enumerou.

 

Outra consequência da doença para um atleta de alto rendimento é a perda de água. "Tenho problemas para ficar hidratado durante os jogos. Preciso beber muita água ou energético durante a partida. Depois dos jogos, fico 'morto', fico sem água ou líquido no corpo. É o lado mais complicado da minha doença."

 

Apesar das limitações físicas, Müller evita relacionar derrotas ou fases difíceis ao problema de saúde. Ele sofre com a Doença de Crohn desde a infância. E só vem engrenando no circuito nesta temporada, aos 28 anos. O francês atribui essa "demora" à falta de confiança no início de sua carreira.

 

MELHOR TEMPORADA

O ano de 2025 ainda não chegou ao seu terceiro mês. Mas o tenista nascido na cidade de Poissy já pode afirmar que esta é a melhor temporada de sua carreira. Ele conquistou seu primeiro título de nível ATP em janeiro, em Hong Kong. Depois de brilhar na competição de nível ATP 250, ele se destacou no ATP 500 disputado no Rio, acumulando duas finais em menos de dois meses.

 

Müller relaciona o bom início de temporada com seu desempenho em treinos com o italiano Jannik Sinner, número 1 do mundo, em Dubai. "Fiz a pré-temporada com o melhor jogador do mundo, por isso sabia que estava em forma. As coisas estão indo bem", afirmou o francês, no sábado, com um boné do Flamengo na cabeça. "Ganhei de presente e gostei", brincou.

 

A final no Rio Open vai trazer outra marca especial para Müller no circuito. Na segunda, ele vai aparecer em seu melhor ranking da carreira, no 41º posto. Durante a semana, ele chegou a assinar "Top 50" na "lente" de uma das câmeras da quadra central do torneio.

 

A boa fase surpreende até mesmo a imprensa francesa, que não esperava vê-lo ir longe na chave carioca. Müller vinha sendo considerado do "terceiro escalão" do tênis francês, sem nem mesmo uma única convocação para a equipe nacional na Copa Davis.

 

O resultado no Rio Open também chamou a atenção devido ao histórico de insucesso de franceses no saibro do Jockey Club Brasileiro. Até Müller, apenas Gael Monfils havia vencido partidas aqui (apenas duas). Depois do veterano, todos os franceses perderam na estreia, incluindo tenistas renomados, como Jo-Wilfried Tsonga, então número nove do mundo na edição de 2016.

 

Curiosamente, antes desta final, o francês apresentava um retrospecto arrasador contra rivais argentinos. Eram 15 vitórias e apenas uma derrota em todos os níveis profissionais - agora soma dois revezes. Somente no saibro, piso do Rio Open, eram 11 vitórias e nenhuma derrota - Baez acabou com essa série positiva neste domingo.

 

No sábado, após a semifinal, ele brincou sobre a situação. "Não sabia que tinha esse histórico contra argentinos. É incrível. Talvez eu esteja simplesmente um pouco irritado com os argentinos pela derrota da França na final da Copa do Mundo de 2022 e estou me vingando", afirmou, entre risos.

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