Endividamento das famílias se mantém estável em julho, mas cresce número de contas em atraso

Economia
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O percentual de famílias brasileiras endividadas ficou em 78,5% em julho de 2025, repetindo o mesmo patamar registrado no mesmo mês de 2024 e levemente acima dos 78,4% de junho, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Apesar da estabilidade no índice geral, houve aumento no número de famílias com dívidas ou contas em atraso, que passou de 29,5% em junho para 30% em julho. O percentual de lares que afirmam não ter condições de pagar suas dívidas também subiu, de 12,5% para 12,7%.

O cartão de crédito segue como a principal modalidade de endividamento, presente em 84,5% dos casos, seguido por carnês (16,8%) e crédito pessoal (10,6%). Entre os entrevistados, 15,5% declararam estar muito endividados, enquanto 29,6% se consideram em nível moderado e 33,4% afirmam ter pouco endividamento.

A CNC destaca que, embora o índice geral esteja estável, a alta no percentual de famílias com débitos atrasados há mais de 90 dias, que chegou a 47,5%, acende um alerta para a inadimplência persistente no país.