Em 2024, o Brasil registrou 917.748 ocorrências de roubo e furto de celulares, segundo dados do Anuário de Segurança Pública e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Os números revelam um problema de segurança urbana persistente, que atinge especialmente jovens e acontece majoritariamente em vias públicas.
De acordo com o levantamento, 80% dos roubos ocorreram na rua, sendo que 41% das ocorrências foram registradas entre 18h e 23h — faixa de horário em que muitos brasileiros estão voltando do trabalho ou em atividades de lazer. Os fins de semana concentram 34% dos registros e o grupo mais afetado são pessoas entre 20 e 39 anos, que representam 52% das vítimas.
A chance de recuperar o aparelho é mínima: apenas 1 em cada 12 celulares levados é devolvido ao dono pelas polícias. O Distrito Federal lidera o ranking proporcional de roubos na rua, com 93,9% dos casos registrados nesse tipo de ambiente.
Entre as cidades com maior volume absoluto de ocorrências estão São Luís (MA), Belém (PA) e São Paulo (SP), que enfrentam desafios distintos em relação à segurança pública, mas compartilham a escalada desse tipo de crime, que afeta diretamente a sensação de insegurança da população.
Autoridades reforçam a importância do registro de boletins de ocorrência e do bloqueio imediato dos aparelhos, inclusive junto à operadora, para inibir o uso indevido e alimentar os sistemas de rastreamento. O aumento da vigilância em áreas críticas e o uso de tecnologias de monitoramento também são apontados como caminhos para conter o avanço dos crimes.
Brasil registra mais de 917 mil roubos e furtos de celulares em 2024; maioria ocorre na rua e à noite
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