Maria Helena pergunta a Tabata sobre viagens de jatinho para ver namorado

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A candidata à Prefeitura de São Paulo Marina Helena (Novo) perguntou para a candidata Tabata Amaral (PSB) quantas viagens de jatinho particular ela fez para ver o seu namorado, o prefeito de Recife (PE) João Campos que busca reeleição. A pergunta foi feita nesta terça-feira, 17, no debate da RedeTV! TV em parceria com o UOL. "Quem pagou e de quem era esse avião?", disparou a economista.

Tabata respondeu que nunca utilizou de jatinhos para encontrar Campos. "Se você está curiosa sobre o meu relacionamento pessoal, tem uma série no YouTube que eu trago a minha história e trago também um pouco a minha relação com o João", respondeu.

A deputada federal aproveitou o restante do tempo para falar sobre sua proposta de ampliação da escola em tempo integral e criticou o prefeito, Ricardo Nunes (MDB).

"Durante a gestão do Ricardo Nunes, São Paulo foi a capital que mais caiu no ranking nacional de alfabetização. Caímos 19 posições. Ele será o primeiro prefeito da história a entregar resultados menores no Ensino Fundamental 1 e 2 em Português e Matemática do que recebeu", afirmou.

Na réplica, Marina Helena continuou atacando Tabata e questionou a candidata sobre falta de transparência. A deputada foi pontual em retorno: "Aguarde um processo".

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Um homem de 51 anos, com registro de CAC (sigla para Colecionador de armas de fogo, Atirador Desportivo e Caçador), atirou e matou dois jovens de 19 anos que o assaltaram na noite da última quarta-feira, 30, em São Paulo. O caso aconteceu na Avenida Portugal, na zona sul da cidade.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP), os dois suspeitos eram investigados pela morte do delegado Josenildo Belarmino de Moura Júnior, vítima de latrocínio em janeiro deste ano na Chácara Santo Antônio.

De acordo com a SSP-SP, o CAC foi abordado pelos dois rapazes em uma motocicleta. Os criminosos anunciaram o assalto e pegaram os celulares do homem e do filho dele, que também estava presente.

Conforme o registro, os assaltantes chegaram a efetuar um disparo, que não atingiu o CAC. O homem, então, reagiu e baleou os dois suspeitos, que morreram no local.

Depois da ocorrência, a Polícia Militar encontrou um veículo abandonado e apreendeu a arma do CAC e o revólver calibre .38 dos suspeitos. O carro também foi apreendido. A Secretaria não deu detalhes sobre o envolvimento do automóvel com o caso.

O CAC chegou a ser autuado por porte ilegal de arma de fogo de fogo. Ele pagou a fiança e foi liberado na sequência. "A ocorrência foi registrada no 27º Distrito Policial (Campo Belo), que requisitou exames periciais", afirmou a SSP-SP. A reportagem não localizou a defesa do homem.

Morte de delegado

O delegado Josenildo Belarmino de Moura Júnior estava de folga e andava pela rua Amaro Guerra - de camiseta, bermuda e chinelo - quando foi abordado por um criminoso armado, próximo de uma obra. Ele roubou os pertences e revistou Belarmino, que também possuía uma arma.

Na sequência, o homem atirou quatro vezes contra a vítima e fugiu do local em uma motocicleta em posso da arma e do celular de Belarmino. Imagens de câmeras de monitoramento gravaram a ocorrência.

Cerca de 10 dias antes do crime, Josenildo Belarmino tinha recebido a notícia de que tinha passado em um concurso para delegado para atuar em Recife, Pernambuco, seu Estado natal. Com 32 anos, ele estava em vias de pedir a exoneração da Polícia Civil de São Paulo para assumir o novo cargo.

O deputado estadual Delegado Olim (PP) sofreu um assalto na manhã desta quinta-feira, dia 1º, na Vila Olímpia, bairro nobre da zona sul de São Paulo. Antônio de Assunção Olim, de 66 anos, que é ex-policial civil, foi abordado por um ladrão armado com revólver e teve que entregar o relógio da marca Rolex que levava no pulso. O suspeito fugiu em uma moto vermelha. A reportagem entrou em contato com o deputado e aguarda retorno.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP) informou que a Polícia Civil realiza diligências para identificar e localizar o suspeito do roubo.

De acordo com o registro policial, o parlamentar transitava de carro pela rua Casa do Ator, na Vila Olímpia, quando seu veículo foi abordado pelo suspeito, que chegou ao local de motocicleta, com o rosto coberto pelo capacete.

Armado com um revólver, o homem anunciou o assalto e exigiu a entrega do relógio. O deputado não reagiu e entregou seu Rolex ao homem armado. Após a ação, o suspeito fugiu levando o objeto - o preço de um relógio dessa marca oscila entre R$ 29 mil e R$ 69 mil. Até a manhã desta sexta-feira, 2, o ladrão não havia sido localizado.

O roubo foi registrado na 1ª Delegacia da Divisão de Crimes Contra o Patrimônio (Disccpat), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Tentativa de assalto em 2022

O Deputado Olim faz parte da bancada da bala na Assembleia Legislativa de São Paulo, um grupo de parlamentares que defende a flexibilização nas leis que restringem o uso civil de armas de fogo.

Em março de 2022, o deputado estava em um carro com o atual delegado geral da Polícia Civil, Artur Dian, quando foram abordados por um suspeito, na Avenida Angélica, em Higienópolis. Dian reagiu e baleou o autor da abordagem. Na ocasião, Olim disse em sua rede social que o criminoso queria roubar o relógio deles.

Como mostrou o Estadão, bairros nobres da capital paulista, como a Vila Olímpia, na zona sul, e Pinheiros, na zona oeste, têm visto uma escalada de crimes roubos, geralmente praticados por suspeitos em motos. Os criminosos agem em dupla - cada um em uma moto -, ou sozinhos para não chamar a atenção, como aconteceu no caso do Deputado Olim.

Segundo a SSP, só este ano, mais de 2 milhões de motos foram vistoriadas por meio da Operação Impacto, com fiscalização de condutores e verificação de antecedentes criminais.

A Igreja do Quadrado de Trancoso, situada no distrito de Trancoso, em Porto Seguro (BA), foi arrombada e vandalizada na tarde da quarta-feira, dia 30. Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver objetos sacros e móveis danificados no interior da construção, que é um dos principais símbolos históricos da região.

Segundo a Polícia Civil, o suspeito é um homem de 25 anos, que fugiu após o crime e foi encontrado posteriormente junto a familiares, apresentando "comportamento agitado e discurso desconexo".

A Prefeitura de Porto Seguro se manifestou por meio de nota oficial, classificando o ato como um "desrespeito à memória, à cultura e ao patrimônio histórico do município". O prefeito Jânio Natal (PL) também publicou uma nota de repúdio nas redes sociais.

"As relíquias destruídas fazem parte da alma de nosso povo e da identidade de nosso País. Quero assegurar a todos que eu e a Prefeitura faremos tudo para que os danos sejam reparados", escreveu.

O suspeito foi encaminhado para atendimento médico e segue internado sob escolta da Polícia Militar. A Delegacia Territorial de Porto Seguro investiga o caso como dano qualificado contra o patrimônio.