Morre Carlota Portella, um dos grandes nomes da coreografia brasileira, aos 74 anos

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A coreógrafa brasileira Carlota Portella, fundadora da escola de dança The Jazz, morreu aos 74 anos. A informação foi confirmada neste sábado, 31, pelo perfil oficial da instituição no Instagram. A causa da morte não foi divulgada.

"Para sempre em nossos corações", diz o post, que mostra uma foto de Carlota quando mais jovem. Thereza Mascotte, atual diretora da escola, publicou fotos ao lado da coreógrafa e escreveu: "Gratidão pela parceria de mais de 40 anos".

Nome importante da dança no Brasil, Carlota foi a coreógrafa da abertura dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007. Nascida em 1950 na capital fluminense, ela estudou balé clássico no Brasil e na França. Mais tarde, quando morava em Paris, conheceu o jazz.

Em 1982, fundou a The Jazz, antes chamada de Jazz Carlota Portella. A escola é ainda hoje uma das mais tradicionais do Rio de Janeiro, na Rua Jardim Botânico, zona sul carioca. Teve alunos famosos, incluindo a jornalista e apresentadora Fátima Bernardes, que prestou homenagem.

"Acordei neste sábado com a notícia da morte da Carlota Portella. Que triste. Por acreditar no que ela pregava, que quem dança é mais feliz, voltei para aulas de dança em 2013. Carlota dedicou sua vida à dança. Formou vários profissionais. Recentemente, resolveu parar para ter um pouco mais de tempo. Meus sentimentos à família, amigos e companheiros da dança", escreveu.

O mais famoso espetáculo de Carlota foi Vacilou Dançou, nome que também batizou sua companhia de dança, fundada em 1981. Ela circulou o Brasil com o grupo até 2006, quando passou a se dedicar mais à atuação como coreógrafa, professora e uma das principais incentivadoras da dança no País.

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O Ministério da Saúde recebeu esta semana um lote com 1,3 milhão de vacinas contra a Covid-19. Esta é a primeira remessa das 7,4 milhões de doses previstas.

A previsão da Pasta é que a partir da próxima semana os Estados comecem a receber os imunizantes atualizados. A previsão para este ano é aplicar mais de 15 milhões de doses da vacina a todos os públicos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Ministério da Saúde lançou novo edital do Programa Mais Médicos, com previsão de 3.174 vagas. Os profissionais interessados podem se inscrever até 08 de maio.

Das vagas abertas, 3.066 serão distribuídas em 1.620 municípios brasileiros, e 108 destinadas para 26 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). O objetivo do programa, segundo o Ministério, é fortalecer a assistência médica em regiões remotas e de maior vulnerabilidade social.

Os profissionais selecionados integrarão equipes de Saúde da Família, que oferecem atendimento e acompanhamento mais próximos da população.

A Polícia Civil de São Paulo pediu uma perícia no carro de Fernanda Fazio, esposa de Fernanda Reinecke Bonin, professora de Matemática de 42 anos, que foi encontrada morta na última segunda-feira, 28, na zona sul da capital.

Em depoimento à polícia, Fazio alegou que tivera um problema na caixa de câmbio do seu veículo enquanto se deslocava para a casa da professora no último domingo, 27. Por conta desta falha, que a impedia de continuar dirigindo, ela ligou para Fernanda ajudá-la com o veículo.

Ao sair do prédio para encontrar a companheira, Fernanda Bonin não foi mais vista. Ela foi encontrada já sem vida, no dia seguinte, em um terreno baldio na Avenida João Paulo da Silva, em Vila da Paz, próximo ao Autódromo de Interlagos.

Em depoimento, Fazio alegou que o carro voltou a funcionar 30 minutos depois de pedir socorro à Fernanda. Como a professora não chegou ao local combinado, a esposa se dirigiu ao prédio da vítima, mas ela não estava.

No dia seguinte, a professora não foi trabalhar - ela lecionava na Beacon School, uma escola de alto padrão da zona oeste. Como a esposa não conseguia contato, resolveu comunicar o desaparecimento de Fernanda à polícia.

O Estadão apurou que investigadores da Polícia Civil viram inconsistências no depoimento de Fazio, e que pediram uma perícia no carro da mulher da professora para confirmar que a caixa de câmbio realmente estava com problemas, conforme mencionado em depoimento.

Mesmo com a perícia, Fernanda Fazio não é considerada suspeita, mas apenas averiguada. A defesa dela não foi localizada pela reportagem.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública disse que as as investigações do caso seguem sob sigilo pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e que "a companheira e o pai da vítima já foram ouvidos pela autoridade policial".

"As equipes da unidade seguem empenhadas na análise de imagens que possam contribuir para o esclarecimento dos fatos e para identificação da autoria do crime", informou a secretaria no comunicado.

Segundo o boletim de ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, a professora de Matemática era casada havia oito anos com Fernanda Fazio, de 45 anos.

Fazia um ano que as duas não moravam juntas, após idas e vindas no relacionamento. Elas frequentavam sessões de terapia de casal e buscavam a reconciliação. Juntas, elas tiveram dois filhos, que se revezavam nas casas das mães.