Kit Harington admite erros no fim de 'Game of Thrones' e confessa: 'Estávamos esgotados'

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Kit Harington, ator de Jon Snow em Game of Thrones, revelou concordar com a maior parte do público quando se trata do desfecho da série da HBO. Encerrada em 2019, a produção lançou uma última temporada com menos episódios do que o tradicional, e foi considerada pelos fãs um fim ingrato para uma jornada tão bem concretizada.

Agora, em uma nova entrevista para a GQ, Harington mencionou alguns motivos para o ocorrido, explicando que o elenco estava tão cansado que não havia outra maneira de concluir a história.

"Acho que se teve algum defeito no fim de Thrones é que estávamos tão cansados que não teríamos conseguido chegar mais longe. Então eu entendo se algumas pessoas acharam que foi apressado e eu posso concordar com eles. Mas não acho que tinha uma alternativa. Eu olho para fotos da última temporada e eu pareço exausto. Eu pareço acabado. Não tinha mais uma temporada em mim", explicou Harington.

Falando de forma mais direta sobre os acontecimentos dos últimos episódios, Harington admitiu falhas de narrativa: "Acho que houve erros em termos de história, de direção ao fim, talvez. Acho que foram algumas escolhas interessantes que não funcionaram direito".

O derivado de Jon Snow

Na mesma entrevista, Harington falou também sobre o recém-descartado derivado focado em seu personagem de Game of Thrones, revelando o seu papel no cancelamento do projeto. Em sua declaração, o ator diz que, depois de muitas tentativas de desenvolvimento, ele mesmo acabou desistindo.

"Nós passamos alguns anos indo e voltando no desenvolvimento. E simplesmente não… Nada nos animava o suficiente. No fim, eu meio que dei para trás e disse 'Acho que se a gente insistir nisso e continuar desenvolvendo podemos acabar com algo que não é bom. E essa é a última coisa que queremos'".

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O Ministério da Saúde recebeu esta semana um lote com 1,3 milhão de vacinas contra a Covid-19. Esta é a primeira remessa das 7,4 milhões de doses previstas.

A previsão da Pasta é que a partir da próxima semana os Estados comecem a receber os imunizantes atualizados. A previsão para este ano é aplicar mais de 15 milhões de doses da vacina a todos os públicos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Ministério da Saúde lançou novo edital do Programa Mais Médicos, com previsão de 3.174 vagas. Os profissionais interessados podem se inscrever até 08 de maio.

Das vagas abertas, 3.066 serão distribuídas em 1.620 municípios brasileiros, e 108 destinadas para 26 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). O objetivo do programa, segundo o Ministério, é fortalecer a assistência médica em regiões remotas e de maior vulnerabilidade social.

Os profissionais selecionados integrarão equipes de Saúde da Família, que oferecem atendimento e acompanhamento mais próximos da população.

A Polícia Civil de São Paulo pediu uma perícia no carro de Fernanda Fazio, esposa de Fernanda Reinecke Bonin, professora de Matemática de 42 anos, que foi encontrada morta na última segunda-feira, 28, na zona sul da capital.

Em depoimento à polícia, Fazio alegou que tivera um problema na caixa de câmbio do seu veículo enquanto se deslocava para a casa da professora no último domingo, 27. Por conta desta falha, que a impedia de continuar dirigindo, ela ligou para Fernanda ajudá-la com o veículo.

Ao sair do prédio para encontrar a companheira, Fernanda Bonin não foi mais vista. Ela foi encontrada já sem vida, no dia seguinte, em um terreno baldio na Avenida João Paulo da Silva, em Vila da Paz, próximo ao Autódromo de Interlagos.

Em depoimento, Fazio alegou que o carro voltou a funcionar 30 minutos depois de pedir socorro à Fernanda. Como a professora não chegou ao local combinado, a esposa se dirigiu ao prédio da vítima, mas ela não estava.

No dia seguinte, a professora não foi trabalhar - ela lecionava na Beacon School, uma escola de alto padrão da zona oeste. Como a esposa não conseguia contato, resolveu comunicar o desaparecimento de Fernanda à polícia.

O Estadão apurou que investigadores da Polícia Civil viram inconsistências no depoimento de Fazio, e que pediram uma perícia no carro da mulher da professora para confirmar que a caixa de câmbio realmente estava com problemas, conforme mencionado em depoimento.

Mesmo com a perícia, Fernanda Fazio não é considerada suspeita, mas apenas averiguada. A defesa dela não foi localizada pela reportagem.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública disse que as as investigações do caso seguem sob sigilo pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e que "a companheira e o pai da vítima já foram ouvidos pela autoridade policial".

"As equipes da unidade seguem empenhadas na análise de imagens que possam contribuir para o esclarecimento dos fatos e para identificação da autoria do crime", informou a secretaria no comunicado.

Segundo o boletim de ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, a professora de Matemática era casada havia oito anos com Fernanda Fazio, de 45 anos.

Fazia um ano que as duas não moravam juntas, após idas e vindas no relacionamento. Elas frequentavam sessões de terapia de casal e buscavam a reconciliação. Juntas, elas tiveram dois filhos, que se revezavam nas casas das mães.