Atriz de 'Harry Potter' encerra carreira e reflete sobre saúde em declínio

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Miriam Margolyes, aos 83 anos, conhecida por dar vida à Professora Sprout na franquia Harry Potter, compartilhou que vai parar de atuar por conta de sua saúde debilitada, em entrevista ao The Telegraph. "Sei que não tenho muito mais tempo para viver, provavelmente vou morrer em cinco ou seis anos, talvez até antes". E completou: "Lamento ter que parar de atuar, é um prazer".

A atriz sofre de estenose espinhal, uma condição que provoca dores na coluna e dormência. Recentemente, Miriam passou por uma cirurgia cardíaca, aumentando suas limitações físicas. "Quero interpretar papéis que não sejam apenas sentar em cadeiras de rodas, mas não tenho mais forças", desabafou.

Além de seu trabalho em Harry Potter, Miriam tem um vasto currículo que inclui participações em produções como Yentl (1983), A Pequena Loja de Horrores (1986), Como Cães e Gatos (2001), Romeu + Julieta (1996) e Magnólia' (1999). Em 1994, venceu o prêmio Bafta por seu desempenho em A Época da Inocência (1992).

Nos últimos meses, a atriz causou polêmica ao criticar os fãs adultos da franquia Harry Potter. Em uma entrevista ao canal TVNZ, ela declarou: "Me preocupo com os fãs de Harry Potter porque eles já deveriam ter superado isso tudo. Sabe, já se passaram 25 anos, é para crianças. Mas eles ficaram presos nisso". Ela ainda comentou sobre eventos temáticos: "Vou a alguns eventos e as pessoas dizem, 'vou fazer um casamento temático de Harry Potter', aí eu penso, 'caramba, como será a primeira noite de diversão deles?'"

Apesar das críticas, Miriam expressou gratidão pelo impacto de seu papel na franquia, mas destacou a necessidade de seguir em frente: "Harry Potter é incrível, sou muito grata. Mas acabou. É o que penso".

Miriam na capa da 'Vogue' Britânica na edição 'Pride & Joy' de 2023

Miriam é uma atriz britânico-australiana e é um grande nome no Reino Unido. Em 2023, a atriz foi capa da edição Pride & Joy da Vogue britânica.

Ela assumiu sua homossexualidade em 1966, em uma época em que a homossexualidade ainda era ilegal no Reino Unido.

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A Administração Federal de Aviação dos EUA aprovou nesta terça-feira, 6, a proposta da SpaceX, de Elon Musk, de aumentar os lançamentos orbitais da Starship/Super Heavy de cinco para 25 por ano em Boca Chica, no Texas. Também foram analisados os pousos adicionais do veículo Starship e do foguete de propulsão Super Heavy no local.

A agência disse que a alteração da licença para dar suporte ao aumento de atividade "não impactaria significativamente a qualidade do ambiente humano" de acordo com a Lei de Política Ambiental Nacional.

A Polícia Federal em Minas prendeu nesta terça-feira, 6, três investigados da Operação Egrégora sob suspeita de desvios de R$ 11,5 milhões dos cofres do INSS por meio da 'criação' de idosos fantasmas para recebimento de benefícios assistenciais destinados a pessoas de baixa renda.

Os agentes federais também fizeram buscas em oito endereços de Belo Horizonte, Contagem e Betim.

O INSS está sob investigação da Operação Sem Desconto, missão integrada da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União que descortinou um rombo de R$ 6,3 bilhões contra milhares de aposentados em todo o País. O escândalo levou à queda do presidente da autarquia, Alessandro Stefanutto, e do ministro Carlos Lupi (Previdência).

A Operação Egrégora derrubou um grupo que criava pessoas fictícias, falsificando certidões de nascimento, documentos de identidade e comprovantes de residência para fraudar o INSS.

A maioria das fraudes envolvia benefícios assistenciais para idosos de baixa renda. Dez idosos se passaram por 40 pessoas fictícias. Os fraudadores receberam valores indevidos por quase 20 anos.

A Operação Egrégora mobilizou agentes da PF e da Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP) do Ministério da Previdência Social.

Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Criminal da Justiça Federal de BH. Os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato qualificado e associação criminosa.

A PF estima que, além do prejuízo de R$ 11,5 milhões causado à União, a Operação Egrégora evitou um prejuízo adicional superior a R$ 5,2 milhões aos cofres públicos.

Um vídeo que mostra um robô humanoide agindo de forma agressiva contra engenheiros em uma fábrica na China viralizou nas redes sociais nos últimos dias. As imagens registram o momento em que o equipamento, um Unitree H1, entra em colapso durante uma fase de testes e começa a se mover violentamente, atingindo os profissionais e derrubando equipamentos.

A gravação, publicada originalmente na rede social X no domingo, 4, mostra o robô pendurado em um guindaste de construção. Dois engenheiros observam suas funções quando o modelo começa a agitar braços e pernas de forma descontrolada, atingindo um dos homens e provocando a queda de um monitor.

Segundo a Unitree Robotics, fabricante do modelo, o episódio foi causado por uma falha de programação e não representa uma ação intencional do robô. A empresa classificou o acontecido como um acidente durante testes.

O caso reacendeu o debate sobre a segurança de robôs humanoides em ambientes de trabalho. Embora falhas em códigos sejam comuns, especialistas destacam a importância de protocolos mais rígidos na fase de testes e no uso comercial desses equipamentos.

Nas redes sociais, internautas compararam o robô ao "Exterminador do Futuro" e especularam, sem fundamento, uma revolta das máquinas, hipótese descartada por profissionais da área. A Unitree ainda não divulgou o local exato ou a data do ocorrido.

O que o robô é capaz de fazer?

O Unitree H1 é um robô humanoide de 1,80 metro e cerca de 70 quilos. Equipado com motores de alto torque, é capaz de caminhar e correr em terrenos irregulares, com velocidade que pode ultrapassar os 5 metros por segundo, um recorde entre robôs de seu porte.

Com sensores como LiDAR 3D e câmeras de profundidade, o H1 tem visão 360° e pode subir escadas, evitar obstáculos e interagir de forma autônoma com o ambiente. Ele foi projetado para executar tarefas variadas, como manutenção industrial, apoio em saúde, atividades de entretenimento e pesquisa.

Também é capaz de realizar movimentos complexos, como dançar, pular e manter o equilíbrio após empurrões. Sua bateria de 864Wh é removível, permitindo longos períodos de operação contínua.

Graças ao design modular, o robô serve como plataforma de pesquisa em robótica e inteligência artificial (IA), sendo usado por instituições acadêmicas e centros de inovação ao redor do mundo.

Confira o vídeo aqui