Alec Baldwin chora com arquivamento do julgamento por homicídio no set de 'Rust'

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O caso de homicídio culposo contra o ator norte-americano Alec Baldwin foi encerrado de forma dramática nesta sexta-feira, 12, depois que a juíza responsável rejeitou as acusações contra Baldwin, após decidir que os promotores não entregaram as provas de maneira adequada à defesa.

"Não há como o tribunal corrigir esse erro", disse a juíza Mary Marlowe Sommer.

O ator chorou quando a decisão foi anunciada e imediatamente abraçou sua esposa quando o tribunal foi dispensado.

Relembre o caso

A tragédia envolvendo o astro de 30 Rock no set do filme Rust, em outubro de 2021, chamou a atenção do mundo inteiro e trouxe à tona várias questões sobre a segurança no set de filmagens, especialmente em relação ao uso de armas de fogo.

Durante os ensaios de uma cena no Novo México (EUA), Baldwin disparou acidentalmente uma arma de fogo que estava sendo utilizada como adereço. A arma, que supostamente deveria estar carregada com balas de festim, acabou disparando um projétil real, atingindo a diretora de fotografia, Halyna Hutchins, e o diretor Joel Souza.

Hutchins foi atingida no peito e, apesar dos esforços para salvá-la, morreu devido aos ferimentos, enquanto Souza foi ferido, mas sobreviveu.

A investigação subsequente revelou falhas nos protocolos de segurança e na maneira como as armas estavam sendo manuseadas e monitoradas.

Baldwin, que disparou a arma, e outros membros da produção, enfrentaram intenso escrutínio público e legal.

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A Polícia Civil prendeu nesta quarta, 7, na zona Leste de São Paulo, o chefão do PCC no Acre, Paulo Roberto Estevam de Carvalho, o 'Paulo Baladeira', apontado como o líder máximo do tráfico de cocaína na tríplice fronteira do Brasil com o Peru e a Bolívia.

Condenado a 21 anos de prisão, ele foi localizado por agentes do Deic (Departamento Estadual de Investigações contra o Crime Organizado) em uma distribuidora de bebidas na rua Flor de Inverno, esquina com a travessa José Antônio Arze, Jardim das Camélias, zona Leste da capital paulista.

Relatório de Inteligência da Polícia, ao qual o Estadão teve acesso, indica que 'Paulo Baladeira' é 'liderança da organização criminosa Primeiro Comando da Capital, com atuação comprovada nos municípios de Brasiléia e Epitaciolândia, no Acre'.

Ele é acusado de promover ações criminosas com extrema violência na região de fronteira.

A Polícia de São Paulo recebeu um alerta dos policiais do Acre com informações sobre o possível esconderijo de 'Baladeira'. O relatório destacou que o chefão do PCC na tríplice fronteira estaria escondido na distribuidora de bebidas - da qual seria o proprietário - no Jardim das Camélias.

'Baladeira' já havia sido capturado em 2023 na cidade de Brasiléia - divisa com a localidade de Cobija, capital do Estado do Pando, na Bolívia -, por agentes da 'Operação Remato', conduzida pela Regional de Polícia do Alto Acre. A investigação revelou que ele usava uma chácara como entreposto do comércio de cocaína.

Na ocasião, o líder do PCC no Acre foi resgatado por um grupo armado que invadiu a Delegacia de Brasiléia. Durante a ação, o bando levou todas as armas da unidade policial. 'Baladeira' foi preso novamente e, mesmo monitorado com tornozeleira eletrônica, conseguiu fugir para São Paulo.

Nesta quarta, 7, os agentes da 6ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Facções Criminosas e Lavagem de Dinheiro do Deic, sob comando dos delegados Fernando José Goes Santiago e Tárcio Lara Marcozo Severo, localizaram 'Baladeira' em São Paulo.

Segundo a Inteligência da Polícia, mesmo escondido em São Paulo, 'Baladeira' continuou a comandar operações criminosas à distância, incluindo a autorização para execuções de membros de facções rivais na fronteira do Acre com o Peru e a Bolívia.

Seu envolvimento no tráfico de drogas e na disseminação da violência fez dele um alvo prioritário das forças de segurança, que vinham trabalhando intensamente para sua captura.

Um homem morreu nesta terça-feira, 6, após ficar preso entre o trem e a porta de plataforma na estação Campo Limpo da Linha 5-Lilás do metrô. Segundo a ViaMobilidade, concessionária responsável pela linha, a vítima não respeitou os alarmes sonoros e visuais que indicavam que as portas estavam fechando.

A Polícia Civil informou que a perícia irá investigar se realmente ocorreram esses avisos e se não foram respeitados pelo passageiro, já que as imagens das câmeras de segurança não possuem áudio. A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) também abriu procedimento sancionatório para investigar o caso.

Segundo a concessionária, os sensores da Linha 5-Lilás ficam nas portas de plataforma e do trem, não no vão entre as portas.

"No caso em questão, mesmo após os alarmes visuais e sonoros, ao tentar entrar no vagão, o passageiro acabou ficando no espaço entre o trem e a plataforma, onde não há sensores. Como tanto as portas de plataforma quanto as do vagão estavam fechadas, o trem partiu", explicou a empresa.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado, ao perceber o acidente, os agentes "imediatamente se dirigiram ao local, onde avistaram a vítima, posteriormente identificada como Lourivaldo Ferreira Silva Nepomuceno, com seu corpo paralelo e junto à linha férrea, de bruços".

"Seguindo os protocolos de atendimento, o agente auxiliou o afastamento de clientes, momento em que outros agentes da equipe acessaram a via para verificar os sinais vitais da vítima", continua o boletim.

Ao ser resgatada, a vítima apresentava ferimento na região do crânio e já não tinha sinais vitais. Em seguida, a equipe retirou o corpo da vítima, desobstruindo a via férrea.

ViaMobilidade anuncia implementação de sensores no vão

A ViaMobilidade, que opera a Linha 5-Lilás, anunciou, após o acidente, que além dos sensores de fechamento que já existem e impedem que um trem parta se qualquer porta estiver aberta, a concessionária trabalha em um projeto para a implantação de sensores adicionais de presença no vão.

Na Linha 5-Lilás, o cronograma prevê concluir os sensores adicionais no vão no primeiro trimestre de 2026.

"Cabe destacar que esta tecnologia é muito recente e seu uso no mundo ainda é uma exceção, sendo a concessionária uma das pioneiras na adoção deste tipo de solução. Sua instalação envolve uma série de questões técnicas e testes, razão pela qual sua implantação não é imediata", afirmou a empresa.

A concessionária diz ainda que, desde a adoção das portas de plataformas pelo sistema metroviário em SP, sempre orientou seus clientes sobre o uso seguro desse equipamento por meio de placas, avisos sonoros, luminosos, monitores e campanhas de conscientização nas estações, nos trens e em seus canais de comunicação.

A única linha do Metrô que já possui estações com esses sensores de presença no vão é a 3-Vermelha, que não é operada por uma concessionária, mas pelo próprio Metrô. Dentre as estações da linha que possuem a porta de plataforma, a maioria também já teve o sensor instalado junto - as exceções são as estações Palmeiras-Barra Funda, Corinthians-Itaquera e Vila Matilde, que mesmo com porta de plataforma ainda não têm os sensores no vão.

Nas estações da Linha Vermelha onde as portas de plataforma ainda serão instaladas, os sensores adicionais também serão colocados, afirma Luis Kolle, engenheiro do Metrô de São Paulo e presidente da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Metrô.

Já nas estações com porta de plataforma de outras linhas ainda não há sensores de presença no vão.

Após os cardeais escolherem o novo papa em votação secreta na Capela Sistina, o eleito será apresentado ao mundo em um local simbólico do Vaticano: a Loggia benedizioni. É na sacada com vista para a Praça de São Pedro que ocorre a proclamação do novo papa ("Habemus papam") e, então, o recém-eleito dará sua primeira bênção à multidão de fiéis.

Na segunda-feira, 5, foram instaladas as cortinas vermelhas da varanda que serão utilizadas para revelar o novo papa.

Antes da construção da Loggia benedizioni, um púlpito temporário de madeira era erguido em frente à Basílica de São Paulo durante as grandes cerimônias. De acordo com o Vaticano, a construção da loggia foi iniciada pelo papa Pio II (1458-1464), ao lado da entrada da basílica, em frente à escadaria.

Nas solenidades do Natal e da Páscoa, é da Loggia benedizioni que o papa concede a bênção Urbi et Orbi (dirigida não apenas à cidade de Roma, Urbi, da qual o papa é bispo, mas a todo o mundo católico, Orbi). Foi ali, inclusive, que o papa Francisco fez a sua última aparição pública no último dia 20, horas antes de morrer.

Próximas votações

O conclave segue e, a partir de quinta-feira, 8, serão realizadas quatro votações por dia, sendo duas pela manhã e outras duas à tarde. As fumaças devem ocorrer nos seguintes horários:

5h30 (Horário de Brasília) - somente se for branca, ou seja, se o novo papa tiver sido escolhido

7h (Horário de Brasília)

12h30 (Horário de Brasília) - somente se for branca

14h (Horário de Brasília)

São previstas duas fumaças por dia (7h e 14h), mas em caso de resultado positivo, a fumaça será antecipada, e deve sair 5h30, durante a votação da manhã, ou 12h30, na votação da tarde.

Se depois do terceiro dia de conclave a igreja ainda estiver sem papa, será feita uma pausa de 24 horas para orações. Depois, a votação será retomada.