Água, cerveja e leques: fãs enfrentam calor em espera para Madonna em Copacabana

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Muita água, cerveja e leques de todo tipo - em especial os com as cores do arco-íris ou com a imagem de Madonna. Para refrescar o corpo, água disparada por um caminhão do Corpo de Bombeiros. É assim que os fãs da cantora estavam encarando o calor em Copacabana na tarde deste sábado, 4, enquanto esperam pelo show da artista, marcado para às 21h45.

A previsão era de que a temperatura atingisse os 36°C neste sábado no Rio. O termômetro de rua em frente ao Copacabana Palace, onde Madonna está hospedada, estava mais generoso por volta de 15h30: marcava apenas 26°C, quase ameno para os padrões do carioca.

A sensação térmica, sobretudo em meio à aglomeração e debaixo do sol, contudo, fazia a temperatura parecer bem mais alta. Não era incomum ver gente sem camisa e torrado do sol em frente ao palco. Outros procuram as poucas sombras para se proteger.

Foi o caso de um grupo de amigos que saiu de Campinas e foi ao Rio especialmente para o show. No meio da tarde, eles estavam sentados atrás de uma estrutura montada para o show, aproveitando um resquício de sombra.

"Eu fui aproveitar o caminhão dos bombeiros. No mais, bastante água e cerveja. E o leque!", comentou Cláudia Camacho, de 41 anos.

"A gente foi no Saara (área de comércio popular no centro do Rio) e pagamos barato. Foi R$ 7, aqui eles estão vendendo por R$ 35", disse Gui Ravardieri. O grupo parecia bem à vontade e nada incomodado com as horas de espera.

A expectativa é de que 1,5 milhão de pessoas acompanhe o show de Madonna na noite deste sábado. Todos eles sob o pequeno refresco da maresia das águas de Copacabana.

Em outra categoria

Uma nova frente fria avança pelo Sul desde a sexta-feira, 17. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) acendeu alertas de chuvas intensas e temporais para o noroeste e nordeste do Rio Grande do Sul, e todo o Estado de Santa Catarina e do Paraná até o fim da tarde deste sábado, 18, e a madrugada do domingo, 19.

O alerta de tempestade pega uma faixa entre sul, oeste e norte catarinense, passa pelo Vale do Itajaí e pela Grande Florianópolis; e chega até sudeste e centro oriental paranaense. Segundo o Inmet, os volumes de chuva podem ficar entre 30 e 60 mm/h, com ventos intensos, de 60 a 100 km/h, e possibilidade de queda de granizo. Nas demais áreas, com alerta de chuva intensa, o Inmet aponta para volumes entre 20 e 30 mm/h, e ventos fortes, entre 40 e 60 km/h.

De acordo com o Climatempo, a frente fria espalha nuvens por todo o Sul, mas prevê chuva mais volumosa sobre o "norte gaúcho, incluindo a serra gaúcha, no oeste e sul de Santa Catarina".

O Estado vive sua maior tragédia climática desde que as chuvas começaram no fim de abril. Ao menos 154 pessoas morreram no Rio Grande do Sul, mas esse número ainda é considerado parcial e tende a aumentar ao longo dos próximos dias. Ainda há 96 desaparecidos e 806 feridos em decorrência das chuvas, conforme a Defesa Civil. Mais de 2,2 milhões de gaúchos foram afetados e há 540 mil desalojados.

O frio continua no RS e em SC, enquanto Sudeste e Centro-Oeste esquentam mais, diz a Climatempo. A frente fria se aproxima de São Paulo, mas, por ora, só aumenta a nebulosidade, e traz pancadas de chuva no Mato Grosso do Sul. O Inmet também acendeu alerta de chuvas intensas para o sudoeste e pantanal sul de Mato Grosso do Sul.

Um menino de 6 anos de idade foi resgatado de um apartamento em chamas, no quarto andar de um prédio em Farroupilha, no Rio Grande do Sul, na manhã de terça-feira, 14. Segundo a Polícia Militar, ele não foi atingido pelo incêndio, teve apenas escoriações nos braços e nas pernas e passa bem.

Sua mãe, de 38 anos, que estava no interior do apartamento, teve 63% do corpo queimado e está internada em um hospital. As cenas do resgate, realizado por voluntários, viralizaram nas redes sociais.

O garoto estava na sacada do apartamento, fechada com tela, enquanto a área interna do apartamento pegava fogo. Vizinhos se mobilizaram para tirar o menino dali. Na varanda do apartamento de baixo, um grupo de homens tentava resgatar o garoto.

Um homem, amarrado em uma corda para não cair, tentou escalar a parede até chegar à varanda onde o garoto estava. Ele não havia conseguido ainda quando surgiu uma escada, que foi apoiada na parede do prédio, com os pés na varanda. O homem subiu a escada e conseguiu pegar a criança e levá-la para o andar de baixo, salvando-o do fogo. O prédio fica na rua Luiz Ornaghi, no centro da cidade.

Assista vídeo do resgate do menino no apartamento em chamas.

O Ministério da Saúde fez um alerta para o aumento e a disseminação da febre do oropouche no Brasil. Segundo o órgão, até o dia 13 de março, o País contabilizava 5.102 casos da doença, número cinco vezes maior do que o registrado no ano passado (832). Os sintomas são parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, muscular, nas articulações, náusea e diarreia.

Entre os casos registrados até o momento, 2.947 estão no Amazonas e 1.528 em Rondônia. No entanto, já há ocorrências em outros 11 Estados: Bahia, Acre, Espírito Santo, Pará, Rio, Piauí, Roraima, Santa Catarina, Amapá, Maranhão e Paraná.

Para o governo, o principal motivo por trás do aumento no número de casos é a descentralização da distribuição dos testes para diagnóstico.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.