Show da Madonna: tudo o que você precisa saber sobre a apresentação da rainha do Pop no Rio

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Madonna vai arrastar multidões para o Rio de Janeiro no dia 4 de maio, sábado, isto já ficou mais do que claro. Mas Copacabana, acostumada com o tamanho do Réveillon que sedia todo ano, não se intimida pela legião de fãs da rainha do pop que lotarão a praia no sábado. Independentemente se vai sujar os pés de areia ou assistir ao gigantesco show da diva do conforto do sofá, veja aqui tudo o que você precisa saber sobre a apresentação gratuita de Madonna.

No Brasil desde 29 de abril, Madonna já foi muito celebrada pelos fãs, mas manteve-se discreta durante a estadia no Copacabana Palace. Flagrada somente olhando pela janela do hotel, a cantora demorou até para publicar nas redes sociais sobre a passagem pelo Brasil. No último dia 1º, ela postou nos stories do Instagram memes brasileiros relacionados a ela.

Quando é o show de Madonna no Brasil?

Madonna se apresenta no Rio de Janeiro no sábado, 4 de abril, na praia de Copacabana. O show começa por volta das 21h45, terá duas horas de duração e poderá ser visto na TV e internet por transmissão ao vivo. Antes, às 19h, DJs aquecem o público e, às 20h, é a vez do norte-americano Diplo pilotar a festa até a chegada de Madonna.

Quem vai se apresentar com Madonna?

Até a publicação deste texto, o único nome confirmado para dividir o palco de Madonna é o do DJ americano Diplo. Ele abre o show da diva e toca antes de ela subir ao palco. O DJ prepara um setlist especial para as areias de Copacabana, com curadoria de músicas brasileiras.

Já para o after, festa que deve começar assim que terminar o show da rainha, foi escalado o brasileiro Pedro Sampaio. O próprio cantor anunciou a participação pelo Instagram. O evento também é gratuito e ocorre no Palco Leme, em frente ao palco principal, entre a Rua Prado Júnior e Avenida Princesa Isabel. "Vamos fazer história em Copacabana no sábado", ele escreveu.

Rumores, porém, dão conta de vários nomes de brasileiros que podem fazer participações especiais com a rainha do pop: Anitta, Pabllo Vittar, Ludmilla, Caetano Veloso, Ivete Sangalo, Luciano Huck, Angélica e até Xuxa tiveram os nomes ventilados por fãs como possibilidades.

Qual é o tamanho do palco e da estrutura do show de Madonna?

A estrutura montada para a apresentação é proporcional ao tamanho que o evento quer ter. O gigantismo começa no traslado do equipamento de 270 toneladas. O material precisou ser divido em três aviões de carga, segundo a TV Globo.

A área ocupada pelo palco da Celebration Tour também é superlativa, com a estrutura chegando a 821m² - o dobro daquele da turnê mundial. De acordo com o sócio da BonusTrack, Luiz Oscar Niemeyer, Madonna tem feito shows em arenas para cerca de 20 mil pessoas, enquanto a apresentação no Rio é projetada para um público de 1 milhão.

A boca de cena deste palco, de um lado a outro, tem 24 metros (geralmente, os grandes palcos possuem 20 metros de um lado a outro) e pé direito de 18 metros. Três passarelas ligadas ao palco permitirão que a diva se movimente pelo público. Há ainda um elevador.

A produção separou 45 baús com roupas para trocas de figurino entre a rainha do pop e os dançarinos. E outra passarela foi construída para conectar o palco ao Copacabana Palace, onde Madonna e a equipe de 200 pessoas ocupam 90 quartos e montaram três academias.

Quais músicas Madonna deve cantar?

Espera-se que o show no Rio siga os mesmos moldes que outros da Celebration Tour, com cerca de 30 músicas, divididas em atos.

Para começar, abre o primeiro ato a mestre de cerimônia Bob the Drag Queen. Madonna, então, entra com Nothing Really Matters. Depois, segue com canções do início da carreira, como Everybody, Into the Groove, Burning Up, Holiday e Open Your Heart. A artista então faz uma homenagem a vítimas da Aids, com fotos de anônimos e figuras famosas, ao som de Live to Tell. Na sequência, canta Like a Prayer.

Por fim, o momento dedicado às faixas que marcaram a trajetória da rainha do pop nos anos 1990, que deve contar com Erotica, Justify My Love, Hung Up (esta dos anos 2000), Bad Girl, Vogue, Human Nature e Crazy for You.

Dentre as trocas de figurinos, uma delas marca a execução de Die Another Day, que precede Don't Tell Me, Mother and Father, I Will Survive (de Gloria Gaynor, que Madonna toca no violão), La Isla Bonita, Don't Cry for Me Argentina e I Don't Search I Find. Já no caminho para o fim do espetáculo, é a vez de Ray of Light e Rain. Há ainda um mashup de Like a Virgin e Billie Jean (de Michael Jackson).

Para encerrar o espetáculo, Madonna reúne todos os bailarinos, caracterizados como diferentes versões dela, e fecha com Bitch I'm Madonna e Celebration.

Quanto custou o show da Madonna no RJ?

Toda a produção teria o custo de cerca de R$ 60 milhões, sendo que só o cachê de Madonna tomaria 80% do valor - ou R$ 48 milhões. A informação é do jornal O Globo.

Quem está patrocinando o show da Madonna no Brasil?

O show tem patrocínio do banco Itaú e a prefeitura do Rio repassou R$ 10 milhões para a BonusTrack, produtora responsável pelo evento. O valor foi publicado no Diário Oficial.

Como ver o show de Madonna pela TV ou streaming?

A TV Globo vai transmitir o megashow Madonna após a novela Renascer. No Globoplay a exibição terá sinal aberto para não-assinantes e o Multishow também tem o evento na grade. Na apresentação, estarão Marcos Mion e Kenya Sade.

Qual é a estrutura de segurança para o megashow?

De acordo com a secretaria estadual de Polícia Militar do Rio, o aparato de segurança para o megashow de Madonna vai contar com 3.200 policiais militares mobilizados para atuar em Copacabana, usando 64 viaturas ou ocupando as 65 torres de observação, instaladas por causa da apresentação da cantora. Outros 1.500 policiais civis estarão nas delegacias do entorno, que vão funcionar em esquema especial - com reforço do efetivo das 17h de sábado, 4, até as 5h do domingo.

Nos arredores haverá grades para controle de acesso, 18 pontos de bloqueio e revista com reconhecimento facial e PMs com 150 detectores de metal. Quatro drones, também com reconhecimento facial, serão operados de um centro móvel de Comando e Controle montado a dois quarteirões do palco.

A PM também terá tendas de apoio levantadas e reforço no patrulhamento.

O Corpo de Bombeiros, equipes de resgate, guarda-vidas, combatentes, médicos e enfermeiros também receberão reforços e ficarão de prontidão para atuar em ocorrências como afogamentos, incêndios e atendimentos pré-hospitalares.

Metrô e ônibus vão funcionar no Rio para o show de Madonna?

Sim. O metrô vai funcionar até as 4h no dia do show. Haverá uma linha especial de ônibus municipal entre o Terminal Gentileza, situado ao lado da rodoviária, e a avenida Princesa Isabel, em Copacabana. O trânsito em Copacabana será interrompido para automóveis, como acontece no Réveillon.

O horário especial do metrô vale nas estações Cardeal Arcoverde/Copacabana, Siqueira Campos/Copacabana e Cantagalo/Copacabana. Já as outras estações seguirão com horário normal, das 5h à meia-noite. Depois, ficam abertas somente para desembarque. A passagem custa R$ 7,50 e pode ser paga com cartão Giro ou Riocard ou por aproximação (basta aproximar do validador da catraca o cartão de crédito/débito Visa, Mastercard, Elo ou o dispositivo móvel com a tecnologia NFC).

A tarifa do ônibus especial custa R$ 8,60 e dá direito ao retorno (os passageiros receberão uma pulseira que permitirá entrar no ônibus de graça, na volta). A linha não aceita integração nem gratuidades. Os coletivos começam a sair do Terminal Gentileza às 13h, e a volta parte da Enseada de Botafogo, de 0h às 4h de domingo. As demais linhas de ônibus vão respeitar os desvios de tráfego.

Madonna recebeu título de cidadã honorária do Rio de Janeiro?

A honraria para tonar Madonna cidadã honorária do Rio foi aprovada pela Câmara dos Vereadores da cidade em 25 de abril. A defesa do projeto aprovado para a homenagem fala que a passagem da cantora pelo Brasil traz impactos econômico, cultural e turístico o município, menciona a oportunidade de "celebrar uma das maiores artistas de todos os tempos", e ressalta feitos de Madonna na indústria musical, filantropia e ativismo, transcendendo "a música e o entretenimento, influenciando também questões sociais e políticas ao redor do mundo". A proposta foi feita pelos vereadores Cesar Maia (PSD) e Carlo Caiado (PSD).

Madonna não precisa comparecer à Câmara para aceitar o título, podendo ele ser entregue em qualquer lugar. Até o momento, não se sabe se haverá um ato solene para marcar o momento.

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O sistema de portas de plataforma presente na Linha 5-Lilás do Metrô passou a ser usado de forma plena, em todas as estações do ramal, desde 2022. Nesta segunda-feira, 6, um homem ficou preso entre a porta de plataforma e o trem na estação Campo Limpo, acabou sendo atingido pelo trem e morreu.

Foi a primeira vez que um acidente fatal como este aconteceu nas linhas operadas pela ViaMobilidade, afirmou a concessionária que também opera a Linha 4-amarela.

As portas têm como objetivo trazer maior segurança. O sistema utilizado na Linha Lilás chama-se Plataform Screen Door (PSD). No site da marca, as portas são descritas como um "sistema que evita a queda de passageiros ou objetos no lado da via através da instalação de paredes fixas e portas automáticas entre a plataforma e a via". As PSD são sincronizadas com a abertura e fechamento das portas do trem.

As portas possuem um sensor de movimento de obstrução, mas ele funciona apenas para impedir que os trens partam com as portas abertas. Não há sensores no vão entre a porta da plataforma e a porta do trem. Por esse motivo, o sensor não foi ativado no caso desta segunda-feira, explicou a ViaMovilidade.

Já na Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo, operada pelo governo estadual, já aconteceu de uma passageira ficar presa entre a porta de segurança e a do vagão, em março deste ano. O incidente aconteceu na Estação Vila Prudente. Na ocasião, o Metrô informou que a mulher não teve ferimentos e foi retirada com apoio da equipe da companhia.

Em entrevista ao Estadão, o engenheiro civil especialista em segurança no transporte viário Antônio Clóvis Ferraz, professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP), afirmou que o modelo de portas automáticas em plataformas é seguro e diminui, no geral, o número de acidentes.

"É bastante seguro, tanto que, nos países que já utilizam, o número de acidentes graves tem sido muito menor com essa porta. Mas nenhum dispositivo é totalmente seguro. A automação parte do pressuposto de que o risco é muito pequeno, mas existe", afirma.

A superlotação das plataformas e trens, no entanto, colabora para uma redução na segurança. "Mas este é um problema inerente a qualquer mega metrópole do mundo", segundo ele.

Portas de plataforma também estão em outras linhas

Além da Linha 5-Lilás, as Linhas 4- Amarela, também operada pela ViaMobilidade, e a 15- Prata (monotrilho) possuem o sistema em todas as suas estações. Já as Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha possuem portas de plataforma em algumas de suas estações.

Em fevereiro deste ano, as portas de plataforma começaram a ser instaladas na Sé, uma das estações mais movimentadas da capital. Outras grandes estações como a Palmeiras-Barra Funda, Corinthians-Itaquera e Tamanduateí também já têm o sistema de segurança.

Em 2019, quando foram contratadas, o governo de São Paulo afirmou que essas portas são equipamentos de segurança que permitem "a redução do número de interferências na via, aumentando a regularidade da circulação dos trens e a segurança dos usuários".

De acordo com o contrato, as portas contratadas para as linhas Azul, Verde e Vermelha devem ter 2,10 metros de altura, sensor de presença de pessoas no vão entre os trens e as portas e transparência mínima de 70% nas áreas das fachadas.

A fumaça com o resultado da primeira votação do conclave que elegerá o próximo papa ocorrerá por volta das 14h (de Brasília) nesta quarta-feira, 7.

- Se nenhum papa é escolhido, as cédulas são misturadas com cartuchos contendo perclorato de potássio, antraceno (um componente do alcatrão de carvão) e enxofre para produzir a fumaça preta, que sai pela chaminé.

- Mas, se houver um vencedor, as cédulas queimadas são misturadas com perclorato de potássio, lactose e resina de clorofórmio para produzir a fumaça branca. Sinos também são tocados para sinalizar ainda mais que há um novo papa.

A partir de quinta-feira, 8, as fumaças devem ocorrer nos seguintes horários:

- 5h30 (Horário de Brasília) - somente se for branca, ou seja, se o novo papa tiver sido escolhido

- 7h (Horário de Brasília)

- 12h30 (Horário de Brasília) - somente se for branca

- 14h (Horário de Brasília)

Os horários foram informados pelo diretor da sala de imprensa vaticana, Matteo Bruni.

Dessa forma, são previstas duas fumaças por dia (7h e 14h), mas em caso de resultado positivo, a fumaça será antecipada, e deve sair 5h30, durante a votação da manhã, ou 12h30, na votação da tarde.

Isolamento e início do conclave

O primeiro dia do conclave começa com a missa Pro eligendo Pontifice na Basílica de São Pedro às 10h (5h de Brasília). À tarde, os cardeais entrarão na Capela Sistina a partir das 16h30 (11h30 de Brasília), com uma catequese do cardeal Raniero Cantalamessa.

Em seguida, os eleitores farão o juramento de seguir as regras do conclave e de silêncio. Só então começa a primeira votação.

O papa precisa ser eleito por dois terços dos 133 cardeais presentes, ou seja, ser votado por 89 participantes.

Na manhã desta terça-feira, 6, um homem morreu após ficar preso entre o trem e a porta da plataforma da Estação Campo Limpo da Linha 5-Lilás do Metrô, operada pela ViaMobilidade. Depois de ficar prensada, a vítima foi atingida pelo trem.

De acordo com a ViaMobilidade, "mesmo após todos os alarmes visuais e sonoros, ele (a vítima do acidente) tentou entrar no vagão e acabou ficando preso no espaço entre as portas do trem e da plataforma".

As portas possuem um sensor de movimento de obstrução, mas ele funciona apenas para impedir que os trens partam com as portas abertas. Não há sensores no vão entre a porta da plataforma e a porta do trem.

"A Linha 5-Lilás dispõe de um sistema, utilizado nacional e internacionalmente, de sensores de obstrução de portas para impedir que os trens partam com as portas abertas. No caso em questão, mesmo após os alarmes visuais e sonoros, ao tentar entrar no vagão, o passageiro acabou ficando no espaço entre o trem e a plataforma, onde não há sensores. Como tanto as portas de plataforma quanto as do vagão estavam fechadas, o trem partiu", explica a concessionária.

As operações da Linha Lilás ficaram suspensas das 8h06 às 8h30, quando o funcionamento retornou.

Como funcionam as portas de plataforma?

A Linha 5-Lilás tem portas de plataforma em todas as suas estações desde 2022 com o objetivo de trazer maior segurança. A Linha 4- Amarela, também operada pela ViaMobilidade, usa o mesmo sistema de segurança, assim como a Linha 15-Prata (monotrilho).

As portas funcionam com um sistema chamado Plataform Screen Door (PSD), que evita a queda de passageiros ou objetos no lado da via através da instalação de paredes fixas e portas automáticas entre a plataforma e a via. As PSD são sincronizadas com a abertura e fechamento das portas do trem.

Segundo a ViaMobilidade, a Linha Lilás tem 1.248 portas que passam por 262 mil ciclos de abertura e fechamento por dia.

Na época de contratação do sistema de segurança, a fornecedora Bombardier atrasou os trabalhos e foi multada em mais de R$ 50 milhões.

Além das linhas Lilás e Amarela, algumas estações das Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha também possuem as portas de segurança. Em 2019, quando foram contratadas, o governo de São Paulo afirmou que essas portas são equipamentos de segurança que permitem "a redução do número de interferências na via, aumentando a regularidade da circulação dos trens e a segurança dos usuários".

De acordo com o contrato, as portas contratadas para as linhas Azul, Verde e Vermelha deveriam ter 2,10 metros de altura, sensor de presença de pessoas no vão entre os trens e as portas e transparência mínima de 70% nas áreas das fachadas.

Em fevereiro deste ano, as portas de plataforma começaram a ser instaladas na Sé, uma das estações mais movimentadas da capital. Outras grandes estações como a Palmeiras-Barra Funda, Corinthians-Itaquera e Tamanduateí também já têm o sistema de segurança.

Em entrevista ao Estadão, o engenheiro civil especialista em segurança no transporte viário Antônio Clóvis Ferraz, professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP), afirmou que o modelo de portas automáticas em plataformas é seguro e diminui, no geral, o número de acidentes.

"É bastante seguro, tanto que, nos países que já utilizam, o número de acidentes graves tem sido muito menor com essa porta. Mas nenhum dispositivo é totalmente seguro. A automação parte do pressuposto de que o risco é muito pequeno, mas existe", afirma.

A superlotação das plataformas e trens, no entanto, colabora para uma redução na segurança. "Mas este é um problema inerente a qualquer mega metrópole do mundo", segundo ele.