'Lamapalooza': Com chuva, barro toma conta do gramado do Autódromo no 2.º dia de shows

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Se na sexta-feira, 22, o grupo canadense Arcade Fire fez um agrado no público brasileiro ao cantar Águas de Março no Lollapalloza Brasil, neste sábado, 23, 2.º dia do festival, um verso específico do clássico de Tom Jobim faz todo o sentido: "É a lama, é a lama".

Com a chuva fraca, porém contínua, que cai na cidade desde sexta-feira, as áreas do Autódromo de Interlagos, onde ocorre o festival, não resistiram à água e ao trânsito permanente do público.

O local mais afetado é o que abriga a praça de alimentação do Lollapalooza, como o de frente ao restaurante principal do McDonald's. As mesinhas da lanchonete, ao ar livre, ficaram em meio a lamaçal.

É bem verdade que a chuva e a lama já viraram uma tradição do Lolla Brasil, sobretudo pela época do ano em que ele ocorre. Os frequentadores, porém, embora cientes do risco, acham que a organização do festival poderia estar mais atenta ao problema.

O programador Rodrigo Azevedo havia acabado de chegar ao Lolla no final da tarde deste sábado. Ainda na área da pista asfaltada, ele amarrava sacolas de supermercado nos pés, para proteger os tênis.

"Um coturno custa R$ 150. Esses saquinhos eu peguei de graça no supermercado", diz ele ao Estadão. Azevedo diz que já esteve outras vezes no festival, mas nunca havia enfrentado lama: "Com a condição do tempo e o local do festival, isso poderia ser evitado? Talvez não. Fazer o que? Faz parte".

Ele estava no festival para ver a banda Limp Bizkit, que se apresentaria no Palco Samsumg Galaxy, um dos dois principais do evento. Para chegar nele, era obrigatório colocar o pé na lama.

Vindas de Minas Gerais para o Lollapalooza, a psicóloga Ana Maria Cardoso e a analista de sistemas Fernanda Ferreira tentavam driblar o barro caminhando sobre os tablados instalados pelo McDonald's em frente a seu espaço - esse tipo de proteção do gramado só existe ao redor dos stands de patrocinadores.

"Acho que esse é um ponto negativo. A organização tem que pensar que pode chover ou não. Poderia ser grama sintética ou colocar esses tablados em mais áreas" , diz Fernanda. "A gente anda com medo de escorregar", completa.

"Não estraga o evento. Se tem barro, a gente encara. Estamos preparadas para tudo", diz Ana Maria.

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Um homem de 59 anos ficou ferido após uma colisão entre uma caminhonete modelo Hyundai HR e um ônibus, na manhã desta segunda-feira, 5. O acidente ocorreu na Avenida dos Metalúrgicos, na Cidade Tiradentes, bairro da zona leste de São Paulo.

A Secretaria de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) e a SPTrans informaram, em nota, que o Programa de Redução de Acidentes de Transporte (PRAT) apura o caso. A vítima não foi identificada.

Já a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP) informou que uma perícia técnica foi solicitada e que o caso foi registrado como colisão no 49º Distrito Policial (São Mateus).

O ônibus envolvido no acidente operava pela linha 3789/10 Cid. Tiradentes - Metrô Itaquera, sentido bairro.

Pelas imagens divulgadas pela página Portal Cidade Tiradentes, no Instagram, o caminhão surge no vídeo avançando em direção à rua, aparentemente sem freio. Um homem, do lado de fora, se agarra à porta para tentar fazer o utilitário parar, mas não consegue.

No momento em que o caminhão atravessa a calçada e chega na avenida, o ônibus surge pela via e, mesmo tentando desviar, é atingindo pela dianteira do veículo. De acordo com a SSP, o motorista do coletivo contou que não conseguiu frear a tempo de evitar a colisão.

A carroceria do caminhão gira e acaba acertando o homem que se segurava na porta. Com o impacto, a vítima é arremessada para o outro sentido da pista.

O homem cai no chão e fica imóvel por alguns segundos. Pessoas ao redor aparecem para ajudá-la e pedem pedir para que os carros e motocicletas não avancem.

Policiais militares atenderam a ocorrência. A vítima foi socorrida por uma unidade de resgate ao Hospital Cidade Tiradentes. O estado de saúde dela não foi informado.

Estima-se que a mobilização necessária para enfrentar a emergência climática e ecológica exigirá cerca de US$ 6 trilhões em investimentos anuais até 2030, segundo a Comissão Global sobre Economia e Clima. Para isso, será fundamental o engajamento coordenado entre governos, setor privado e sociedade civil, tema central do 2º Fórum de Finanças Climáticas e de Natureza (FFCN), que ocorrerá nos dias 26 e 27 de maio, no Rio de Janeiro (RJ).

Segundo os organizadores, o evento dará continuidade à bem-sucedida primeira edição, promovendo discussões estratégicas sobre modelos financeiros e políticas públicas que conciliem desenvolvimento socioeconômico e sustentabilidade. O primeiro encontro foi realizado em fevereiro de 2024, em São Paulo (SP), com cerca de 1.200 participantes presenciais, e que resultou em um documento de recomendação entregue oficialmente ao G20.

O encontro insere-se em um contexto internacional estratégico: a preparação para a COP30, que será realizada em Belém, no Pará, em novembro de 2025; os desdobramentos das COPs de Clima (COP29) e Biodiversidade (COP16); o fim da presidência brasileira no G20 e a transição para a liderança sul-africana; além da presidência do Brasil no BRICS. Como contribuição concreta, o II Fórum irá apresentar propostas para o "Roteiro de Baku para Belém para 1,3T", que busca fortalecer o financiamento climático para países em desenvolvimento.

As discussões também devem fornecer insumos para temas centrais das negociações multilaterais, como transição climática, adaptação, sempre com foco na implementação do Acordo de Paris e alinhadas às análises do último Global Stocktake.

Entre os convidados a compor a programação estão Geraldo Alckmin (vice-presidente da República); Marina Silva (ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima); Ajay Banga (Banco Mundial); Nadia Calviño (Banco Europeu de Investimento); Ilan Goldfajn (Banco Interamericano de Desenvolvimento); Michelle Bachelet (Club de Madrid); Ngozi Okonjon-Iweda (Organização Mundial do Comércio); e, no encerramento, Fernando Haddad (ministro da Fazenda).

O fórum é organizado por sete instituições da sociedade civil: Instituto Arapyaú, Instituto AYA, Instituto Clima e Sociedade (iCS), Instituto Igarapé, Instituto Itaúsa, Open Society Foundations e Uma Concertação pela Amazônia.

Um homem, de 20 anos, foi preso em flagrante após um roubo, na tarde de sexta-feira, 2, por volta das 17h, na Rua Manuel Guedes, no Itaim Bibi, zona oeste de São Paulo. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, um policial civil passava pela Avenida Nove de Julho com uma viatura descaracterizada quando, ao parar no semáforo, percebeu que havia um homem em uma moto com uma arma de fogo no vidro de um veículo.

Ainda segundo a pasta, o suspeito efetuou um disparo de arma de fogo e tentou fugir, no entanto, colidiu com um carro. O homem, então, foi abordado e, com ele, foram encontrados aliança e a arma de fogo utilizada, um revólver calibre .32 com cinco munições íntegras e uma deflagrada. A identidade do suspeito não foi revelada, o que impossibilitou que a reportagem entrasse em contato com sua defesa.

De acordo com a secretaria, uma mulher, de 43 anos, compareceu ao local e contou que, momentos antes, na mesma avenida, aquele indivíduo havia subtraído sua aliança.

O suspeito se queixou de dores devido à queda de moto e foi socorrido ao Pronto-Socorro do Hospital da Lapa, onde passou por atendimento médico e foi liberado.

O caso foi registrado como roubo, adulteração de sinal identificador de veículo e tentativa de roubo pelo 14º Distrito Policial (Pinheiros).