Vai ao Lollapalooza pela primeira vez? Veja dicas práticas para curtir o festival

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O festival Lollapalooza está prestes a começar. O evento tem início a partir desta sexta, 22, e vai até domingo, 24, com atrações como Blink-182, Titãs e SZA. Mais uma vez, o festival ocorre no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

Enfrentar a maratona de apresentações pode não ser tarefa fácil, especialmente para quem irá curtir o Lollapalooza pela primeira vez. Para ajudar, o Estadão separou algumas dicas para de alimentos, como se vestir e como aproveitar o festival da forma mais saudável e divertida possível. Veja abaixo.

O que comer antes de ir ao Lollapalooza?

Se alimentar bem para enfrentar os três dias de shows é de extrema importância. A própria Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo dá algumas dicas do que comer antes de ir ao festival: carboidratos leves e alimentos fontes de vitaminas e minerais. Algumas possibilidades são tapioca, macarrão e frutas que refrescam, como melão ou laranja.

O que levar para o Lollapalooza?

O próprio site do evento relembra que é essencial lembrar de levar a pulseira que dá acesso ao Autódromo, além de documentos pessoais, cartão ou dinheiro e comprovante de meia entrada, se necessário. Para garantir o conforto durante o dia, o Lollapalooza também sugere que o público leve itens como óculos de sol, protetor solar, chapéu, boné, canga e capa de chuva.

Com a alta da dengue no Brasil, também é importante passar e levar repelente. O festival permite a entrada de alimentos lacrados. A Secretaria de Saúde lembra que o ideal é se alimentar de três em três horas e evitar comidas gordurosas.

Hidratação é outro elemento de extrema importância: o Lollapalooza permite a entrada de garrafas com água sem tampa. Porém, em relação à comida, atenção: quantidades que excederem cinco itens por pessoa poderão ser retidas na entrada. Tome cuidado com a conservação de lanches naturais para evitar infecção alimentar.

O que não pode levar para o Lollapalooza?

O evento não permite a entrada com objetos considerados perigosos. Dentre os itens proibidos, estão garrafas rígidas - exceto as de água -, potes do tipo tupperware, copos térmicos, banquinhos, sprays de qualquer tipo e guarda-chuvas. Veja a lista completa de objetos vetados no festival aqui.

O que vestir no Lollapalooza?

O festival é conhecido por ser um verdadeiro desfile de moda, mas o ideal, sempre, é priorizar o conforto. Prefira itens que permitam uma locomoção fácil e não abafem o corpo - andar de um palco para outro pode ser extremamente cansativo. Tênis e calças confortáveis são muito importantes.

Quais são as opções de comida e bebida no Lollapalooza?

O Lollapalooza vai contar com o Chefstage, uma área dedicada a uma variedade de opções gastronômicas. Também haverá vários pontos de alimentação distribuídos pelo Autódromo. Dentre os alimentos oferecidos, estarão comidas como churros, pizzas, hambúrgueres e sorvetes.

O festival ainda oferece venda de bebidas alcoólicas, como cerveja. Mas, atenção: caso você opte por consumir álcool, não esqueça de se hidratar com água, sucos ou água de coco. A Secretaria de Saúde da cidade recomenda evitar esse tipo de bebida, já que ela desidrata o corpo.

Como chegar ao Lollapalooza?

Não haverá estacionamento disponível, por isso, a organização recomenda o uso de transporte público ou aplicativos.

O portão G do Autódromo fica localizado a aproximadamente 850 metros (10 minutos de caminhada) da estação Autódromo (Linha 9 - Esmeralda/Osasco-Grajaú). Dessa vez, as estações de trem e metrô terão funcionamento 24h.

Além disso, haverá o trem expresso saindo da Estação Pinheiros, com partidas a cada 1h na sexta e a cada 30 min no sábado e domingo, além de ônibus expresso saindo do Terminal Barra Funda a cada 20 min. Confira as informações sobre como adquirir passaporte para cada categoria aqui.

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O sistema de portas de plataforma presente na Linha 5-Lilás do Metrô passou a ser usado de forma plena, em todas as estações do ramal, desde 2022. Nesta segunda-feira, 6, um homem ficou preso entre a porta de plataforma e o trem na estação Campo Limpo, acabou sendo atingido pelo trem e morreu.

Foi a primeira vez que um acidente fatal como este aconteceu nas linhas operadas pela ViaMobilidade, afirmou a concessionária que também opera a Linha 4-amarela.

As portas têm como objetivo trazer maior segurança. O sistema utilizado na Linha Lilás chama-se Plataform Screen Door (PSD). No site da marca, as portas são descritas como um "sistema que evita a queda de passageiros ou objetos no lado da via através da instalação de paredes fixas e portas automáticas entre a plataforma e a via". As PSD são sincronizadas com a abertura e fechamento das portas do trem.

As portas possuem um sensor de movimento de obstrução, mas ele funciona apenas para impedir que os trens partam com as portas abertas. Não há sensores no vão entre a porta da plataforma e a porta do trem. Por esse motivo, o sensor não foi ativado no caso desta segunda-feira, explicou a ViaMovilidade.

Já na Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo, operada pelo governo estadual, já aconteceu de uma passageira ficar presa entre a porta de segurança e a do vagão, em março deste ano. O incidente aconteceu na Estação Vila Prudente. Na ocasião, o Metrô informou que a mulher não teve ferimentos e foi retirada com apoio da equipe da companhia.

Em entrevista ao Estadão, o engenheiro civil especialista em segurança no transporte viário Antônio Clóvis Ferraz, professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP), afirmou que o modelo de portas automáticas em plataformas é seguro e diminui, no geral, o número de acidentes.

"É bastante seguro, tanto que, nos países que já utilizam, o número de acidentes graves tem sido muito menor com essa porta. Mas nenhum dispositivo é totalmente seguro. A automação parte do pressuposto de que o risco é muito pequeno, mas existe", afirma.

A superlotação das plataformas e trens, no entanto, colabora para uma redução na segurança. "Mas este é um problema inerente a qualquer mega metrópole do mundo", segundo ele.

Portas de plataforma também estão em outras linhas

Além da Linha 5-Lilás, as Linhas 4- Amarela, também operada pela ViaMobilidade, e a 15- Prata (monotrilho) possuem o sistema em todas as suas estações. Já as Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha possuem portas de plataforma em algumas de suas estações.

Em fevereiro deste ano, as portas de plataforma começaram a ser instaladas na Sé, uma das estações mais movimentadas da capital. Outras grandes estações como a Palmeiras-Barra Funda, Corinthians-Itaquera e Tamanduateí também já têm o sistema de segurança.

Em 2019, quando foram contratadas, o governo de São Paulo afirmou que essas portas são equipamentos de segurança que permitem "a redução do número de interferências na via, aumentando a regularidade da circulação dos trens e a segurança dos usuários".

De acordo com o contrato, as portas contratadas para as linhas Azul, Verde e Vermelha devem ter 2,10 metros de altura, sensor de presença de pessoas no vão entre os trens e as portas e transparência mínima de 70% nas áreas das fachadas.

A fumaça com o resultado da primeira votação do conclave que elegerá o próximo papa ocorrerá por volta das 14h (de Brasília) nesta quarta-feira, 7.

- Se nenhum papa é escolhido, as cédulas são misturadas com cartuchos contendo perclorato de potássio, antraceno (um componente do alcatrão de carvão) e enxofre para produzir a fumaça preta, que sai pela chaminé.

- Mas, se houver um vencedor, as cédulas queimadas são misturadas com perclorato de potássio, lactose e resina de clorofórmio para produzir a fumaça branca. Sinos também são tocados para sinalizar ainda mais que há um novo papa.

A partir de quinta-feira, 8, as fumaças devem ocorrer nos seguintes horários:

- 5h30 (Horário de Brasília) - somente se for branca, ou seja, se o novo papa tiver sido escolhido

- 7h (Horário de Brasília)

- 12h30 (Horário de Brasília) - somente se for branca

- 14h (Horário de Brasília)

Os horários foram informados pelo diretor da sala de imprensa vaticana, Matteo Bruni.

Dessa forma, são previstas duas fumaças por dia (7h e 14h), mas em caso de resultado positivo, a fumaça será antecipada, e deve sair 5h30, durante a votação da manhã, ou 12h30, na votação da tarde.

Isolamento e início do conclave

O primeiro dia do conclave começa com a missa Pro eligendo Pontifice na Basílica de São Pedro às 10h (5h de Brasília). À tarde, os cardeais entrarão na Capela Sistina a partir das 16h30 (11h30 de Brasília), com uma catequese do cardeal Raniero Cantalamessa.

Em seguida, os eleitores farão o juramento de seguir as regras do conclave e de silêncio. Só então começa a primeira votação.

O papa precisa ser eleito por dois terços dos 133 cardeais presentes, ou seja, ser votado por 89 participantes.

Na manhã desta terça-feira, 6, um homem morreu após ficar preso entre o trem e a porta da plataforma da Estação Campo Limpo da Linha 5-Lilás do Metrô, operada pela ViaMobilidade. Depois de ficar prensada, a vítima foi atingida pelo trem.

De acordo com a ViaMobilidade, "mesmo após todos os alarmes visuais e sonoros, ele (a vítima do acidente) tentou entrar no vagão e acabou ficando preso no espaço entre as portas do trem e da plataforma".

As portas possuem um sensor de movimento de obstrução, mas ele funciona apenas para impedir que os trens partam com as portas abertas. Não há sensores no vão entre a porta da plataforma e a porta do trem.

"A Linha 5-Lilás dispõe de um sistema, utilizado nacional e internacionalmente, de sensores de obstrução de portas para impedir que os trens partam com as portas abertas. No caso em questão, mesmo após os alarmes visuais e sonoros, ao tentar entrar no vagão, o passageiro acabou ficando no espaço entre o trem e a plataforma, onde não há sensores. Como tanto as portas de plataforma quanto as do vagão estavam fechadas, o trem partiu", explica a concessionária.

As operações da Linha Lilás ficaram suspensas das 8h06 às 8h30, quando o funcionamento retornou.

Como funcionam as portas de plataforma?

A Linha 5-Lilás tem portas de plataforma em todas as suas estações desde 2022 com o objetivo de trazer maior segurança. A Linha 4- Amarela, também operada pela ViaMobilidade, usa o mesmo sistema de segurança, assim como a Linha 15-Prata (monotrilho).

As portas funcionam com um sistema chamado Plataform Screen Door (PSD), que evita a queda de passageiros ou objetos no lado da via através da instalação de paredes fixas e portas automáticas entre a plataforma e a via. As PSD são sincronizadas com a abertura e fechamento das portas do trem.

Segundo a ViaMobilidade, a Linha Lilás tem 1.248 portas que passam por 262 mil ciclos de abertura e fechamento por dia.

Na época de contratação do sistema de segurança, a fornecedora Bombardier atrasou os trabalhos e foi multada em mais de R$ 50 milhões.

Além das linhas Lilás e Amarela, algumas estações das Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha também possuem as portas de segurança. Em 2019, quando foram contratadas, o governo de São Paulo afirmou que essas portas são equipamentos de segurança que permitem "a redução do número de interferências na via, aumentando a regularidade da circulação dos trens e a segurança dos usuários".

De acordo com o contrato, as portas contratadas para as linhas Azul, Verde e Vermelha deveriam ter 2,10 metros de altura, sensor de presença de pessoas no vão entre os trens e as portas e transparência mínima de 70% nas áreas das fachadas.

Em fevereiro deste ano, as portas de plataforma começaram a ser instaladas na Sé, uma das estações mais movimentadas da capital. Outras grandes estações como a Palmeiras-Barra Funda, Corinthians-Itaquera e Tamanduateí também já têm o sistema de segurança.

Em entrevista ao Estadão, o engenheiro civil especialista em segurança no transporte viário Antônio Clóvis Ferraz, professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP), afirmou que o modelo de portas automáticas em plataformas é seguro e diminui, no geral, o número de acidentes.

"É bastante seguro, tanto que, nos países que já utilizam, o número de acidentes graves tem sido muito menor com essa porta. Mas nenhum dispositivo é totalmente seguro. A automação parte do pressuposto de que o risco é muito pequeno, mas existe", afirma.

A superlotação das plataformas e trens, no entanto, colabora para uma redução na segurança. "Mas este é um problema inerente a qualquer mega metrópole do mundo", segundo ele.