Globo revela novos programas e projetos pós-'BBB 24'; conheça próxima novela e outras estreias

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A Rede Globo anunciou, nesta terça-feira, 12, uma série de novidades na emissora após o BBB 24. Além de um novo cenário para os telejornais aliado à inteligência artificial, apenas o canal aberto terá 29 estreias nos próximos três meses.

A plataforma de streaming Globoplay contará com 50 novas produções no mesmo período. Os canais fechados da empresa, que incluem GNT e Multishow, por exemplo, contarão com 60 lançamentos.

Segundo Raphael Correa, diretor de Canais Pagos de Entretenimento, Variedades, Infantil e Notícias da Globo, a empresa fará um investimento de R$ 5 bilhões em aquisição e produção de conteúdo. "O objetivo é termos conteúdos produzidos por brasileiros para brasileiros", comenta Teresa Penna, diretora do Globoplay, em entrevista coletiva na emissora na terça.

Dentre as novidades, está uma nova novela escrita por João Emanuel Carneiro, responsável por produções como A Favorita e Avenida Brasil. O folhetim substituirá o remake de Renascer, atualmente no ar. A Globo, porém, não revelou o título e nem data de estreia.

Haverá também uma novidade no Vale a Pena Ver de Novo. O programa reexibirá a novela Alma Gêmea, de 2005, escrita por Walcyr Carrasco.

"O objetivo é falar com multigerações", comenta Leonora Bardini, diretora de Programação e Marketing na TV Globo, que diz que o público jovem tem sido uma parcela expressiva das novelas. Conforme a diretora, o horário nobre da emissora possui mais jovens na audiência do que todos os serviços de streaming somados.

Veja a lista de novidades da Rede Globo

- Documentário sobre Ayrton Senna. Com estreia prevista para maio, o Globoplay traz uma produção sobre o ícone brasileiro da Fórmula 1.

- Documentário sobre a tragédia do Voo Air France 447. O Globoplay também terá uma produção sobre o voo que ia do Rio de Janeiro a Paris e deixou 228 mortos em 2009.

- Novo programa apresentado por Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme. A dupla, que fez sucesso comandando o podcast Quem Pode, Pod com entrevistas reveladoras com celebridades, ganhará um novo programa no GNT. A atração, que tem estreia prevista para abril, ainda contará com plateia.

- Segunda temporada do Linha Direta. Apresentado por Pedro Bial, o sucesso do true crime teve uma nova temporada confirmada. A volta da atração na Globo chegou a prender 36 pessoas após a exibição de crimes na TV.

- Alma Gêmea no Vale a Pena Ver de Novo. Escrita por Walcyr Carrasco, a novela retorna à programação da emissora. Fizeram parte do elenco nomes como Nicette Bruno, Priscila Fantin, Eduardo Moscovis e Flávia Alessandra.

- Nova novela de João Emanuel Carneiro. O autor volta com uma nova novela das nove na emissora. O título e a data de estreia, porém, não foram revelados. O lançamento deve ocorrer este ano, mas não nos próximos três meses.

- Nova série de Rosane Svartman. A escritora, que fez sucesso com a novela Vai Na Fé, retorna com uma produção diferente. Ela fará uma série infanto-juvenil para o Globoplay. A trama promete ser recheada de elementos lúdicos, como vampiros e lobisomens. O título e a data de estreia também não foram informados.

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Após a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça terem informado que impediram um possível ataque a bomba durante o show de Lady Gaga na praia de Copacabana, no sábado, 3, a equipe da cantora se manifestou, afirmando que só tomaram conhecimento do potencial problema de segurança por meio da mídia, já neste domingo, 4.

Em declaração à agência AP, um porta-voz de Lady Gaga informou que tanto a cantora quanto a sua equipe "tomaram conhecimento dessa suposta ameaça através de informações da imprensa nesta manhã."

"Antes e durante o espetáculo, não houve preocupações de segurança conhecidas, nenhuma comunicação por parte da polícia ou das autoridades a Lady Gaga sobre possíveis riscos", continuou.

O porta-voz ainda destacou que a equipe de Lady Gaga "trabalhou com as forças de ordem durante o planejamento e execução do show e todas as partes confiavam nas medidas de segurança implementadas".

Operação Fake Monster

A operação que investigou o possível ataque a bomba foi batizada de Fake Monster, já que os fãs da cantora são apelidados de little monsters, ou monstrinhos. De acordo com a Polícia, os envolvidos no plano de ataque recrutavam participantes, inclusive adolescentes, virtualmente.

O objetivo era promover ataques coordenados com uso de explosivos improvisados e coquetéis molotov. Os criminosos tratavam o plano como um "desafio coletivo" e buscavam ganhar notoriedade nas redes sociais, segundo a PCERJ. O grupo disseminava discurso de ódio contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.

A Polícia Civil de São Paulo chegou a cumprir quatro mandados de busca e apreensão no âmbito da operação, incluindo a localização de um adolescente de 16 anos na cidade de São Vicente, no litoral paulista, que reconheceu ser autos de algumas das mensagens de ódio publicadas na internet.

O adolescente foi localizado no bairro Vila Jockey Clube. Os policiais apreenderam com ele um computador, um celular, um HD externo, um cartão de memória e um videogame. Ele foi liberado na presença do pai dele.

O show de Lady Gaga em Copacabana

A apresentação da cantora no Rio de Janeiro foi considerada a maior de sua carreira, diante de uma plateia de 2,1 milhões de pessoas (estimativa da prefeitura, polícia e organização), e teve repercussão internacional.

No palco, cantou a maior parte de seus sucessos e trocou de roupa inúmeras vezes, como numa performance teatral dinâmica. Também fez diversos pedidos de desculpas e declarações de amor ao público brasileiro. (Com informações da agência AP)

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu o julgamento que discute a adoção do modelo de escolas cívico-militares em São Paulo. Ele pediu vista na última sexta-feira, 2. A Corte julgava se mantinha, ou não, uma decisão do ministro Gilmar Mendes que liberou a implementação do programa.

A decisão de Gilmar atendeu a um pedido do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Ele cassou uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que havia suspendido a lei que instituiu o modelo de escola cívico-militar no Estado. O programa é uma das prioridades de Tarcísio na sua gestão.

Ao avaliar o caso, Gilmar considerou que o TJ-SP invadiu a competência do STF ao suspender o modelo porque a lei que instituiu as escolas cívico-militares também é alvo de ações no Supremo. Por isso, o ministro entendeu que a ação em tramitação na Justiça estadual deveria aguardar julgamento pelo Supremo.

O TJ-SP havia acolhido uma ação da Apeoesp, maior sindicato de professores da rede estadual. A entidade alega que questões relativas a essa modalidade de ensino são de competência federal. A gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), porém, defende a prerrogativa de o Estado criar o programa.

De acordo com o governo de São Paulo, 300 escolas mostraram interesse pela adoção do modelo cívico-militar em consulta pública. A adesão das escolas ao programa é voluntária. A previsão inicial de implementação era para 2026, mas em fevereiro a Secretaria Estadual da Educação anunciou 100 escolas que devem adotar o modelo a partir do segundo semestre deste ano.

A polícia japonesa prendeu neste sábado, 3, um homem suspeito de ser responsável pelo incêndio que matou a pesquisadora brasileira Amanda Borges da Silva, de 30 anos. O corpo dela foi encontrado com marcas de queimaduras, dentro de um apartamento próximo ao Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio, na quinta-feira, 1.

De acordo com informações da NHK, mídia estatal do Japão, o suspeito se chama Abaseriya Patabadige Pathum Udayanga. Ele tem 31 anos, é do Sri Lanka e está desempregado. Ainda segundo a NHK, ele morava no apartamento de dois andares no bairro de Hon-Sarizuka.

Udayanga é suspeito de incêndio criminoso, pois saiu do apartamento sem apagar o fogo. De acordo com a NHK, o incêndio teria começado no quarto e se espalhou para as paredes e o teto do apartamento.

Ele foi interrogado pela polícia e admitiu as acusações. Udayanga afirmou que estava em tanto pânico que não conseguiu apagar as chamas.

A polícia japonesa ainda investiga as circunstâncias do ocorrido e qual o relacionamento de Udayanga com Amanda.

Nascida em Caldazinha, em Goiás, Amanda Borges da Silva era formada em Letras e tinha acabado de concluir o mestrado na área de Linguística.

Ela estava a passeio pela Ásia e foi ao Japão em abril para a acompanhar o Grande Prêmio de Suzuka, de Fórmula 1, realizado no dia 6. Também teria visitado parentes do namorado, na Coréia do Sul.

Um amigo da brasileira contou ao Estadão que ela parou de responder mensagens cerca de duas horas antes do voo dela de volta ao País.