Vai à exposição da Mônica na Casa das Rosas? Veja dicas para esticar o passeio na região

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Se alguém tinha alguma dúvida de que a Mônica é a personagem brasileira mais querida do público, a exposição Sempre Fui Forte, em cartaz até este fim de semana na Casa das Rosas, esclareceu essa questão de uma vez por todas.

Realizada para comemorar os 60 anos da personagem criada pelo desenhista Maurício de Sousa, a mostra recebeu quase 100 mil visitantes desde 20 de dezembro, data de sua abertura. Até a próxima terça-feira, dia 20, é possível visitar a exposição, mas só quem reservou previamente o ingresso.

Sempre Fui Forte, que tem curadoria de Jacqueline Mouradian e, entre seus realizadores, a Mauricio de Sousa Produções, traz uma panorama do percurso que transformou a Mônica em uma das grandes figuras dos quadrinhos.

Dividida em 12 salas, a exposição traz as primeiras tirinha da personagem publicada, fotos históricas e objetos representativos da Mônica, como o coelho Sansão. Além disso, espaços interativos possibilitam as crianças acessar o universo de Maurício de Sousa por meio de desenhos para colorir e oficinas de artes. Uma das surpresas são as obras inéditas do desenhista as quais os visitantes terão a oportunidade de ver em primeira mão.

Tudo isso em um dos principais museus da cidade, localizado na avenida Paulista. O prédio que abriga a Casa das Rosas foi construído em 1935 pelo escritório do arquiteto Ramos de Azevedo.

O casarão, de 1.500 metros quadrados, com dois andares além do porão e do sótão, tem 30 cômodos. A arquitetura, embora lembre o neoclassicismo, tem como característica o ecletismo dos imóveis dos anos 1930.

Recentemente, o museu passou por uma ampla reforma. Tornou-se mais acessível. O piso de mármore e a pintura do salão principal foram restaurados. No amplo jardim, as protagonistas são justamente as rosas.

Por isso, mesmo que você não tenha ingresso para os últimos dias da exposição Sempre Fui Forte - não há como comprar no local - vale a pena visitar o prédio e o jardim da Casa das Rosas.

Serviço

Sempre Fui Forte

Museu Casa das Rosas - Av. Paulista, 37, Metrô Brigadeiro

De 3ª a dom., das 10h às 17h30

Até 20/2

Ingressos esgotados

Vai esticar o passeio? Veja outras opções de lazer e gastronomia na região da Casa das Rosas

Para comer

Achapa

A lanchonete inaugurada em 1967 tem desde hambúrgueres mais tradicionais, como o Cheese salada (R$ 39,50), até os chamados fitburguers, criação própria, como Monsterburguer (R$ 46), com hamburger, queijo derretido, rodelas de tomate, folhas de alface e maionese envoltos em folhas de acelga. Há ainda opções veganas e vegetarianas, como House Not Burger (R$ 61), que leva queijo vegano, cebola grelhada, com folhas de alface romana e tomate.

Al. Santos, 24, Paulista. Dom. a 5ª, 9h às 0h; 6ª a sáb., 9h às 1h.

Halim

Inaugurado em 1973, o restaurante árabe tem em seu cardápio pratos tradicionais como a Babaganuche, a pasta feita à base de beringela e gergelim, e porções de Falafel, os bolinhos fritos de fava e grão de bico acompanho de molho à base de gergelim. Entre os doces, as opções são a Beklawa, massa folhada com recheio de nozes, e o Malabie, creme com almíscar e água de flor de laranjeira, coberto com geleia de damasco.

R. Dr. Rafael De Barros, 56, Paraíso. 2ª a sáb., 11h às 23h. Dom., 11h às 16h.

Café Terraço

No 17º do Sesc Avenida Paulista, pertinho da Casa das Rosas, funciona o Café Terraço - os cafés e comedorias das unidades do Sesc são sempre uma boa pedida. Nele, em um ambiente que convida ao compartilhamento, há gostosas opções, como o suco de laranja batido com polpa de fruta (R$ 5), a tostata de muçarela de búfala (R$ 12), o cuzcuz de vegetais (R$ 4,50) e o bolo gelado de coco (R$ 5)

Avenida Paulista, 119, Bela Vista. 3ª a 6ª, 10h às 21h30. Sáb. e dom., 10h às 18h30

Para visitar

Mirante do Sesc

Muito disputado, o mirante localizado no 17º andar do prédio do Sesc Avenida Paulista oferece uma vista privilegiada da avenida. Dele, é possível observar a rotina de carros e pedestres, além de contemplar outros pontos conhecidos de São Paulo. A visita, que é acessível para pessoas com necessidades especiais, dura 30 minutos e precisa ser agendada.

Os ingressos são disponibilizados sempre às sextas, às 12h, via aplicativo Credencial Sesc SP ou pelo Portal Sesc SP. Dica: eles se esgotam rapidamente, no entanto, é possível encontrar ingressos remanescentes para o mesmo dia da visita, que voltam ao site por desistências.

Japan House

Espaço de difusão dos elementos da genuína cultura japonesa, a Japan House tem em cartaz, atualmente, a exposição Convivendo com robôs, que apresenta 11 robôs em quatro categorias: colegas de trabalho, companheiros, comunicativos e os que ajudam os humanos. Entre eles, estão Pepper, um dos primeiros robôs humanoides capazes de expressar emoções, e o Necomimi, um dispositivo que utiliza as ondas cerebrais para expressar sentimentos.

Avenida Paulista, 52, Bela Vista. 3ª a 6ª, 10h/18h; sáb., 9h/19h; dom. e fer., 9h/18h

Em outra categoria

A professora de Matemática Fernanda Reinecke Bonin, de 42 anos, foi encontrada morta, na última segunda-feira, 28, em um terreno baldio ermo e pouco iluminado na Avenida João Paulo da Silva, próximo ao Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo.

O caso é investigado pela Divisão de Homicídios do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). A Polícia Civil diz analisar imagens de câmeras de monitoramento, ouvir familiares e coletar mais materiais para esclarecer o episódio.

"As investigações seguem para apurar se o crime configura latrocínio, conforme registrado inicialmente, ou homicídio", informa Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP), em nota. Veja o que se sabe sobre o caso até agora.

O que aconteceu no dia do crime?

Conforme a investigação, Fernanda saiu de casa no último domingo para socorrer a esposa, de 45 anos, que teve um problema mecânico com seu carro, na Avenida Jaguaré, na zona oeste.

As duas estavam casadas havia oito anos, mas moravam em casas separadas desde o ano passado. A mulher levava os dois filhos do casal para a residência da professora, quando seu carro parou. Como estava com os filhos, ela pediu ajuda a Fernanda e enviou sua localização.

Imagens de câmeras de vigilância do prédio mostram a vítima descendo sozinha pelo elevador, portando seu celular. Em seguida, ela deixa o prédio a bordo de uma SUV Hyundai Tucson para socorrer a companheira.

A esposa teria sido a última pessoa com quem a professora de Matemática teve contato.

O que diz a esposa de Fernanda?

Segundo a companheira de Fernanda, a professora não chegou ao local combinado. Em depoimento à polícia, ela disse que o carro voltou a funcionar cerca de meia hora depois e se dirigiu ao prédio da vítima para deixar as crianças, mas ela não estava.

No dia seguinte, a professora não foi trabalhar. Como a esposa não conseguia contato, resolveu comunicar o desaparecimento de Fernanda à polícia.

Quando e onde Fernanda foi encontrada?

Após denúncia anônima, policiais militares encontraram o corpo de Fernanda na última segunda-feira, 28. A vítima foi localizada em um terreno na Avenida João Paulo da Silva, na Vila da Paz. O local é descrito como ermo e pouco iluminado.

Fernanda estava caída de costas, vestida com calça, blusa, meia e sandálias, aparentando um pijama. Conforme a polícia, o corpo apresentava sinais de estrangulamento. Foi encontrado um cadarço amarrado em seu pescoço.

O que aconteceu com os pertences da professora?

O celular e o carro de Fernanda não foram encontrados, o que levou a polícia a suspeitar inicialmente de latrocínio. No mesmo dia, o foco das apurações passou a incluir o homicídio.

"Ressalta-se que a natureza da ocorrência, lançada no registro preliminar, pode ser revista e ajustada durante o curso do inquérito, sem prejuízo à investigação", diz a SSP-SP.

Quem era Fernanda Reinecke Bonin?

Fernanda era graduada em Matemática pela Universidade de São Paulo (USP) e especializada em necessidades especiais na educação pela Universidade MacEwan, do Canadá. Ela lecionava na Beacon School, escola bilíngue de alto padrão, localizada na zona oeste da cidade.

"Fernanda marcou profundamente a vida de muitos estudantes e colegas com sua dedicação, gentileza e compromisso com a educação e deixará muita saudade", informou o colégio, por meio de nota.

O corpo dela foi sepultado nesta quarta-feira, 30, em um cemitério de Santo André, na região do ABC paulista.

Como era a relação da professora com a esposa?

Segundo o boletim de ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, a professora de Matemática era casada havia oito anos com Fernanda Fazio, de 45 anos.

Fazia um ano que as duas não moravam juntas, após idas e vindas no relacionamento. Elas frequentavam sessões de terapia de casal e buscavam a reconciliação. Juntas, elas tiveram dois filhos, que se revezavam nas casas das mães.

Morte foi planejada?

A polícia ainda não informou ter localizado, identificado ou prendido algum suspeito do crime e não deu outros esclarecimentos sobre o caso.

A pasta informou nesta quinta, 1°, que as investigações seguem para apurar se o crime configura latrocínio - roubo seguido de morte -, conforme registrado inicialmente, ou homicídio. Neste segundo caso, a hipótese é de que alguém planejou a morte da educadora, podendo ter simulado um roubo.

"A Divisão de Homicídios do DHPP investiga a morte de uma mulher de 42 anos, cujo corpo foi localizado na manhã de segunda-feira (28), em um terreno na Avenida João Paulo da Silva, na zona sul da capital. A autoridade policial analisa imagens de câmeras de monitoramento, realiza a oitiva de familiares e atua na coleta de elementos que auxiliem no esclarecimento dos fatos", disse a pasta, em nota.

O cenário de praias cobertas com lonas e barracas que chegam a impedir o banho de sol na areia pode estar com os dias contados, em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Um projeto de lei legislativo proíbe a instalação de tendas, barracas, gazebos e estruturas similares em todas as 102 praias do município. Quem descumprir terá o apetrecho apreendido pela fiscalização e pagará R$ 1 mil para reavê-lo. Recebe também uma multa de R$ 1 mil pela infração à lei.

Mas o projeto ainda depende de sanção da prefeita Flávia Pascoal (PL). Caso a norma seja sancionada, haverá um prazo de 60 dias para a regulamentação. A reportagem procurou a prefeitura de Ubatuba para se manifestar sobre a iniciativa da Câmara e aguarda retorno.

A nova regra permite o uso de guarda-sóis com até três metros de diâmetro e abre exceções para eventos previamente autorizados e estruturas de apoio a órgãos públicos ou prestadores de serviços licenciados. Também são permitidas as tendas de ambulantes em pontos fixados pela prefeitura, geralmente na borda da faixa de areia.

A medida foca principalmente nas praias mais movimentadas da cidade, como Praia Grande, Itamambuca, Praia do Tenório e Toninhas. Nestas, as tendas e barracas ocupam grandes espaços. O problema é menor nas praias mais afastadas do centro e de ilhas, como a Anchieta.

O projeto, que foi aprovado por unanimidade, na sessão desta terça-feira, 29, prevê que os valores arrecadados com as multas e apreensões serão destinados ao Fundo Municipal de Turismo e ao Fundo Social.

De acordo com o autor da proposta, vereador Gady Gonzalez (MDB), o objetivo é dar ao turista mais acessibilidade às áreas comuns da orla e evitar riscos à segurança. "Está havendo uma ocupação desordenada das praias, o que tem dificultado o trabalho de guarda-vidas, pois atrapalha a visibilidade para salvamentos, e causa um aumento nos casos de crianças perdidas", diz o vereador, que também é presidente da Câmara.

Segundo ele, a beleza das praias desaparece sob a profusão de tendas e barracas, que dificultam inclusive o trânsito dos banhistas pela faixa de areia. A situação se agrava na alta temporada, quando a cidade recebe um grande número de turistas. "Não dá para caminhar, nem tomar sol. A praia toda fica coberta pelas tendas e barracas. É uma regulamentação para mudar a cara da nossa cidade", diz.

A Associação Comercial de Ubatuba declarou apoio à proposta. De acordo com o presidente Adriano Klopfer, o ordenamento urbano é importante para atrair o turismo sustentável e para o desenvolvimento da cidade com preservação e atenção, não só ao turista, mas também à população local.

Ubatuba já cobra uma taxa do turista que busca suas praias. A Taxa de Preservação Ambiental é cobrada de cada veículo de fora que fica mais de quatro horas na cidade e varia conforme o tipo de veículo. Os valores em vigor este ano são de R$ 3,69 por dia para motos, R$ 13,73 para carros de passeio e R$ 20,59 para utilitários. Vans de excursão pagam R$ 41,18, micro-ônibus e caminhões R$ 62,30, e dos ônibus são cobrados R$ 97,14.

Uma policial militar que atua na Baixada Santista foi assaltada e agredida por criminosos, na noite desta quarta-feira, 30, no Sistema Anchieta-Imigrantes, em Cubatão.

Ela foi abordada por dois homens que levaram seus pertences, inclusive sua arma, uma pistola calibre 40. A ocorrência foi confirmada nesta quinta-feira, 1, pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP).

A policial, de 33 anos, atua no 29º Batalhão da Polícia Militar do Interior, sediado em Itanhaém, mas que atende também as cidades de Mongaguá, Peruíbe, Pedro de Toledo e Itariri.

Ela tinha saído do trabalho e seguia de carro para São Paulo. No km 59 da Interligação Anchieta-Imigrantes, na altura do Jardim Nova República, a PM percebeu que o carro estava trepidando e parou no acostamento para verificar se algum pneu havia furado.

Foi quando dois homens a abordaram e, agindo com violência, exigiram que entregasse seus pertences. Além da pistola da policial com quatro munições e um carregador, os suspeitos roubaram documentos, cartões de crédito e um celular. Eles fugiram em seguida.

Segundo a SSP, a PM foi agredida durante a ação e precisou ser socorrida ao Pronto-Socorro Central de Cubatão. Ela foi medicada e liberada. O caso foi registrado como roubo pela delegacia da Polícia Civil, que investiga o assalto e tenta identificar os suspeitos. A PM acompanha o andamento das investigações.