McCartney tem hábito de pequenos shows surpresa, e avaliou locais antes de decidir por Brasília

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Paul McCartney anunciou um show surpresa no Clube do Choro, em Brasília, nesta terça-feira, 28, pela turnê Get Back, que passa pelo Brasil entre os dias 30 de novembro de 16 de dezembro. O Estadão foi atrás para entender o que motivou o ex-Beatle a realizar uma apresentação de última hora para cerca de 420 pessoas - e descobriu que esse é um hábito do músico em outros países.

A representante da turnê de Paul McCartney no Brasil contou à reportagem que a equipe do cantor visitou alguns locais antes de selecionar o Clube do Choro como cenário para o show desta terça-feira, 28. Ela não soube dizer quais critérios foram usados na seleção da casa, mas disse que "foi escolha do Paul fazer essa surpresa aos fãs".

Um dia antes de tocar no Festival de Glastonbury em 2022, o artista também surpreendeu o público ao se apresentar na cidade de Frome, na Inglaterra. Conforme o Guardian, os ingressos para o show se esgotaram em menos de uma hora.

Em 2018, McCartney também anunciou um show surpresa na estação de trem Grand Central, em Nova York, nos Estados Unidos. Para assistir à apresentação, era necessário ser um dos 300 convidados.

Na ocasião, o setlist do artista tinha sucessos dos Beatles, como Let it Be, Can't Buy Me Love, A Hard Day's Night, Lady Madonna, e várias faixas do disco The White Album.

No mesmo ano, Paul McCartney gravou um especial para o Late Late Show, programa de James Corden, e aproveitou para fazer um show surpresa na sua cidade natal, Liverpool, na Inglaterra. Conforme a BBC, ele tocou no pub The Philarmonic para cerca de 50 pessoas.

Ainda segundo o veículo britânico, o artista cantou novas músicas, apresentou um dueto com Corden e tocou "Parabéns" para uma fã da plateia que completava 60 anos. Paul também apresentou hits da carreira solo e sucessos dos Beatles e Wings.

Paul McCartney tem oito apresentações no Brasil entre os dias 30 de novembro e 16 de dezembro com a turnê Got Back. Ingressos continuam disponíveis para as apresentações em Brasília, Belo Horizonte e Curitiba através do site da Eventim.

O Estadão tentou contato com Reco do Bandolim, presidente do Clube do Choro em Brasília, para saber mais detalhes sobre os bastidores da apresentação desta terça-feira, 28, mas não teve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto.

Shows oficiais da turnê no Brasil

Apesar do show surpresa, a passagem oficial de Paul pelo Brasil começa na próxima quinta-feira, 30, no estádio Mané Garrincha. O músico tem apresentações marcadas e, diversos locais até o dia 16 de dezembro, no Rio de Janeiro.

Confira as datas:

- 30/11 - Brasília, DF - Arena BRB Mané Garrincha;

- 03/12 - Belo Horizonte, MG - Arena MRV (ESGOTADO);

- 04/12 - Belo Horizonte, MG - Arena MRV;

- 07/12 - São Paulo, SP - Allianz Parque (ESGOTADO);

- 09/12 - São Paulo, SP - Allianz Parque (ESGOTADO);

- 10/12 - São Paulo, SP - Allianz Parque (ESGOTADO);

- 13/12 - Curitiba, PR - Estádio Couto Pereira;

- 16/12 - Rio de Janeiro, RJ - Maracanã (ESGOTADO).

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Após a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça terem informado que impediram um possível ataque a bomba durante o show de Lady Gaga na praia de Copacabana, no sábado, 3, a equipe da cantora se manifestou, afirmando que só tomaram conhecimento do potencial problema de segurança por meio da mídia, já neste domingo, 4.

Em declaração à agência AP, um porta-voz de Lady Gaga informou que tanto a cantora quanto a sua equipe "tomaram conhecimento dessa suposta ameaça através de informações da imprensa nesta manhã."

"Antes e durante o espetáculo, não houve preocupações de segurança conhecidas, nenhuma comunicação por parte da polícia ou das autoridades a Lady Gaga sobre possíveis riscos", continuou.

O porta-voz ainda destacou que a equipe de Lady Gaga "trabalhou com as forças de ordem durante o planejamento e execução do show e todas as partes confiavam nas medidas de segurança implementadas".

Operação Fake Monster

A operação que investigou o possível ataque a bomba foi batizada de Fake Monster, já que os fãs da cantora são apelidados de little monsters, ou monstrinhos. De acordo com a Polícia, os envolvidos no plano de ataque recrutavam participantes, inclusive adolescentes, virtualmente.

O objetivo era promover ataques coordenados com uso de explosivos improvisados e coquetéis molotov. Os criminosos tratavam o plano como um "desafio coletivo" e buscavam ganhar notoriedade nas redes sociais, segundo a PCERJ. O grupo disseminava discurso de ódio contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.

A Polícia Civil de São Paulo chegou a cumprir quatro mandados de busca e apreensão no âmbito da operação, incluindo a localização de um adolescente de 16 anos na cidade de São Vicente, no litoral paulista, que reconheceu ser autos de algumas das mensagens de ódio publicadas na internet.

O adolescente foi localizado no bairro Vila Jockey Clube. Os policiais apreenderam com ele um computador, um celular, um HD externo, um cartão de memória e um videogame. Ele foi liberado na presença do pai dele.

O show de Lady Gaga em Copacabana

A apresentação da cantora no Rio de Janeiro foi considerada a maior de sua carreira, diante de uma plateia de 2,1 milhões de pessoas (estimativa da prefeitura, polícia e organização), e teve repercussão internacional.

No palco, cantou a maior parte de seus sucessos e trocou de roupa inúmeras vezes, como numa performance teatral dinâmica. Também fez diversos pedidos de desculpas e declarações de amor ao público brasileiro. (Com informações da agência AP)

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu o julgamento que discute a adoção do modelo de escolas cívico-militares em São Paulo. Ele pediu vista na última sexta-feira, 2. A Corte julgava se mantinha, ou não, uma decisão do ministro Gilmar Mendes que liberou a implementação do programa.

A decisão de Gilmar atendeu a um pedido do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Ele cassou uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que havia suspendido a lei que instituiu o modelo de escola cívico-militar no Estado. O programa é uma das prioridades de Tarcísio na sua gestão.

Ao avaliar o caso, Gilmar considerou que o TJ-SP invadiu a competência do STF ao suspender o modelo porque a lei que instituiu as escolas cívico-militares também é alvo de ações no Supremo. Por isso, o ministro entendeu que a ação em tramitação na Justiça estadual deveria aguardar julgamento pelo Supremo.

O TJ-SP havia acolhido uma ação da Apeoesp, maior sindicato de professores da rede estadual. A entidade alega que questões relativas a essa modalidade de ensino são de competência federal. A gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), porém, defende a prerrogativa de o Estado criar o programa.

De acordo com o governo de São Paulo, 300 escolas mostraram interesse pela adoção do modelo cívico-militar em consulta pública. A adesão das escolas ao programa é voluntária. A previsão inicial de implementação era para 2026, mas em fevereiro a Secretaria Estadual da Educação anunciou 100 escolas que devem adotar o modelo a partir do segundo semestre deste ano.

A polícia japonesa prendeu neste sábado, 3, um homem suspeito de ser responsável pelo incêndio que matou a pesquisadora brasileira Amanda Borges da Silva, de 30 anos. O corpo dela foi encontrado com marcas de queimaduras, dentro de um apartamento próximo ao Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio, na quinta-feira, 1.

De acordo com informações da NHK, mídia estatal do Japão, o suspeito se chama Abaseriya Patabadige Pathum Udayanga. Ele tem 31 anos, é do Sri Lanka e está desempregado. Ainda segundo a NHK, ele morava no apartamento de dois andares no bairro de Hon-Sarizuka.

Udayanga é suspeito de incêndio criminoso, pois saiu do apartamento sem apagar o fogo. De acordo com a NHK, o incêndio teria começado no quarto e se espalhou para as paredes e o teto do apartamento.

Ele foi interrogado pela polícia e admitiu as acusações. Udayanga afirmou que estava em tanto pânico que não conseguiu apagar as chamas.

A polícia japonesa ainda investiga as circunstâncias do ocorrido e qual o relacionamento de Udayanga com Amanda.

Nascida em Caldazinha, em Goiás, Amanda Borges da Silva era formada em Letras e tinha acabado de concluir o mestrado na área de Linguística.

Ela estava a passeio pela Ásia e foi ao Japão em abril para a acompanhar o Grande Prêmio de Suzuka, de Fórmula 1, realizado no dia 6. Também teria visitado parentes do namorado, na Coréia do Sul.

Um amigo da brasileira contou ao Estadão que ela parou de responder mensagens cerca de duas horas antes do voo dela de volta ao País.