Ana Hickmann reaparece nas redes: 'Vou lutar pelo meu filho, minha vida, meus negócios'

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Ana Hickmann reapareceu nas redes sociais, nesta quarta-feira, 15, para agradecer o apoio que tem recebido após denunciar o marido, Alexandre Correa, por violência doméstica e lesão corporal. A apresentadora afirmou, em vídeos postados nos stories do Instagram, que pretende retomar sua vida, lutar pelo filho, Alexandre Jr., de nove anos, e pelos seus negócios.

"Passando aqui pra dizer que agora, pela primeira vez, eu estou olhando um pouco mais as redes sociais, porque eu me afastei, não conseguia olhar notícias, nada", começou Ana. "Tinha muita verdade, mas também muitas inverdades, muita coisa que estava machucando."

"E agora que eu estou voltando aqui, devagarinho, queria aproveitar esse espaço e agradecer mais uma vez o apoio de vocês. É muito importante contar com o apoio de todo mundo para a gente continuar tendo coragem, para a gente continuar enfrentando o que vai ter que enfrentar."

A apresentadora esclareceu, ainda, que não pretende deixar de ser uma pessoa feliz e batalhadora. "Eu sempre fui uma pessoa feliz, batalhadora, guerreira, e não é agora que eu vou parar", destacou.

Ana Hickmann refletiu sobre as coisas que acontecem na nossa vida e que nos fazem ficar mais fortes. "Eu sou mulher, eu sou mãe e tenho muito orgulho. Vou lutar pelo meu filho, pela minha vida, pelos meus negócios e por todos aqueles que estão do meu lado e me amam de verdade", finalizou.

O marido de Hickmann, Alexandre Correa, também usou as redes sociais nesta quarta-feira, 15, para se comunicar com o público. Em seu perfil no Instagram - que conta agora com apenas duas publicações, a da nota de esclarecimento sobre o caso e a de hoje -, ele postou uma imagem de Oxóssi (uma divindade das religiões africanas, também conhecida como orixá) e escreveu: "Oxóssi, caçador de uma flecha só. Filho de Oxalá e Yemanjá! Tira a tristeza do meu peito, dá coragem para eu seguir meu caminho em paz e poder ver meu filho!".

Entenda o caso

Em boletim de ocorrência registrado por Ana Hickmann no último sábado, 11, ela denuncia o marido por violência doméstica e lesão corporal. Em nota divulgada no domingo, 12, ela afirmou ter tido um "desentendimento" com o parceiro. Em outra nota, Correa havia negado a agressão.

À Polícia Civil, a apresentadora contou que Alexandre teria fechado a porta da cozinha contra braço dela e ameaçado dar-lhe uma cabeçada. Após ser atendida no Hospital São Camilo e constatada uma contusão no cotovelo esquerdo, a apresentadora precisou usar uma tipoia.

O caso é investigado pela Delegacia de Itu, onde o casal mora.

Gestos na TV e nas redes sociais

Na segunda-feira, Ana Hickmann apresentou normalmente o programa Hoje em Dia, na Record. E tocou no assunto apenas para agradecer o apoio que vem recebendo. "Ainda não estou pronta para falar a respeito e, assim que eu estiver pronta, um pouco mais forte, eu prometo falar tudo que estiver aqui dentro do meu coração, de verdade, como eu sempre fui com todos", afirmou, dizendo também que este é um momento difícil para ela, o filho e a família.

Também na manhã de segunda, a apresentadora fez uma homenagem ao filho Alezinho, de 9 anos. "Minha força, minha motivação, o amor da minha vida", disse Ana sobre o garoto.

Alexandre Correa confessa agressão, mas nega cabeçada, diz site

O marido de Ana Hickmann, Alexandre Correa, confessou as informações registradas pela ex-modelo e apresentadora em boletim de ocorrência no último sábado, 11. Entretanto, negou que tenha dado "cabeçada" na mulher, acusação feita por ela à polícia. As declarações de Alexandre foram feitas ao Splash, site que cobre celebridades no Uol, na segunda-feira, 13.

Ele também admitiu ter mentido ao colunista Leo Dias ao ter sido procurado no sábado e negado a briga com Ana Hickmann.

"Quando eu vi aquela nota, eu entrei em total desespero e neguei. Mentiu? Menti. Ponto. Ou eu omiti o fato? Omiti. Eu estava numa estrada, desesperado, desnorteado. Estava perdido. Falei: 'meu Deus do céu. Que coisa?' Desculpa o vocabulário: 'que cagad* que aconteceu. Por que eu não discuti, por que eu não me levantei da mesa, por que eu não fui para o canto, não fui tomar uma água? Por que eu não fui bater a cabeça na parede. Sei lá. Mas já foi", afirmou Alexandre.

Ao site ele também diz que o que houve foi uma "desinteligência entre casais" e entrou em pânico com a exposição do escândalo e possibilidade de ser preso. "A única coisa que não procede é a situação de cabeçada. Isso não existe", afirmou. E disse ainda não haver histórico de agressões contra a apresentadora.

O Estadão tentou contato com Ana Hickmann, mas não teve retorno até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

Quem é Alexandre Correa?

Carioca, Correa, de 51 anos, é empresário e, em parceria com Ana, administra a Hickmann Serviços Ltda, que tem sede em São Paulo, e licencia a marca da apresentadora em produtos como óculos, esmaltes, bolsas, sapatos, jeans e produtos de beleza. A empresa também gerencia a carreira da apresentadora.

Quando Ana estreou na TV, em 2004, a figura de Correa passou a ser conhecida pelo público por sempre estar na companhia da mulher. Falante, o empresário também fez fama nas redes sociais. Em seu perfil no Instagram, Correa tem mais de 1 milhão de seguidores. O empresário costuma postar fotos e vídeos em família, além de opiniões sobre diferentes assuntos, como futebol e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

No final de 2020, Correa revelou que estava com câncer no pescoço. O tumor, segundo ele, estava localizado embaixo do maxilar e na base do crânio. Na época, ele passou por um cirurgia e por sessões de radio e quimioterapia em um hospital em São Paulo.

Correa disse que havia decidido tornar o caso público porque já havida sido reconhecido na área de oncologia do hospital Albert Einstein e "por conta da aparência da gente, que começa a tomar ares de quem está em tratamento para câncer", disse em vídeo. "Os que gostam de mim, torçam por mim. Os que não gostam, marreta, comemora", completou. Meses depois, Correa divulgou que estava curado da doença.

Há quanto tempo Ana Hickmann e Alexandre Correa estão juntos?

Ana e Correa se conheceram na adolescência. Eles estão juntos há 25 anos e têm um filho, Alexandre, de nove anos. Os dois se casaram após oito meses de namoro, quando Ana tinha 16 anos. Logo em seguida, o casal viajou para França, onde Ana foi atuar como modelo, carreira que ela seguiu até o início dos anos 2000, no Brasil e em diferentes países do mundo.

Em outra categoria

O sistema de portas de plataforma presente na Linha 5-Lilás do Metrô passou a ser usado de forma plena, em todas as estações do ramal, desde 2022. Nesta segunda-feira, 6, um homem ficou preso entre a porta de plataforma e o trem na estação Campo Limpo, acabou sendo atingido pelo trem e morreu.

Foi a primeira vez que um acidente fatal como este aconteceu nas linhas operadas pela ViaMobilidade, afirmou a concessionária que também opera a Linha 4-amarela.

As portas têm como objetivo trazer maior segurança. O sistema utilizado na Linha Lilás chama-se Plataform Screen Door (PSD). No site da marca, as portas são descritas como um "sistema que evita a queda de passageiros ou objetos no lado da via através da instalação de paredes fixas e portas automáticas entre a plataforma e a via". As PSD são sincronizadas com a abertura e fechamento das portas do trem.

As portas possuem um sensor de movimento de obstrução, mas ele funciona apenas para impedir que os trens partam com as portas abertas. Não há sensores no vão entre a porta da plataforma e a porta do trem. Por esse motivo, o sensor não foi ativado no caso desta segunda-feira, explicou a ViaMovilidade.

Já na Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo, operada pelo governo estadual, já aconteceu de uma passageira ficar presa entre a porta de segurança e a do vagão, em março deste ano. O incidente aconteceu na Estação Vila Prudente. Na ocasião, o Metrô informou que a mulher não teve ferimentos e foi retirada com apoio da equipe da companhia.

Em entrevista ao Estadão, o engenheiro civil especialista em segurança no transporte viário Antônio Clóvis Ferraz, professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP), afirmou que o modelo de portas automáticas em plataformas é seguro e diminui, no geral, o número de acidentes.

"É bastante seguro, tanto que, nos países que já utilizam, o número de acidentes graves tem sido muito menor com essa porta. Mas nenhum dispositivo é totalmente seguro. A automação parte do pressuposto de que o risco é muito pequeno, mas existe", afirma.

A superlotação das plataformas e trens, no entanto, colabora para uma redução na segurança. "Mas este é um problema inerente a qualquer mega metrópole do mundo", segundo ele.

Portas de plataforma também estão em outras linhas

Além da Linha 5-Lilás, as Linhas 4- Amarela, também operada pela ViaMobilidade, e a 15- Prata (monotrilho) possuem o sistema em todas as suas estações. Já as Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha possuem portas de plataforma em algumas de suas estações.

Em fevereiro deste ano, as portas de plataforma começaram a ser instaladas na Sé, uma das estações mais movimentadas da capital. Outras grandes estações como a Palmeiras-Barra Funda, Corinthians-Itaquera e Tamanduateí também já têm o sistema de segurança.

Em 2019, quando foram contratadas, o governo de São Paulo afirmou que essas portas são equipamentos de segurança que permitem "a redução do número de interferências na via, aumentando a regularidade da circulação dos trens e a segurança dos usuários".

De acordo com o contrato, as portas contratadas para as linhas Azul, Verde e Vermelha devem ter 2,10 metros de altura, sensor de presença de pessoas no vão entre os trens e as portas e transparência mínima de 70% nas áreas das fachadas.

A fumaça com o resultado da primeira votação do conclave que elegerá o próximo papa ocorrerá por volta das 14h (de Brasília) nesta quarta-feira, 7.

- Se nenhum papa é escolhido, as cédulas são misturadas com cartuchos contendo perclorato de potássio, antraceno (um componente do alcatrão de carvão) e enxofre para produzir a fumaça preta, que sai pela chaminé.

- Mas, se houver um vencedor, as cédulas queimadas são misturadas com perclorato de potássio, lactose e resina de clorofórmio para produzir a fumaça branca. Sinos também são tocados para sinalizar ainda mais que há um novo papa.

A partir de quinta-feira, 8, as fumaças devem ocorrer nos seguintes horários:

- 5h30 (Horário de Brasília) - somente se for branca, ou seja, se o novo papa tiver sido escolhido

- 7h (Horário de Brasília)

- 12h30 (Horário de Brasília) - somente se for branca

- 14h (Horário de Brasília)

Os horários foram informados pelo diretor da sala de imprensa vaticana, Matteo Bruni.

Dessa forma, são previstas duas fumaças por dia (7h e 14h), mas em caso de resultado positivo, a fumaça será antecipada, e deve sair 5h30, durante a votação da manhã, ou 12h30, na votação da tarde.

Isolamento e início do conclave

O primeiro dia do conclave começa com a missa Pro eligendo Pontifice na Basílica de São Pedro às 10h (5h de Brasília). À tarde, os cardeais entrarão na Capela Sistina a partir das 16h30 (11h30 de Brasília), com uma catequese do cardeal Raniero Cantalamessa.

Em seguida, os eleitores farão o juramento de seguir as regras do conclave e de silêncio. Só então começa a primeira votação.

O papa precisa ser eleito por dois terços dos 133 cardeais presentes, ou seja, ser votado por 89 participantes.

Na manhã desta terça-feira, 6, um homem morreu após ficar preso entre o trem e a porta da plataforma da Estação Campo Limpo da Linha 5-Lilás do Metrô, operada pela ViaMobilidade. Depois de ficar prensada, a vítima foi atingida pelo trem.

De acordo com a ViaMobilidade, "mesmo após todos os alarmes visuais e sonoros, ele (a vítima do acidente) tentou entrar no vagão e acabou ficando preso no espaço entre as portas do trem e da plataforma".

As portas possuem um sensor de movimento de obstrução, mas ele funciona apenas para impedir que os trens partam com as portas abertas. Não há sensores no vão entre a porta da plataforma e a porta do trem.

"A Linha 5-Lilás dispõe de um sistema, utilizado nacional e internacionalmente, de sensores de obstrução de portas para impedir que os trens partam com as portas abertas. No caso em questão, mesmo após os alarmes visuais e sonoros, ao tentar entrar no vagão, o passageiro acabou ficando no espaço entre o trem e a plataforma, onde não há sensores. Como tanto as portas de plataforma quanto as do vagão estavam fechadas, o trem partiu", explica a concessionária.

As operações da Linha Lilás ficaram suspensas das 8h06 às 8h30, quando o funcionamento retornou.

Como funcionam as portas de plataforma?

A Linha 5-Lilás tem portas de plataforma em todas as suas estações desde 2022 com o objetivo de trazer maior segurança. A Linha 4- Amarela, também operada pela ViaMobilidade, usa o mesmo sistema de segurança, assim como a Linha 15-Prata (monotrilho).

As portas funcionam com um sistema chamado Plataform Screen Door (PSD), que evita a queda de passageiros ou objetos no lado da via através da instalação de paredes fixas e portas automáticas entre a plataforma e a via. As PSD são sincronizadas com a abertura e fechamento das portas do trem.

Segundo a ViaMobilidade, a Linha Lilás tem 1.248 portas que passam por 262 mil ciclos de abertura e fechamento por dia.

Na época de contratação do sistema de segurança, a fornecedora Bombardier atrasou os trabalhos e foi multada em mais de R$ 50 milhões.

Além das linhas Lilás e Amarela, algumas estações das Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha também possuem as portas de segurança. Em 2019, quando foram contratadas, o governo de São Paulo afirmou que essas portas são equipamentos de segurança que permitem "a redução do número de interferências na via, aumentando a regularidade da circulação dos trens e a segurança dos usuários".

De acordo com o contrato, as portas contratadas para as linhas Azul, Verde e Vermelha deveriam ter 2,10 metros de altura, sensor de presença de pessoas no vão entre os trens e as portas e transparência mínima de 70% nas áreas das fachadas.

Em fevereiro deste ano, as portas de plataforma começaram a ser instaladas na Sé, uma das estações mais movimentadas da capital. Outras grandes estações como a Palmeiras-Barra Funda, Corinthians-Itaquera e Tamanduateí também já têm o sistema de segurança.

Em entrevista ao Estadão, o engenheiro civil especialista em segurança no transporte viário Antônio Clóvis Ferraz, professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP), afirmou que o modelo de portas automáticas em plataformas é seguro e diminui, no geral, o número de acidentes.

"É bastante seguro, tanto que, nos países que já utilizam, o número de acidentes graves tem sido muito menor com essa porta. Mas nenhum dispositivo é totalmente seguro. A automação parte do pressuposto de que o risco é muito pequeno, mas existe", afirma.

A superlotação das plataformas e trens, no entanto, colabora para uma redução na segurança. "Mas este é um problema inerente a qualquer mega metrópole do mundo", segundo ele.