'Graças a Deus, todos estão bem', comenta Neymar sobre assalto à casa de Bruna Biancardi

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Neymar comentou, pela primeira vez, o assalto à casa da influenciadora Bruna Biancardi, mãe de Mavie, filha do atleta, nesta terça-feira, 7. Criminosos invadiram a residência da família em Cotia, na Grande São Paulo, fizeram os pais da influenciadora reféns e levaram um valor estimado de R$ 500 mil e R$ 600 mil em joias e objetos de valor, segundo revelado pela delegada Mônica Gamboa ao Estadão.

"Dia triste, com duas notícias muito ruins", escreveu o atleta em um story feito no Instagram. "Primeiro foi o ataque que os pais da Bru sofreram, mas, graças a Deus, todos estão bem", iniciou.

Na sequência, ele lamentou a morte de Luana Andrade, ex-Power Couple Brasil, que morreu aos 29 anos após complicações de uma lipoaspiração. "Meus sentimentos a toda a família, que Deus receba a Luana de braços abertos", disse.

O crime na casa de Bruna aconteceu na madrugada do dia 7 e durou cerca de 25 minutos. A polícia acredita que três homens estavam envolvidos no crime, sendo que dois deles já foram identificados. Um deles, Eduardo Seganfredo Vasconcelos, de 19 anos, foi detido e indiciado. O jovem é morador do condomínio e liberou a entrada dos outros dois, que estão foragidos.

As autoridades investigam a possibilidade de Eduardo ter arquitetado o crime. "Os criminosos, que são três rapazes na faixa de 19 a 22 anos, ingressaram numa residência determinada, sabendo que a casa que eles estavam indo era da Bruna Biancardi", disse a delegada Mônica Gamboa.

O jovem, que já tem passagem pela polícia por tráfico, não morava no condomínio há até uma semana. Ele pediu para passar uma temporada com a mãe e o padrasto, residentes do local.

"A mãe dele está muito surpresa, muito abalada com o ocorrido. É um menino de uma condição financeira de classe média alta. Foi uma surpresa para os familiares. A mãe alega que ele veio na última semana pedir para ficar com ela", detalhou.

Eduardo Vasconcelos confessou o crime para a polícia. Ele entrou no condomínio de carro com os comparsas e o momento foi registrado por uma câmera de segurança, o que possibilitou o reconhecimento dele e do homem que estava no banco do passageiro. A delegada confirmou que o vídeo que circula nas redes sociais mostra os suspeitos.

Os três invadiram a casa de Bruna Biancardi armados e fizeram os pais da influenciadora de reféns. Eles perguntaram onde Bruna e Mavie estavam, mas a polícia descartou a possibilidade de tentativa de sequestro, já que os criminosos pediram por joias e dinheiro.

A mãe de Bruna mostrou que o cofre da casa estava vazio. "Um deles questionou: 'como assim a sogra do Neymar não tem dinheiro em casa?'. E ela falou: 'é como você falou, sou apenas a sogra. Não sou ele, não tenho dinheiro aqui'", explicou Mônica.

Em seguida, pediram para que a mãe de Bruna os levasse para onde estavam as joias da bebê e outros objetos de valor. Além das joias, eles levaram cinco relógios, as alianças dos pais de Bruna, três bolsas de marca de luxo.

"Ele sabia, sim, que a bebê ganhou joias. E isso que a gente vai esclarecer ao longo dos próximos dias. Como ele tinha essa informação? Será que alguém tinha stalkeando a rede social da Bruna? Isso a gente vai ter que apurar", disse Mônica.

Como a polícia prendeu o suspeito?

Depois do roubo, os três suspeitos saíram da casa de Bruna a pé, levando todos os objetos em duas malas de viagem até a casa da mãe de Eduardo Vasconcelos. Em seguida, o jovem levou os objetos e os suspeitos de carro até uma casa no bairro de Jardim Arpoador, em São Paulo.

Quando ele voltou para casa, deixou o carro no condomínio, tomou um banho e saiu a pé, para encontrar os outros dois. Os porteiros estranharam a movimentação e, quando os pais de Bruna comunicaram o crime, perceberam que Eduardo Vasconcelos poderia ser o responsável.

A polícia foi chamada e Guarda Civil Municipal (GCM) encontrou o jovem caminhando ainda em uma rodovia próxima à cidade. "Ele falou que a intenção dele era pegar um Uber mais para frente para encontrar os comparsas e fazer a divisão das coisas que eles roubaram", disse Mônica.

Quais são os próximos passos?

A delegada Mônica Gamboa também afirmou que Eduardo passará por uma audiência com um juiz e um promotor e deve ter a prisão preventiva confirmada.

"Nos próximos 10 dias de investigação, a gente pretende recuperar os objetos roubados e esclarecer quem participou do crime, esse terceiro elemento que a gente ainda não tem a identificação, e concluir o inquérito policial", disse a delegada Mônica.

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A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, notificou o YouTube, Instagram, TikTok, Enjoei e Mercado Livre para que removam conteúdos que promovam ou vendam cigarros eletrônicos e outros produtos derivados de tabaco com a comercialização proibida no Brasil.

A notificação, datada de terça-feira, 29, dá 48 horas para as empresas retirarem os materiais do ar.

Um levantamento do Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNCP), que motivou a notificação, identificou 1.822 páginas ou anúncios ilegais sobre cigarros eletrônicos nas plataformas.

O Instagram lidera o ranking, com 1.637 anúncios (88,5%), seguido pelo YouTube, com 123 (6,6%), e pelo Mercado Livre, com 44 (2,4%). TikTok e Enjoei tiveram menos páginas identificadas, mas também foram notificados.

Somados, os perfis de vendedores e de influenciadores que fazem propaganda dos produtos chegam a quase 1,5 milhão de seguidores, de acordo com o levantamento.

No começo do mês, o Senacon já havia notificado a plataforma Nuvemshop para remover lojas virtuais que comercializavam ilegalmente Snus, sachês de nicotina que também são proibidos no Brasil.

"Estamos atuando firmemente para garantir que as plataformas digitais não sejam cúmplices na disseminação desses produtos que colocam em risco especialmente os jovens", destaca Wadih Damous, titular da Senacon, em comunicado à imprensa.

A comercialização dos produtos é proibida pelas resoluções RDC nº 46/2009 e RDC nº 855/2024 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que vetam a fabricação, a importação, a propaganda e a venda de cigarros eletrônicos em todo o País.

A legislação brasileira, além disso, prevê como crime o fornecimento de substâncias nocivas à saúde (Art. 278 do Código Penal) e classifica como contrabando a importação ou comercialização de produtos proibidos (Art. 334-A).

A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta semana que vai usar o WhatsApp para confirmar consultas e exames médicos a partir do dia 5 de maio.

A gestão avalia que a mudança no processo, atualmente feito pelo telefone, poderá aumentar a taxa de comparecimento: hoje, 50% dos pacientes não confirmam presença e 25% não comparecem às consultas.

O serviço será oferecido pelo número (11) 98889-0156. A orientação é que os usuários salvem o número na agenda do celular e mantenham os dados cadastrais atualizados na rede municipal de saúde, incluindo CPF, telefone fixo e celular.

Caso os dados estejam certo, a Prefeitura afirma que os pacientes receberão as informações referentes à consulta ou ao exame, como data, horário, especialidade, procedimento, unidade e endereço, seguidas da mensagem: "Para confirmar, clique em SIM. Para cancelar e disponibilizar a vaga a outro cidadão, clique em NÃO".

Qualidade do atendimento

O governo estadual também anunciou o uso de novas plataformas juntos aos pacientes, porém para a avaliação de suas experiências no Sistema único de Saúde (SUS).

Logo após receber alta, o paciente receberá uma mensagem por e-mail ou WhatsApp para a confirmação de dados como nome e unidade de atendimento. Confirmadas as informações, ele vai poder dar uma nota de 0 a 10 e relatar eventuais cobranças indevidas.

Caso o paciente registre uma nota inferior a 6, será automaticamente direcionado ao site da Ouvidoria da SES-SP para registrar uma manifestação formal. Os hospitais também disponibilizarão cartazes com QR Codes para avaliações espontâneas do serviço.

A ferramenta já foi incorporada no Hospital Guilherme Álvaro, em Santos, e será implantada gradualmente em todas as unidades estaduais de saúde nos próximos meses. A expectativa é que, além de internações, no futuro ela englobe outros tipos de atendimento.

A OpenAI decidiu reverter uma atualização no modelo GPT-4o do ChatGPT depois que usuários relataram que o chatbot havia se tornado excessivamente submisso, concordando com qualquer afirmação, mesmo as potencialmente perigosas.

A mudança foi anunciada pelo CEO e cofundador da OpenAI, Sam Altman, no último domingo, 27, por meio da rede social X (ex-Twitter). Segundo ele, a atualização havia deixado o ChatGPT "irritante" e "extremamente sicofante", termo que define alguém bajulador.

Durante a última semana, a empresa refez parte do código do modelo e reintroduziu a atualização com ajustes na terça-feira, 28. Ainda assim, Altman afirmou que novas correções estão em andamento e devem ser implementadas nos próximos dias.

A mudança de comportamento do chatbot não passou despercebida. Diversos usuários relataram nas redes sociais que o ChatGPT respondia com elogios exagerados mesmo a ideias perigosas ou irresponsáveis.

Além do comportamento submisso, o ChatGPT deixou de apresentar argumentos contrários ou de alertar usuários sobre atitudes imprudentes. Em fóruns como Reddit e no próprio X, usuários passaram a chamar o GPT-4o de "modelo mais desalinhado de todos os tempos".

De acordo com a própria OpenAI, o comportamento excessivamente complacente acontece por conta de um desequilíbrio nos ajustes do modelo, que passou a priorizar demais o feedback positivo de curto prazo. Ou seja, para agradar, a inteligência artificial (IA) deixou de cumprir uma das premissas básicas: questionar, ponderar e oferecer alternativas.

A empresa explicou que o desenvolvimento do modelo é guiado por uma "Especificação do modelo", conjunto de princípios e instruções para nortear a conduta da IA. No entanto, a ênfase exagerada em agradar usuários levou a um desalinhamento prático com esses princípios, algo que agora está sendo reavaliado.

Essa não é a única controvérsia recente envolvendo a OpenAI. Na mesma semana, a empresa teve de ajustar filtros no modelo para impedir que o chatbot iniciasse conversas de cunho sexual com menores de idade, após a publicação de uma denúncia pública.

Outra frente de mudança inclui o estudo de marcação ("watermark") em imagens criadas por IA, para identificar automaticamente conteúdos gerados artificialmente e evitar confusões com obras humanas. O recurso deve acompanhar a liberação do gerador de imagens para todos os usuários do ChatGPT.

Ainda nas palavras de Altman, até frases simples como "por favor" e "obrigado", se repetidas em grande escala, podem aumentar o consumo de energia da plataforma, um detalhe que reacendeu o debate sobre a sustentabilidade do uso massivo de IA.