Última música inédita dos Beatles ganha documentário nesta quarta

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Um documentário de 12 minutos sobre a "última música" dos Beatles será lançado nesta quarta-feira, 1º de novembro. O curta-metragem, chamado Now And Then - The Last Beatles Song, foi dirigido por Oliver Murray e estreia globalmente no canal do Youtube da banda a partir das 16h30. Veja o trailer aqui.

O documentário conta a história por trás da música com imagens e comentários exclusivos de Paul McCartney, Ringo Starr, George Harrison, Sean Ono Lennon e Peter Jackson, cineasta que dirigiu The Beatles: Get Back e retorna para a direção do clipe da faixa, que será lançado na sexta-feira, 3.

A canção propriamente dita poderá ser ouvida nesta quinta-feira, 2. A música tem sido aguardada por fãs desde que McCartney anunciou o projeto e disse que a voz de John Lennon foi recuperada com o uso de inteligência artificial.

Segundo o músico, no entanto, ela não foi recriada, como tem sido feito recentemente com a voz de vários ídolos que já morreram, apenas recuperada. "Nada foi criado artificialmente ou sinteticamente. É tudo real e todos nós tocamos nela", declarou.

A faixa foi escrita e interpretada por Lennon, com produção de McCartney, Starr e Harrison. Quatro décadas depois, os integrantes restantes decidiram finalizar a canção e disponibilizá-la aos fãs.

A demo de Now And Then foi gravada no final dos anos 1970 na casa de John Lennon em Nova York, nos Estados Unidos. Em 1994, a mulher dele, Yoko Ono Lennon, deu a canção a Paul, George e Ringo, junto com as músicas Free As A Bird e Real Love, que foram lançadas pela banda em 1995 e 1996.

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O Ministério da Saúde recebeu esta semana um lote com 1,3 milhão de vacinas contra a Covid-19. Esta é a primeira remessa das 7,4 milhões de doses previstas.

A previsão da Pasta é que a partir da próxima semana os Estados comecem a receber os imunizantes atualizados. A previsão para este ano é aplicar mais de 15 milhões de doses da vacina a todos os públicos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Ministério da Saúde lançou novo edital do Programa Mais Médicos, com previsão de 3.174 vagas. Os profissionais interessados podem se inscrever até 08 de maio.

Das vagas abertas, 3.066 serão distribuídas em 1.620 municípios brasileiros, e 108 destinadas para 26 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). O objetivo do programa, segundo o Ministério, é fortalecer a assistência médica em regiões remotas e de maior vulnerabilidade social.

Os profissionais selecionados integrarão equipes de Saúde da Família, que oferecem atendimento e acompanhamento mais próximos da população.

A Polícia Civil de São Paulo pediu uma perícia no carro de Fernanda Fazio, esposa de Fernanda Reinecke Bonin, professora de Matemática de 42 anos, que foi encontrada morta na última segunda-feira, 28, na zona sul da capital.

Em depoimento à polícia, Fazio alegou que tivera um problema na caixa de câmbio do seu veículo enquanto se deslocava para a casa da professora no último domingo, 27. Por conta desta falha, que a impedia de continuar dirigindo, ela ligou para Fernanda ajudá-la com o veículo.

Ao sair do prédio para encontrar a companheira, Fernanda Bonin não foi mais vista. Ela foi encontrada já sem vida, no dia seguinte, em um terreno baldio na Avenida João Paulo da Silva, em Vila da Paz, próximo ao Autódromo de Interlagos.

Em depoimento, Fazio alegou que o carro voltou a funcionar 30 minutos depois de pedir socorro à Fernanda. Como a professora não chegou ao local combinado, a esposa se dirigiu ao prédio da vítima, mas ela não estava.

No dia seguinte, a professora não foi trabalhar - ela lecionava na Beacon School, uma escola de alto padrão da zona oeste. Como a esposa não conseguia contato, resolveu comunicar o desaparecimento de Fernanda à polícia.

O Estadão apurou que investigadores da Polícia Civil viram inconsistências no depoimento de Fazio, e que pediram uma perícia no carro da mulher da professora para confirmar que a caixa de câmbio realmente estava com problemas, conforme mencionado em depoimento.

Mesmo com a perícia, Fernanda Fazio não é considerada suspeita, mas apenas averiguada. A defesa dela não foi localizada pela reportagem.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública disse que as as investigações do caso seguem sob sigilo pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e que "a companheira e o pai da vítima já foram ouvidos pela autoridade policial".

"As equipes da unidade seguem empenhadas na análise de imagens que possam contribuir para o esclarecimento dos fatos e para identificação da autoria do crime", informou a secretaria no comunicado.

Segundo o boletim de ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, a professora de Matemática era casada havia oito anos com Fernanda Fazio, de 45 anos.

Fazia um ano que as duas não moravam juntas, após idas e vindas no relacionamento. Elas frequentavam sessões de terapia de casal e buscavam a reconciliação. Juntas, elas tiveram dois filhos, que se revezavam nas casas das mães.