Juliette diz que conversou com Emicida e se defende de antigas acusações de plágio

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Após revelar que a música Magia Amarela, apontada como plágio do projeto AmarElo, de Emicida, será retirada de todas as plataformas digitais, Juliette voltou a se pronunciar sobre o assunto nesta quinta-feira, 19, e gravou uma sequência de stories se defendendo de outras vezes em que foi acusada de "roubar" ideias de outros artistas.

A cantora afirmou que a situação de Magia Amarela, que era uma campanha publicitária da Bauducco interpretada por ela e por Duda Beat, foi "entendida e conversada". Ela afirma que falou pessoalmente com Emicida e Evandro Fióti, irmão do rapper, que inicialmente apontou as semelhanças entre os projetos.

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"Depois de tudo esclarecido, começou o tribunal da internet, que acontece sete dias por semana, 24 horas por dia. Tem alguns poucos juízes que se auto intitulam juízes e eles determinam quem é artista e quem não é, o que é arte e o que não é, quem é bom e quem não é. Escolhem a cabeça da vez e fazem acusações", disse Juliette.

"Nesse caso, já que a cabeça era a minha, me acusaram de que os meus trabalhos tinham plágio. Primeiro, já que vocês sabem de tudo, eu espero que vocês entendam as características de um plágio e que isso é crime e que imputação de crime também é crime", continuou.

A vencedora do Big Brother Brasil 21 já enfrentou repetidas controvérsias sobre originalidade desde a estreia de sua carreira musical, incluindo supostos plágios de artistas como Boogarins, Manu Gavassi e Sevenn.

"Dito isso, agora eu quero falar para vocês que não tem nada a ver com essa loucura e que estão só assistindo: não acreditem no que vocês veem na internet. São tantos interesses por trás de tudo. Há tanta manipulação. Vocês não tem noção", disse Juliette.

"Uma coisa é repetida várias vezes para que você coloque isso na sua cabeça. Não é verdade. Não acreditem. Antes eu imaginava que era assim, agora eu tenho certeza. Há três anos eu vivo isso de perto", completou.

Em seguida, a cantora afirmou que "há uma diferença entre referências e inspirações - que está aí para todo mundo, é de domínio público - e plágio". Ela citou alguns dos casos em que foi acusada de copiar outros artistas, e mostrou as referências que utilizou para cada trabalho.

Um dos trabalhos acusados foi Não Sou de Falar de Amor, com João Gomes, que foi apontado como semelhante ao clipe de Batucada, de Iza. Além disso, os títulos das canções Bença, Diferença Mara e Sei Lá foram questionados pela banda Boogarins.

Ela também mostrou referências de Quase não namoro, lançamento que fez em parceria com Marina Sena. A música foi acusada de ter um projeto visual semelhante ao de Gracinha, de Manu Gavassi.

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A cidade de São Paulo registrou o mês de abril mais chuvoso dos últimos 30 anos, de acordo com dados do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura (CGE). O acumulado ficou em 145,8 mm, 133,3% além dos 62,5 mm esperados para o mês. É o maior registro de chuva desde 1995, começo da série histórica do CGE.

Para os próximos dias, a capital paulista se mantém em estado de atenção para temperaturas baixas, decretado pela Defesa Civil na terça-feira, 29 de abril. O amanhecer desta sexta-feira, 2, teve temperaturas baixas, com média de 14°C.

A previsão é que o sol apareça entre nuvens na tarde desta sexta-feira, 2, e que a temperatura se eleve até 25°C. Não há previsão de chuva. A tendência deve se repetir nos próximos dias.

Veja a previsão de temperaturas máximas e mínimas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet):

02/05/2025

- Temperatura Mínima: 13°C

- Temperatura Máxima: 25°C

03/05/2025

- Temperatura Mínima: 15°C

- Temperatura Máxima: 27°C

04/05/2025

- Temperatura Mínima: 16°C

- Temperatura Máxima: 25°C

05/05/2025

- Temperatura Mínima: 12°C

- Temperatura Máxima: 27°C

06/05/2025

- Temperatura Mínima: 12°C

- Temperatura Máxima: 27°C

A professora de Matemática Fernanda Reinecke Bonin, de 42 anos, foi encontrada morta, na última segunda-feira, 28, em um terreno baldio ermo e pouco iluminado na Avenida João Paulo da Silva, próximo ao Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo.

O caso é investigado pela Divisão de Homicídios do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). A Polícia Civil diz analisar imagens de câmeras de monitoramento, ouvir familiares e coletar mais materiais para esclarecer o episódio.

"As investigações seguem para apurar se o crime configura latrocínio, conforme registrado inicialmente, ou homicídio", informa Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP), em nota. Veja o que se sabe sobre o caso até agora.

O que aconteceu no dia do crime?

Conforme a investigação, Fernanda saiu de casa no último domingo para socorrer a esposa, de 45 anos, que teve um problema mecânico com seu carro, na Avenida Jaguaré, na zona oeste.

As duas estavam casadas havia oito anos, mas moravam em casas separadas desde o ano passado. A mulher levava os dois filhos do casal para a residência da professora, quando seu carro parou. Como estava com os filhos, ela pediu ajuda a Fernanda e enviou sua localização.

Imagens de câmeras de vigilância do prédio mostram a vítima descendo sozinha pelo elevador, portando seu celular. Em seguida, ela deixa o prédio a bordo de uma SUV Hyundai Tucson para socorrer a companheira.

A esposa teria sido a última pessoa com quem a professora de Matemática teve contato.

O que diz a esposa de Fernanda?

Segundo a companheira de Fernanda, a professora não chegou ao local combinado. Em depoimento à polícia, ela disse que o carro voltou a funcionar cerca de meia hora depois e se dirigiu ao prédio da vítima para deixar as crianças, mas ela não estava.

No dia seguinte, a professora não foi trabalhar. Como a esposa não conseguia contato, resolveu comunicar o desaparecimento de Fernanda à polícia.

Quando e onde Fernanda foi encontrada?

Após denúncia anônima, policiais militares encontraram o corpo de Fernanda na última segunda-feira, 28. A vítima foi localizada em um terreno na Avenida João Paulo da Silva, na Vila da Paz. O local é descrito como ermo e pouco iluminado.

Fernanda estava caída de costas, vestida com calça, blusa, meia e sandálias, aparentando um pijama. Conforme a polícia, o corpo apresentava sinais de estrangulamento. Foi encontrado um cadarço amarrado em seu pescoço.

O que aconteceu com os pertences da professora?

O celular e o carro de Fernanda não foram encontrados, o que levou a polícia a suspeitar inicialmente de latrocínio. No mesmo dia, o foco das apurações passou a incluir o homicídio.

"Ressalta-se que a natureza da ocorrência, lançada no registro preliminar, pode ser revista e ajustada durante o curso do inquérito, sem prejuízo à investigação", diz a SSP-SP.

Quem era Fernanda Reinecke Bonin?

Fernanda era graduada em Matemática pela Universidade de São Paulo (USP) e especializada em necessidades especiais na educação pela Universidade MacEwan, do Canadá. Ela lecionava na Beacon School, escola bilíngue de alto padrão, localizada na zona oeste da cidade.

"Fernanda marcou profundamente a vida de muitos estudantes e colegas com sua dedicação, gentileza e compromisso com a educação e deixará muita saudade", informou o colégio, por meio de nota.

O corpo dela foi sepultado nesta quarta-feira, 30, em um cemitério de Santo André, na região do ABC paulista.

Como era a relação da professora com a esposa?

Segundo o boletim de ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, a professora de Matemática era casada havia oito anos com Fernanda Fazio, de 45 anos.

Fazia um ano que as duas não moravam juntas, após idas e vindas no relacionamento. Elas frequentavam sessões de terapia de casal e buscavam a reconciliação. Juntas, elas tiveram dois filhos, que se revezavam nas casas das mães.

Morte foi planejada?

A polícia ainda não informou ter localizado, identificado ou prendido algum suspeito do crime e não deu outros esclarecimentos sobre o caso.

A pasta informou nesta quinta, 1°, que as investigações seguem para apurar se o crime configura latrocínio - roubo seguido de morte -, conforme registrado inicialmente, ou homicídio. Neste segundo caso, a hipótese é de que alguém planejou a morte da educadora, podendo ter simulado um roubo.

"A Divisão de Homicídios do DHPP investiga a morte de uma mulher de 42 anos, cujo corpo foi localizado na manhã de segunda-feira (28), em um terreno na Avenida João Paulo da Silva, na zona sul da capital. A autoridade policial analisa imagens de câmeras de monitoramento, realiza a oitiva de familiares e atua na coleta de elementos que auxiliem no esclarecimento dos fatos", disse a pasta, em nota.

O cenário de praias cobertas com lonas e barracas que chegam a impedir o banho de sol na areia pode estar com os dias contados, em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Um projeto de lei legislativo proíbe a instalação de tendas, barracas, gazebos e estruturas similares em todas as 102 praias do município. Quem descumprir terá o apetrecho apreendido pela fiscalização e pagará R$ 1 mil para reavê-lo. Recebe também uma multa de R$ 1 mil pela infração à lei.

Mas o projeto ainda depende de sanção da prefeita Flávia Pascoal (PL). Caso a norma seja sancionada, haverá um prazo de 60 dias para a regulamentação. A reportagem procurou a prefeitura de Ubatuba para se manifestar sobre a iniciativa da Câmara e aguarda retorno.

A nova regra permite o uso de guarda-sóis com até três metros de diâmetro e abre exceções para eventos previamente autorizados e estruturas de apoio a órgãos públicos ou prestadores de serviços licenciados. Também são permitidas as tendas de ambulantes em pontos fixados pela prefeitura, geralmente na borda da faixa de areia.

A medida foca principalmente nas praias mais movimentadas da cidade, como Praia Grande, Itamambuca, Praia do Tenório e Toninhas. Nestas, as tendas e barracas ocupam grandes espaços. O problema é menor nas praias mais afastadas do centro e de ilhas, como a Anchieta.

O projeto, que foi aprovado por unanimidade, na sessão desta terça-feira, 29, prevê que os valores arrecadados com as multas e apreensões serão destinados ao Fundo Municipal de Turismo e ao Fundo Social.

De acordo com o autor da proposta, vereador Gady Gonzalez (MDB), o objetivo é dar ao turista mais acessibilidade às áreas comuns da orla e evitar riscos à segurança. "Está havendo uma ocupação desordenada das praias, o que tem dificultado o trabalho de guarda-vidas, pois atrapalha a visibilidade para salvamentos, e causa um aumento nos casos de crianças perdidas", diz o vereador, que também é presidente da Câmara.

Segundo ele, a beleza das praias desaparece sob a profusão de tendas e barracas, que dificultam inclusive o trânsito dos banhistas pela faixa de areia. A situação se agrava na alta temporada, quando a cidade recebe um grande número de turistas. "Não dá para caminhar, nem tomar sol. A praia toda fica coberta pelas tendas e barracas. É uma regulamentação para mudar a cara da nossa cidade", diz.

A Associação Comercial de Ubatuba declarou apoio à proposta. De acordo com o presidente Adriano Klopfer, o ordenamento urbano é importante para atrair o turismo sustentável e para o desenvolvimento da cidade com preservação e atenção, não só ao turista, mas também à população local.

Ubatuba já cobra uma taxa do turista que busca suas praias. A Taxa de Preservação Ambiental é cobrada de cada veículo de fora que fica mais de quatro horas na cidade e varia conforme o tipo de veículo. Os valores em vigor este ano são de R$ 3,69 por dia para motos, R$ 13,73 para carros de passeio e R$ 20,59 para utilitários. Vans de excursão pagam R$ 41,18, micro-ônibus e caminhões R$ 62,30, e dos ônibus são cobrados R$ 97,14.