Disney remonta voz de Robin Williams sem inteligência artificial para animação de 100 anos

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Nesta segunda-feira, 16, a Disney comemorou os 100 anos do estúdio com uma série de ações especiais. Dentre elas, está Era Uma Vez Um Estúdio, curta lançado na plataforma de streaming Disney+ que reuniu personagens icônicos da companhia.

Dentre eles, estava o Gênio, dublado por Robin Williams na versão em inglês do filme Alladin. Os estúdios se propuseram ao desafio de remontar a voz do ator na animação sem usar inteligência artificial como maneira de preservar a sua memória. O áudio foi criado usando pequenos trechos de trabalhos anteriores do ator.

A atriz Zelda Williams, filha do artista, já se posicionou contra o uso indiscriminado da tecnologia. "Já ouvi inteligências artificiais sendo usadas para fazer a 'voz' dele dizer o que quer que as pessoas queiram e acho isso perturbador, com as consequências indo bem além dos meus sentimentos pessoais", escreveu ela em um story do Instagram feito em apoio ao Sindicato dos Atores.

Em entrevista à Variety, os animadores responsáveis pelo curta, Dan Abraham e Trent Correy, disseram que a recriação foi possível após um trabalho de audição de toda a gravação original. Trechos da dublagem de Williams foram costurados para dar voz novamente ao personagem.

Era Uma Vez Um Estúdio foi uma forma de homenagear 543 personagens de mais de 85 longas e curtas-metragens da Disney. A maioria foi desenhada à mão e o restante foi criado por computação.

*Estagiária sob supervisão de Charlise de Morais

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A Administração Federal de Aviação dos EUA aprovou nesta terça-feira, 6, a proposta da SpaceX, de Elon Musk, de aumentar os lançamentos orbitais da Starship/Super Heavy de cinco para 25 por ano em Boca Chica, no Texas. Também foram analisados os pousos adicionais do veículo Starship e do foguete de propulsão Super Heavy no local.

A agência disse que a alteração da licença para dar suporte ao aumento de atividade "não impactaria significativamente a qualidade do ambiente humano" de acordo com a Lei de Política Ambiental Nacional.

A Polícia Federal em Minas prendeu nesta terça-feira, 6, três investigados da Operação Egrégora sob suspeita de desvios de R$ 11,5 milhões dos cofres do INSS por meio da 'criação' de idosos fantasmas para recebimento de benefícios assistenciais destinados a pessoas de baixa renda.

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O caso reacendeu o debate sobre a segurança de robôs humanoides em ambientes de trabalho. Embora falhas em códigos sejam comuns, especialistas destacam a importância de protocolos mais rígidos na fase de testes e no uso comercial desses equipamentos.

Nas redes sociais, internautas compararam o robô ao "Exterminador do Futuro" e especularam, sem fundamento, uma revolta das máquinas, hipótese descartada por profissionais da área. A Unitree ainda não divulgou o local exato ou a data do ocorrido.

O que o robô é capaz de fazer?

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Também é capaz de realizar movimentos complexos, como dançar, pular e manter o equilíbrio após empurrões. Sua bateria de 864Wh é removível, permitindo longos períodos de operação contínua.

Graças ao design modular, o robô serve como plataforma de pesquisa em robótica e inteligência artificial (IA), sendo usado por instituições acadêmicas e centros de inovação ao redor do mundo.

Confira o vídeo aqui