Bilionário se casa em Noronha neste sábado, mas oferece festa desde quarta

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Henrique Dubugras, jovem bilionário brasileiro de 27 anos, chamou atenção recentemente por ter 'fechado' parte da ilha de Fernando de Noronha para seu casamento com Laura Fiuza, que acontece neste sábado, 7.

 

O Estadão teve acesso à programação completa da festa divulgada aos presentes, que conta com a programação completa do casamento, lista de presentes, dress code e outros detalhes.

 

Programação do casamento

 

Boa parte da programação foi intitulada em inglês para os convidados. As comemorações tiveram início na última quarta, 4 de outubro, no Mirante do Boldró, com um coquetel de Welcome Drinks e dress code casual (vestidos e sandália para mulheres, bermuda e camisa de linho para homens).

 

No dia seguinte, foi a vez de uma White Party, festa em que todos vão vestidos com roupas brancas, no Bar do Meio. Na sexta, 6, uma Beach Party com Beachwear de dress code, ou seja, roupas de banho para uma festa na praia.

 

O casamento ocorre na tarde deste sábado, 7, com trajes "Beach chique/Formal (tecidos leves e fluidos, com anabelas, espadrilles, rasteirinhas ou saltos grossos, para mulheres. Aos homens, "calças e camisas sociais em tecidos leves são uma boa escolha com sapatos ou sapatênis".

 

Os organizadores ainda desaconselham o uso de salto alto por conta das pedras e desníveis. "Se quiserem muito usar um sapato alto, aconselhamos tamanco grosso".

 

Sem crianças

 

A organização deixa claro que apenas adultos devem comparecer às festas: "Por conta do destino e da programação de eventos, para que todos possam curtir cada detalhe pensado pelos noivos, não serão permitidas crianças e adolescentes menores de 18 anos."

 

Doações como presentes

 

"Sua presença em Noronha é o maior presente que poderíamos receber e seremos eternamente gratos por isso. No entando, se você deseja homenagear este momento especial com um presente, faça-o através de uma doação"

 

"Para doações de fora do Brasil, em dólar ou euro, temos o Projeto Tubarões e Raias de Noronha. Para doações vindas do Brasil, em reais, temos o Instituto Capim Santo e o Projeto Aves de Noronha"

 

Conforto dos convidados

 

Henrique Dubugras e Laura Fiuza falam em um "sonho que se tornará realidade" e uma "viagem que promete ser única". Para isso, fretaram um voo exclusivamente para seus convidados, e todas as locomoções entre aeroporto e hotéis ou eventos oficiais do casamento, terão transfers próprios.

 

O casal ainda destaca que não há serviço de Uber na ilha, sugerindo táxi a quem quiser conhecer algum passeio turístico ou restaurante local. Citam também os serviços instáveis de internet na região: "Se programe para se desconectar ao máximo e curtir o paraíso".

 

Por fim, ainda explicam a escolha do local: "Fernando de Noronha, um lugar muito especial para nós. Foi lá que passamos o réveillon de 2017, nossa primeira viagem juntos, e tivemos momentos inesquecíveis".

 

Quem é Henrique Dubugras, noivo de Laura Fiuza

 

Henrique é um dos fundadores da Brex, empresa que oferece cartão de crédito e programa de pontos para startups. O empresário entrou para a lista de bilionários da Forbes na posição 1.929 em 2022, mas saiu da relação em 2023.

 

Quem é Laura Fiuza, noiva de Henrique Dubugras

 

Não há muitas informações disponíveis sobre Laura na internet, mas segundo seu perfil no Facebook, ela é natural de São Paulo e atualmente mora em São Francisco, nos Estados Unidos, com Henrique.

 

Ela se formou na Universidade do Sul da Califórnia, na cidade de Los Angeles, e logo ingressou no mestrado em ciência da computação da Universidade de Stanford - possivelmente onde conheceu Henrique, que começou o curso, mas não terminou. No Facebook, uma postagem diz que ela e o empresário começaram a namorar em 2018.

 

De acordo com o Linkedin, Laura já passou por três empresas do Vale do Silício: Y Combinator, Replit e OpenSea - esta última é um marketplace para NFTs e criptoativos. Não está claro onde ela atua no momento. No Instagram, o perfil da jovem é fechado.

 

Casamento em Noronha

 

Mais de 400 convidados Henrique Dubugras e Laura Fiuza devem comparecer ao evento, tido como o maior casamento já realizado na ilha. Para animar a festa, especula-se que Henrique contratou gente de peso, como a banda Maroon 5 e o DJ Alok. Estima-se que total gasto na comemoração ultrapasse os R$ 10 milhões, de acordo com O Globo.

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A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta semana que vai usar o WhatsApp para confirmar consultas e exames médicos a partir do dia 5 de maio.

A gestão avalia que a mudança no processo, atualmente feito pelo telefone, poderá aumentar a taxa de comparecimento: hoje, 50% dos pacientes não confirmam presença e 25% não comparecem às consultas.

O serviço será oferecido pelo número (11) 98889-0156. A orientação é que os usuários salvem o número na agenda do celular e mantenham os dados cadastrais atualizados na rede municipal de saúde, incluindo CPF, telefone fixo e celular.

Caso os dados estejam certo, a Prefeitura afirma que os pacientes receberão as informações referentes à consulta ou ao exame, como data, horário, especialidade, procedimento, unidade e endereço, seguidas da mensagem: "Para confirmar, clique em SIM. Para cancelar e disponibilizar a vaga a outro cidadão, clique em NÃO".

Qualidade do atendimento

O governo estadual também anunciou o uso de novas plataformas juntos aos pacientes, porém para a avaliação de suas experiências no Sistema único de Saúde (SUS).

Logo após receber alta, o paciente receberá uma mensagem por e-mail ou WhatsApp para a confirmação de dados como nome e unidade de atendimento. Confirmadas as informações, ele vai poder dar uma nota de 0 a 10 e relatar eventuais cobranças indevidas.

Caso o paciente registre uma nota inferior a 6, será automaticamente direcionado ao site da Ouvidoria da SES-SP para registrar uma manifestação formal. Os hospitais também disponibilizarão cartazes com QR Codes para avaliações espontâneas do serviço.

A ferramenta já foi incorporada no Hospital Guilherme Álvaro, em Santos, e será implantada gradualmente em todas as unidades estaduais de saúde nos próximos meses. A expectativa é que, além de internações, no futuro ela englobe outros tipos de atendimento.

A OpenAI decidiu reverter uma atualização no modelo GPT-4o do ChatGPT depois que usuários relataram que o chatbot havia se tornado excessivamente submisso, concordando com qualquer afirmação, mesmo as potencialmente perigosas.

A mudança foi anunciada pelo CEO e cofundador da OpenAI, Sam Altman, no último domingo, 27, por meio da rede social X (ex-Twitter). Segundo ele, a atualização havia deixado o ChatGPT "irritante" e "extremamente sicofante", termo que define alguém bajulador.

Durante a última semana, a empresa refez parte do código do modelo e reintroduziu a atualização com ajustes na terça-feira, 28. Ainda assim, Altman afirmou que novas correções estão em andamento e devem ser implementadas nos próximos dias.

A mudança de comportamento do chatbot não passou despercebida. Diversos usuários relataram nas redes sociais que o ChatGPT respondia com elogios exagerados mesmo a ideias perigosas ou irresponsáveis.

Além do comportamento submisso, o ChatGPT deixou de apresentar argumentos contrários ou de alertar usuários sobre atitudes imprudentes. Em fóruns como Reddit e no próprio X, usuários passaram a chamar o GPT-4o de "modelo mais desalinhado de todos os tempos".

De acordo com a própria OpenAI, o comportamento excessivamente complacente acontece por conta de um desequilíbrio nos ajustes do modelo, que passou a priorizar demais o feedback positivo de curto prazo. Ou seja, para agradar, a inteligência artificial (IA) deixou de cumprir uma das premissas básicas: questionar, ponderar e oferecer alternativas.

A empresa explicou que o desenvolvimento do modelo é guiado por uma "Especificação do modelo", conjunto de princípios e instruções para nortear a conduta da IA. No entanto, a ênfase exagerada em agradar usuários levou a um desalinhamento prático com esses princípios, algo que agora está sendo reavaliado.

Essa não é a única controvérsia recente envolvendo a OpenAI. Na mesma semana, a empresa teve de ajustar filtros no modelo para impedir que o chatbot iniciasse conversas de cunho sexual com menores de idade, após a publicação de uma denúncia pública.

Outra frente de mudança inclui o estudo de marcação ("watermark") em imagens criadas por IA, para identificar automaticamente conteúdos gerados artificialmente e evitar confusões com obras humanas. O recurso deve acompanhar a liberação do gerador de imagens para todos os usuários do ChatGPT.

Ainda nas palavras de Altman, até frases simples como "por favor" e "obrigado", se repetidas em grande escala, podem aumentar o consumo de energia da plataforma, um detalhe que reacendeu o debate sobre a sustentabilidade do uso massivo de IA.

A professora de 42 anos que foi encontrada morta em um terreno baldio próximo ao Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo, foi vista pela última vez saindo de sua casa, na zona oeste, para socorrer o carro de sua mulher.

O corpo de Fernanda Reinecke Bonin foi encontrado com sinais de estrangulamento - um cadarço envolto no pescoço - na manhã de segunda-feira, 28. Ela foi velada e sepultada na manhã desta quarta-feira no Memorial Jardim, em Santo André.

Segundo o boletim de ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, a professora era casada havia oito anos com Fernanda Fazio, de 45 anos. Fazia um ano que as duas não moravam juntas, após idas e vindas no relacionamento. Elas frequentavam sessões de terapia de casal buscando a reconciliação. Juntas, elas tiveram dois filhos, que se revezavam nas casas das mães.

Fernanda era graduada em matemática pela Universidade de São Paulo (USP) e especializada em necessidades especiais na educação pela Universidade MacEwan, do Canadá. Ela lecionava na Beacon School, escola de alto padrão localizada na zona oeste da cidade.

"Fernanda marcou profundamente a vida de muitos estudantes e colegas com sua dedicação, gentileza e compromisso com a educação e deixará muita saudade", informou o colégio por meio de nota.

Vítima foi encontrada com sinais de estrangulamento.

Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, a professora estava a caminho da esquina da Avenida Jaguaré com a Avenida Torres de Oliveira, onde o carro de Fazio havia quebrado. Por isso, ela enviou a sua localização à professora pedindo socorro.

Câmeras de segurança do prédio onde Fernanda morava registraram sua saída de casa às 18h50 de domingo, 27. Ela estava sozinha no veículo.

Depois de cerca de 30 minutos, o carro da mulher voltou a funcionar. Assim, ela foi à casa da companheira e falou com o porteiro do prédio, que não soube informar se ela havia saído ou não de sua casa.

O corpo foi encontrado por populares na Avenida João Paulo da Silva, na Vila da Paz. Eles acionaram a Polícia Militar de forma anônima. O carro que a professora dirigia, uma SUV Hyundai Tucson, de cor prata, desapareceu e ainda não foi localizado.

O caso foi registrado inicialmente como latrocínio (roubo seguido de morte). A Polícia Civil passou a investigá-lo como homicídio em virtude das circunstâncias do crime. A vítima foi encontrada com sinais de estrangulamento pelos peritos da Polícia Técnico-Científica - a provável causa da morte é asfixia.