Quem foi eliminado de 'A Fazenda 17'? Confira o resultado da Roça

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Na noite dessa quinta-feira, 23, mais um peão se despediu de 'A Fazenda 17'. Na quinta Roça da edição, Saory Cardoso, Nizam e Tamires disputaram a preferência do público para seguir no reality show.

Com apenas 18,57% dos votos para ficar, Nizam levou a pior e foi eliminado do programa. "Não tem jeito, nesse jogo só ganha um! Nizam e Saory, para um esse momento é o fim. Quem segue com a faca nos dentes, feliz da vida... aproveita. Sobe lá, Saory", anunciou Adriane Galisteu, que já havia chamado Tamires de volta à sede.

Logo após a eliminação, o agora ex-peão seguiu para a Cabine de Descompressão, comandada por Lucas Selfie, onde pôde rever e comentar alguns momentos de sua trajetória no jogo.

Nizam foi parar na Roça depois de ser o mais votado da casa, com 11 indicações. Ele não teve a chance de participar da Prova do Fazendeiro para tentar escapar da berlinda, pois foi vetado por Tamires Assis.

Enquete do 'Estadão' apontou saída do peão

O público do Estadão já havia apontado por meio da enquete desta quinta-feira, 23, que Nizan Hayek era o preferido para deixar o reality rural: 62% dos votantes acharam que o influenciador era quem deveria sair de 'A Fazenda 17'.

Saory Cardoso foi a segunda mais votada. Ela deveria ser a eliminada da vez, de acordo com 25% das pessoas que votaram na enquete. Já Tamires Assis ficou com a preferência de 13% dos leitores.

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O Sistema Cantareira registrou o nível mais baixo do reservatório dos últimos dez anos. A medição é realizada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e divulgada diariamente no site da companhia.

Segundo o dado, nesta sexta-feira, 24, o sistema opera com 24,2% do volume útil - quantidade de água que pode ser transferida para o abastecimento da Região Metropolitana. O índice acende o alerta. Por conta disso, a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) anuncia nesta tarde uma série de medidas de enfrentamento da estiagem.

O Sistema Cantareira é o maior produtor de água da Região Metropolitana de São Paulo, utilizando 33 m3/s de água para abastecer, aproximadamente, 46% da população da RMSP.

Ele é formado por cinco reservatórios: Jaguari, Jacareí, Cachoeira, Atibainha e Paiva Castro, os quais estão conectados por túneis subterrâneos e canais.

Durante todo o ano de 2014 e 2015, as vazões afluentes ao sistema foram bem menores do que a média histórica, registradas desde 1930, inclusive abaixo do pior ano da série, que até então havia sido 1953.

Em 2014, em média o Sistema Cantareira recebeu 23% da média histórica das afluências e em 2015, 50%.

Com o agravamento da estiagem ocorrida em 2014 e 2015, foi autorizado o uso da reserva técnica do Sistema Cantareira, conhecido como "volume morto", que soma cerca de 480 bilhões de litros de água localizados abaixo das estruturas de operação dos reservatórios e acessíveis apenas por bombeamento.

A gestão do Sistema Cantareira é de responsabilidade da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE). Apesar de o Sistema estar localizado integralmente em território paulista, recebe água de uma bacia hidrográfica de gestão federal.

Conforme mostrou o Estadão, uma das razões do esgotamento do Sistema Cantareira é o desmatamento. A região possui 93.932 hectares de remanescentes de vegetação nativa, 35,5% do território, de acordo com o governo estadual.

Se a água é o centro da crise, as árvores são uma espécie de "amortecedor climático" do ambiente urbano. A arborização urbana reduz a temperatura, resultado da absorção de energia solar para a fotossíntese, purifica o ar, como consequência da retenção de material particulado nas folhas e da absorção de determinados gases. Além disso, diminui o impacto das chuvas sobre o solo, reduzindo a velocidade das águas.

Policiais civis e militares cumprem 25 mandados de buscas em operação contra um grupo que planejava matar o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que há duas décadas fustiga o Primeiro Comando da Capital (PCC), e o diretor de presídios Roberto Medina, coordenador das penitenciárias da região oeste de São Paulo, onde está detida a maioria das lideranças da facção criminosa no Estado.

Medina é um velho alvo do PCC, que também tem entre seus desafetos o promotor Lincoln Gakiya, jurado de morte pela facção. Ambos já tiveram seus nomes envolvidos em outros planos da facção para criar "cadáveres excelentes", ou seja, vítimas notórias do crime organizado, como o ex-delegado-geral de Polícia Civil de São Paulo Ruy Ferraz Fontes.

A investigação detectou Victor Hugo da Silva, o "VH", Welisson Rodrigo Bispo de Almeida, o "Corinthinha", e Sergio Garcia da Silva, vulgo "Messi", como integrantes desse grupo criminoso. Eles teriam ainda uma lista de alvos de integrantes do Batalhão de Ações Táticas Especiais (Baep), da Polícia Militar.

Segundo o Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público de São Paulo (Gaeco), "os criminosos já haviam identificado, monitorado e mapeado os hábitos diários de autoridades, num plano meticuloso e audacioso que demonstrava o grau de periculosidade e ousadia da organização".

Ainda segundo os promotores, "a célula operava sob rígido esquema de compartimentação, no qual cada integrante desempenhava uma função específica, sem conhecer a totalidade do plano, o que dificultava a detecção da trama". Para o Gaeco, a ação integrada entre as polícias e o Ministério Público permitiu "detectar e neutralizar o plano antes que fosse executado, impedindo que o crime organizado alcançasse seu objetivo".

Entre os alvos que os bandidos monitoraram estava a mulher de Medina, que teve o carro fotografado pelos criminosos. Além disso, no celular de Messi, os policiais encontraram prints e áudios que mostram ele negociando fuzis, "além de coletar prints de mapas de georreferenciamento indicando localizações precisas em Presidente Prudente, inclusive, da sede do Ministério Público de Presidente Prudente".

Com a palavra, o procurador-geral de Justiça

Diante da notícia veiculada, nesta sexta-feira, pelos meios de comunicação sobre um meticuloso plano para eliminar o promotor de Justiça Lincoln Gakiya e o coordenador de presídios da região oeste de São Paulo, Roberto Medina, a Procuradoria-Geral de Justiça vem a público expressar seu irrestrito apoio a essas duas destacadas autoridades e a todas as demais que, por cumprirem seu dever funcional, se transformam em alvos do crime organizado.

Graças à atuação integrada do Ministério Público, da Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Penal, o tentame não se consumou. A população pode ficar tranquila. As instituições continuarão desempenhando o seu papel constitucional: defender a sociedade e combater os que vivem à margem da lei! Diferentemente do que possam suspeitar os autores do plano frustrado, esse acontecimento não intimidará nenhum dos valorosos membros do MPSP, que têm como marca a coragem e a altivez. Pelo contrário. Atuaremos com mais energia ainda. Como afirmei em outra ocasião, não recuaremos sequer um centímetro. Repito: sequer um centímetro!

Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, procurador-geral de Justiça

O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta sexta-feira, 24, o julgamento de uma ação contra lei de Goiás que autoriza, em seu território, a extração e o beneficiamento do amianto crisotila exclusivamente para exportação. Até o momento, há três votos para permitir a continuidade da atividade por tempo limitado e dois votos para encerrá-la imediatamente.

Os cinco ministros que votaram até agora se dividiram em três correntes. O relator, Alexandre de Moraes, votou para permitir a exploração do amianto em Goiás por mais dois anos após o encerramento do julgamento.

Gilmar divergiu para dar cinco anos para o encerramento da atividade, e foi acompanhado por Kássio Nunes Marques - que havia pedido vista e abriu o julgamento hoje.

A ministra Rosa Weber, já aposentada, abriu divergência para derrubar os efeitos da lei goiana imediatamente, sem modulação, e foi acompanhada por Edson Fachin.

O Supremo proibiu a extração de amianto em 2017 devido aos riscos do mineral à saúde. A lei goiana autorizando a atividade no Estado foi editada em 2019.

A Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), autora da ação, sustenta que o Estado buscou "contornar maliciosamente" o banimento do amianto no país ao prever a permissão apenas para a exportação.

Já o governo de Goiás alega que a proibição imediata da atividade causaria riscos à economia do Estado, sobretudo a Minaçu, que tem como atividade predominante a exploração do mineral.

"Após a paralisação da mina de Minaçu, em vista da decisão do Supremo que proibiu a extração do amianto crisotila, o município decretou estado de calamidade em virtude do desemprego em massa (com a demissão dos trabalhadores da mina) e diminuição em larga escala do comércio local", disse o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) em manifestação enviada ao STF.

O julgamento é realizado no plenário virtual, que começou nesta sexta e vai até o dia 31.