Saory, Nizam e Tamires estão na Roça do reality 'A Fazenda 17'

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Nessa quarta-feira, 22, foi realizada a Prova do Fazendeiro na Fazenda 17. Após a saída de Michelle Barros da berlinda, Saory Cardoso, Nizam e Tamires integram a quinta Roça do programa. O resultado oficial da eliminação sai nesta quinta-feira, 23. No reality rural, os espectadores votam em quem deve ficar.

Quem está na Roça?

Saory Cardoso

A influenciadora ficou conhecida por ser ex-namorada do ator Marcello Novaes e por sua participação no De Férias com o Ex, em 2019. Ela também é cirurgiã-dentista e utiliza suas redes sociais para postagens de conteúdos como rotina, vida pessoal e treinos.

Por que ela está na Roça?

Saory foi puxada diretamente para a Roça através do Fazendeiro da semana passada, Matheus Martins, que alegou se sentir "traído" pela amiga.

Nizam Hayek

Nizam, que integra a Roça desta semana, está em seu terceiro reality show. O participante integrou o Big Brother Brasil 2024, tendo sido eliminado no quarto paredão da edição, e o De Férias Com o Ex: Caribe Vip.

Por que ele está na Roça?

O participante foi o mais votado pela sede, com um total de 11 votos para figurar a eliminação.

Tamires Assis

Tamires é a atual Cunhã-Poranga do Boi Garantido. Ela ganhou fama após um breve relacionamento com o ex-BBB Davi Brito, que terminou em medida protetiva após Davi ameaçá-la com uma arma de fogo.

Por que ela está na Roça?

Tamires foi a participante que sobrou no Resta Um, dinâmica em que os peões apontam um ao outro e o que ficar até o final integra a berlinda.

Em outra categoria

Mais da metade da população brasileira, cerca de 56%, experimentou bebidas alcoólicas antes dos 18 anos de idade e cerca de um quarto, 25,5%, passou a beber de forma regular antes da maioridade. Os achados são do terceiro Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad III), conduzido por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Entre as bebidas mais consumidas por adolescentes de 14 a 17 anos, a cerveja aparece em primeiro lugar, com 40,5% das menções. Em seguida vêm as bebidas do tipo ice, com 31,9%; os destilados, como vodka, gim e uísque, com 30,2%; e o vinho, com 14,5%. No caso do ice, a pesquisa ressalta que o sabor adocicado e o forte apelo comercial favorecem o consumo entre os mais jovens.

Os principais locais de consumo são festas, bares e, muitas vezes, a própria casa, com o incentivo ou tolerância de familiares. A influência dos amigos e do ambiente escolar também é destacada pelo estudo como um fator determinante.

O estudo, realizado com mais de 16 mil entrevistados em todo o País, mostra ainda que cerca de 75% dos jovens não tiveram nenhuma dificuldade em comprar os produtos.

Além disso, 23,3% dos brasileiros que bebem e 23,5% dos adolescentes relataram já ter comprado bebidas por preço muito abaixo do normal, indicando riscos de adulteração e contrabando. Cerca de 12% daqueles que bebem referiram que conseguiram bebidas por um preço abaixo do mercado por meio de contrabando e 10,4% dos brasileiros que pagaram valores inferiores disseram ter conhecimento de que compraram bebidas falsificadas.

Meninas bebem com mais frequência

Entre adolescentes de 14 a 17 anos, as meninas bebem com mais frequência. De acordo com o levantamento, 29,5% das meninas nessa faixa etária já haviam experimentado álcool, contra 25,8% dos meninos. Cerca de 21,6% das meninas relataram consumo no último ano, frente a 16,7% dos meninos. No último mês, os índices foram de 12,4% entre as garotas e 8,5% entre os garotos.

Por outro lado, os episódios de consumo pesado (seis ou mais doses de álcool em uma mesma ocasião) foram mais prevalentes entre meninos (38,2%) do que entre meninas (31,2%). Isso indica que, apesar de as adolescentes beberem com mais frequência, os meninos tendem a ingerir quantidades maiores quando bebem.

Os pesquisadores alertam que o uso precoce de álcool está ligado a maiores chances de dependência na vida adulta. Outro ponto importante é a associação entre o consumo de álcool e comportamentos de risco, como dirigir sob efeito de bebida, violência, sexo desprotegido e evasão escolar.

"Os adolescentes desenvolvem mais transtornos (associados ao álcool), independentemente de classe social, educação e sexo", destaca Clarice Madruga, coordenadora do Lenad e professora na Unifesp.

Olivia Pozzolo, psiquiatra e médica pesquisadora do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa), ressalta que cérebro do adolescente ainda está em formação e o consumo de bebidas alcoólicas interfere nas áreas ligadas à memória, atenção e controle de impulsos. "Isso pode deixar marcas duradouras: mais dificuldade de aprender, comportamento mais impulsivo e alterações de humor", diz.

"A mensagem é direta: álcool não é seguro na adolescência e vale proteger esse período com limites claros em casa e supervisão da venda e do uso", adiciona Olivia.

Práticas ilícitas

Clarice ressalta que o álcool não é a única substância ou prática ilícita à qual os adolescentes têm acesso. Eles também têm contato com o tabaco e as bets.

Segundo a pesquisa, 7,9% dos adolescentes de 14 a 17 anos já experimentaram tabaco alguma vez na vida, o que representa cerca de 1 milhão de jovens brasileiros. Desses, mais da metade (56%) relata uso de cigarros saborizados. Além disso, 37,6% dos fumantes adolescentes afirmam ter começado a fumar antes dos 14 anos.

Entre o público mais jovem, os cigarros eletrônicos (vapes) são um ponto de atenção. O Lenad aponta que 8,7% dos adolescentes de 14 a 17 anos fizeram uso de dispositivos eletrônicos para fumar (DEF) no último ano, uma taxa maior do que entre adultos (5,4%). A prevalência é maior entre meninos (7,3%) do que meninas (4,1%).

Entre aqueles que experimentaram esses dispositivos, 76,3% relataram uso no último ano, e 31,8% no último mês, o que indica uma alta taxa de conversão para uso regular. O levantamento também mostra que 86,3% dos usuários consideram o acesso aos dispositivos fácil ou muito fácil, apesar de sua venda ser proibida no Brasil.

No caso das bets, os dados indicam que, mesmo sendo proibidos para menores de 18 anos, cerca de 10,9% dos adolescentes brasileiros já participaram de algum tipo de jogo de apostas.

As apostas esportivas online dominam o cenário entre adolescentes. Mais de 70% dos que apostaram usaram plataformas digitais, muitas vezes por meio de sites e aplicativos estrangeiros, o que dificulta a fiscalização. O percentual de meninos que relataram já ter apostado é superior ao de meninas: 15,7% contra 6,3%.

As principais motivações relatadas pelos jovens foram:

Curiosidade: 37%;

Influência de amigos: 28%;

Ganhar dinheiro: 25%.

Entre os jovens que já apostaram, 2,2% apresentaram sinais de comportamento problemático. Ou seja, mostram dificuldade em parar de jogar, mentem sobre o hábito ou apostam valores elevados. O estudo observa que o envolvimento precoce com essa prática está associado a maior risco de endividamento, evasão escolar e sintomas de ansiedade e depressão.

Políticas públicas

Segundo Clarice, a principal forma de contornar a situação é por meio de políticas públicas. "Todas as melhores práticas e os órgãos de referência internacional concordam que, quando se trata de acesso de adolescentes, as estratégias não devem ser voltadas diretamente para eles, como, por exemplo, programas de prevenção em escolas, que são importantes, mas não suficientes."

No caso das bebidas, por exemplo, as políticas devem atingir os responsáveis por vender os produtos. "Se não houver uma política mais rígida contra, por exemplo, venda informal de 'litrão' na frente da escola ou contra venda de vape na banca de jornal da esquina da escola, não adianta o programa escolar ser maravilhoso. Tem que ter políticas de restrição de acesso ambiental", defende a pesquisadora.

O amigo de trabalho da americana que relata ter sido estuprada por um funcionário do hotel Blue Tree, que fica na Avenida Paulista, em São Paulo, disse em depoimento à Polícia Civil que membros da equipe do estabelecimento se recusaram a prestar assistência e afirmaram que "não podiam chamar a polícia". Em nota, a rede de hotéis alega que colabora com as investigações.

O caso aconteceu durante uma viagem a trabalho, em 27 de setembro de 2024. No último dia no País, a vítima, de 57 anos, não saiu com os colegas de empresa e ficou no hotel. Ela contou que um funcionário, de 19 anos, aproveitou-se do momento em que levou uma garrafa de vinho até o quarto e a estuprou. A investigação apontou que o rapaz ficou no quarto por nove minutos.

Segundo o depoimento do amigo da vítima, ele precisou pedir para que uma colega brasileira que o acompanhava acionasse a Polícia Militar (PM). Ele e a vítima não falam português. Em depoimento, a amiga brasileira confirmou que acionou a polícia depois da chegada ao hotel e que atuou como intérprete para os policiais.

"Os membros do staff continuaram tentando interferir, e a polícia os afastou. Eles identificaram o responsável, mas ele fugiu do local pouco antes da chegada da polícia", afirmou a testemunha à policia.

O suspeito não foi encontrado durante a fase de inquérito e apresentou defesa após denúncia do Ministério Público (MP) de São Paulo. Agora, o rapaz é réu pelo crime de estupro. A defesa do acusado alega que houve relação sexual consentida entre o rapaz e a americana.

Após a chegada da PM ao hotel, a vítima repassou as características do rapaz. Em depoimento, o policial que atendeu a ocorrência disse que solicitou à gerência do hotel para que "todos os funcionários fossem apresentados em uma sala de segurança".

"No entanto, apresentaram apenas três funcionários, nenhum deles sendo o autor, que havia deixado o local. [A vítima] conseguiu reconhecer o autor por meio de fotos apresentadas pela depoente que conseguiu com a gerência do hotel", relatou o PM.

Os amigos da vítima a acompanharam até o Instituto Médico Legal (IML) e a delegacia. Exames indicaram que a vítima sofreu conjunção carnal e constataram presença de sêmen na vagina e no ânus. Ela também teve escoriações nos braços e nas pernas.

'Devo chamar a polícia?'

Uma troca de mensagens por WhatsApp entre a vítima e o amigo americano contando sobre o estupro ocorreu às 20h25 daquela sexta-feira. Porém, com base no inquérito, a PM só foi acionada duas horas depois, às 22h26.

No contato com o amigo, a americana primeiro pergunta se ele está no hotel e, na sequência, relata o ocorrido. "Eu pedi jantar e desci. O garoto que me ajudou a voltar para cima me estuprou. Estou no meu quarto agora e muito abalada. Continuo tentando ligar para falar com o gerente, mas ninguém atende minhas chamadas. Devo chamar a polícia?", questionou.

O amigo respondeu que sim e que está indo até o hotel com a amiga brasileira. "Obrigada, estou com muito medo. Tentei ligar 'para baixo'. Eles não entendem inglês suficiente para saber o que está acontecendo", disse.

O que dizem as defesas

Procurada pelo Estadão, a defesa do acusado, comandada pelos advogados Gabriel Constantino e Luís Gabriel Vieira, afirmou em nota que não medirá esforços "para comprovar sua inocência e restabelecer a verdade dos fatos".

"A banca reafirma sua plena convicção na inocência de seu cliente, especialmente porque os elementos constantes dos autos demonstram a consensualidade dos fatos e revelam contradições significativas nos depoimentos da suposta vítima. A defesa repudia qualquer especulação ou julgamento antecipado do caso", informou.

Em nota, a direção do hotel Blue Tree informou que "sempre tem como prioridade o bem-estar e a segurança de seus hóspedes" e que "não compactua nem compactuará com qualquer conduta imprópria eventualmente praticada nos seus empreendimentos". A rede afirmou que colabora "integralmente com qualquer apuração ou investigação".

A Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil (SBNI) lançou um documento com novas recomendações para o diagnóstico e o cuidado de crianças com transtorno do espectro autista (TEA).

A versão anterior do documento era de 2021 e muitos estudos relacionados ao autismo foram publicados de lá para cá, explica Erasmo Casella, membro do Departamento Científico de Transtornos de Neurodesenvolvimento da SBNI e um dos autores da atualização. "O objetivo é tentar posicionar onde tem e onde não tem evidência", destaca.

Diagnóstico

O documento ressalta que não há marcador biológico para o autismo, ou seja, ele não pode ser detectado por exames laboratoriais. O diagnóstico depende da observação clínica e da análise do comportamento e do desenvolvimento da criança em diferentes contextos, e a SBNI recomenda que a investigação diagnóstica ocorra o quanto antes.

O diagnóstico pode ser feito a partir dos 14 a 16 meses de idade, com apoio de novas tecnologias de rastreio, como dispositivos de rastreamento visual. Nos Estados Unidos, os equipamentos foram recentemente aprovados pela Food and Drug Administration (FDA, agência similar à Anvisa).

O documento também amplia as recomendações de investigação genética, sugerindo o uso de microarranjo genômico (exame que permite detectar duplicações e perdas de segmentos de DNA) e, em alguns casos, sequenciamento completo do exoma (exame capaz de analisar as regiões do DNA codificadoras de proteínas e indicar mutações), quando houver suspeita clínica ou histórico familiar relevante.

Outra recomendação é o uso escala M-CHAT, um questionário utilizado para rastrear sinais precoces de autismo em crianças pequenas.

O teste é composto por perguntas que avaliam o comportamento da criança, como a forma como reage quando é chamada pelo nome e se gosta de brincar com outras pessoas. Entre as perguntas da escala estão questionamentos como:

"Se você apontar para algum objeto no quarto, o seu filho olha para esse objeto?"

"O seu filho aponta com o dedo para pedir algo ou para conseguir ajuda?"

"O seu filho fica muito incomodado com barulhos do dia a dia? (Por exemplo, seu filho grita ou chora ao ouvir barulhos como os de liquidificador ou de música alta?)"

No Brasil, a aplicação de protocolo para avaliação de riscos para o desenvolvimento psíquico das crianças é obrigatória pela Lei Federal nº 13.438/2017 e, em setembro deste ano, o Ministério da Saúde anunciou a recomendação de uso da M-CHAT para identificar sinais de autismo em crianças de 16 a 30 meses de idade em todas as unidades de saúde do País.

"Assim como a gente tem uma recomendação do calendário vacinal, que vacinas têm de ser dadas a partir de tantos meses, isso é uma recomendação para que nas primeiras consultas já se observe alguma alteração sobre crescimento e desenvolvimento. E, a partir de 16 meses de idade, se aplique esse protocolo, esse instrumento de rastreamento", disse o ministro Alexandre Padilha durante o anúncio da adoção sistemática do teste.

Telas e autism-like syndrome

O documento cita que a exposição precoce e intensa a telas, especialmente em crianças pequenas, pode levar ao aparecimento de sinais semelhantes aos do autismo, como atraso de fala, isolamento, falta de contato visual, irritabilidade e dificuldades de interação. Esse quadro é chamado no texto de "autism-like syndrome".

A SBNI, no entanto, ressalta que não há evidência de uma relação causal direta entre o uso de telas e o transtorno do espectro autista. Mas a falta de estímulos adequados pode contribuir para dificuldades comportamentais.

Medicações

O documento deixa claro que não existe medicamento capaz de tratar o autismo - apenas sintomas ou condições associadas. A recomendação é que o tratamento farmacológico dos quadros associados seja feito com cautela, sempre como complemento às intervenções terapêuticas e educacionais, e nunca como substituto dessas abordagens.

Segundo o texto, o uso de medicamentos pode ser indicado em casos específicos, como irritabilidade intensa, agressividade, hiperatividade, distúrbios do sono, ansiedade ou sintomas obsessivo-compulsivos, mas deve ser avaliado com cuidado caso a caso.

Entre os remédios citados estão os antipsicóticos atípicos risperidona (indicada para crianças a partir dos cinco anos de idade) e aripiprazol (a partir dos seis anos), os únicos com aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso por pessoas com autismo, especificamente no controle da irritabilidade e de comportamentos agressivos.

"Outros antipsicóticos podem ser necessários em casos de refratariedade clínica, embora sob uso off-label", diz o documento.

Sobre o uso de canabidiol (CBD) por pacientes com TEA, Casella destaca que a postura adotada é de cautela. Como não há evidências científicas suficientes sobre a eficácia da substância junto a esse público, a SBNI entende que o CBD não deve ser considerado parte das condutas terapêuticas baseadas em evidências, e que seu uso deve ser avaliado com extrema prudência.